Madre
Bárbara Maix foi beatificada nesse sábado em Porto Alegre
BRASÍLIA,
segunda-feira, 8 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil) saudou a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria pela
beatificação de sua fundadora, Madre Bárbara Maix, realizada nesse sábado em Porto Alegre (sul do
país).
No texto –
assinado pelo presidente do organismo, Dom Geraldo Lyrio Rocha, o
vice-presidente e o secretário-geral, Dom Luiz Soares Vieira e Dom Dimas Lara
Barbosa – o episcopado diz-se associar com “júbilo e alegria” à congregação
neste momento.
Segundo
recorda o texto da presidência da CNBB, Madre Bárbara Maix nasceu na Áustria,
em 1818, e foi expulsa da própria terra. Chegou ao Rio de Janeiro em 1849, onde
fundou uma congregação para cuidar dos mais fragilizados, empobrecidos e
necessitados.
“Reconhecendo
suas virtudes heróicas, a Igreja a apresenta aos homens e mulheres de hoje como
modelo e testemunha generosa de uma vida doada a serviço dos pobres em
fidelidade ao Reino de Deus e exemplo de quem mostrou com ações aquilo que
ensinou com palavras”, afirma a nota da CNBB.
Cerimônia
Cerca de 15
mil fiéis lotaram o ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, no
sábado, para a cerimônia de beatificação.
No início,
o núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, fez a leitura da
Carta Apostólica, comunicando a beatificação de Madre Bárbara Maix.
A cerimônia
foi presidida pelo arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings. O prefeito da
Congregação para a Causa dos Santos, Dom Angelo Amato, não pode vir por motivo
de saúde.
Apesar
disso, Dom Angelo Amato enviou a homilia, que foi lida pelo arcebispo de Porto
Alegre. Segundo o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Madre
Maix, apesar de sua origem vianense, “tornou-se praticamente brasileira
com os brasileiros”.
“Sua
figura não desapareceu na névoa do esquecimento, porque ela falou a língua
evangélica da caridade, uma língua compreendida por todos, grandes e pequenos,
cultos e ignorantes. É uma língua universal que atravessa os séculos”,
disse.