China: faltam 37 milhões de mulheres

chinaO site Zenit.org (27/06/13) noticiou nesta quinta-feira que a partir de um relatório entregue pelo Instituto de Pesquisa Populacional dos EUA, sobre o tráfico de pessoas, foi concluído que  a China caiu na classificação mundial e se tornou um país de destino para o tráfico do sexo.

Ainda de acordo com o Departamento de Estado norte-americano, a política do filho único, adotada há 33 anos na China, é a principal causa do aumento do tráfico sexual e da prostituição no país.

A política do filho único tem forçado centenas de milhões de casais chineses a escolher entre uma menina e um menino, e a esmagadora maioria escolhe ter um filho do sexo masculino. As filhas costumam ser impedidas de nascer, vítimas do aborto seletivo.

Atualmente, existem 30 milhões de homens a mais do que mulheres na China. A política do filho único naquele país “deletou” pelo menos 37 milhões de meninas. É óbvio que a demanda de mulheres tenha feito explodir o fenômeno do tráfico sexual e da prostituição. Acontecem até raptos de mulheres das áreas rurais para as cidades. O crime organizado está “exportando” mulheres de outros países para a China. Mulheres da Rússia, da Europa, da África e das Américas foram raptadas, compradas, enganadas e levadas à força para a Ásia a fim de tentar preencher a lacuna de 37 milhões de mulheres em território chinês.

Fonte: http://www.zenit.org/pt/articles/china-faltam-37-milhoes-de-mulheres

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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