Segundo o site ACI, o Papa Francisco afirmou na quinta-feira, 6 de fevereiro, que as feiras internacionais podem ajudar a gerar uma economia global mais justa e humana, visando o bem comum e o desenvolvimento integral das pessoas.
Assim indicou o Santo Padre em seu discurso aos participantes da Cúpula Global da União de Feiras Internacionais (UFI), realizada de 5 a 7 de fevereiro em Roma.
“Como líder no setor de feiras e grandes exposições comerciais, vocês vieram aqui não apenas como profissionais da organização, mas porque, através de seu trabalho, procuram contribuir para uma economia global mais justa e humana”, disse Francisco em seu discurso, segundo informa a Sala de Imprensa do Vaticano.
“Em nosso mundo cada vez mais próximo, nos tornamos cada vez mais conscientes de que os diferentes aspectos de nossa vida e nossas atividades, incluindo as sociais, culturais e ecológicas, estão estritamente interligados”, continuou.
O Papa disse aos presentes que “no caso de sua área profissional, podemos ver que as feiras e exposições têm efeitos positivos não apenas nas economias regionais e mercados de trabalho, mas também oferecem oportunidades significativas para mostrar ao mundo inteiro a rica diversidade e beleza das culturas e ecossistemas locais”.
Em particular, disse o Papa Francisco, “as exposições internacionais contribuem para o crescimento de uma cultura do encontro, que reforça os laços de solidariedade e favorece o enriquecimento recíproco entre os membros da família humana. Portanto, o seu trabalho tem uma dimensão que o transcende”.
“Como serviço ao bem-comum, deve promover a inclusão, o cuidado da Casa comum e o desenvolvimento integral de indivíduos e povos”, afirmou. “Essas preocupações éticas não são secundárias, mas essenciais para a construção de uma economia em que os rendimentos financeiros não sejam a única variável para medir o sucesso”, acrescentou o Pontífice.
O Santo Padre pediu então que “as feiras que sustentam a economia do território, envolvam sua força de trabalho, valorizem e deem relevância para a cultura e respeitem escrupulosamente sua ecologia humana e ambiental; no final, terão mais sucesso e popularidade”.
Por fim, Francisco ressaltou que feiras e exposições internacionais sempre são capazes de “criar uma rede de boas relações humanas, capazes de durar além do evento”, para se colocar a “serviço do bem comum e do desenvolvimento integral”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
