Unidade e não discórdia no Vaticano

O Secretário de Estado da Santa Sé, Cardeal Tarcisio Bertone, salesiano de D. Bosco, fiel ao Papa e à Igreja, garantiu que que durante estes dias em que o Papa encomendou a uma junta de cardeais uma investigação sobre documentos da Santa Sé filtrados à imprensa, reinou no Vaticano a “unidade” e a “coesão” da parte de todos os que servem a Igreja e o Santo Padre.

O Cardeal Bertone, disse ao canal italiano Rai1, que “o mais triste destes eventos e destes fatos foi a violação da privacidade do Santo Padre e de seus colaboradores mais próximos”,  mas que os últimos dias “não foram de discórdia mas sim de unidade” e “de força na fé e firme serenidade também nas decisões”.

Disse o Cardeal que “os ataques instrumentalizados sempre existiram” e citou como exemplo os tempos do Paulo VI, porém acrescentou que “desta vez, parece que os ataques são às vezes mais específicos e também, em certas ocasiões, mais ferozes, ferem mais e são melhor organizados”. “O Papa Beento XVI é um homem manso, de grande fé e de grande oração, que não se deixa intimidar pelos ataques de praticamente qualquer gênero e nem pelas duras incrustações de preconceitos”. Aqueles que “estão perto e trabalham ao seu lado, são sustentados por sua grande força moral”.

O Cardeal Bertone lembrou que o Papa  é “um homem que escuta a todos, que vai para frente fiel com a missão que recebeu de Cristo e sente o grande afeto das pessoas” e que em sua recente viagem a Milão o Papa “experimentou um afeto pleno da parte das pessoas que estão próximas a ele, dos jovens e das famílias com crianças”. (Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23728)

 A Igreja já tem dois mil anos, viu o sangue dos seus mártires sendo derramado em todos os séculos, em  abundância; e sabe que Deus lhe dá todo o tempo que precisa para levar a salvação a todos os povos. Por isso ela não se intimida e não tem medo de pregar “a verdade que salva” (cf. Cat. §851).

Mas, esta verdade incomoda a quem vive no pecado, nas trevas, e não suporta que a Luz de Cristo emitida pela Sua Igreja  brilhe no meio dessas trevas e denuncie sua miséria. Então, é preciso apagar essa “Luz que incomoda”. Por isso, o santo Vigário de Cristo na Terra é perseguido. A Igreja não se esquece que os seus trinta primeiros papas foram mártires. Mas, como disse Tertuliano (?220), esse sangue era “semente de novos cristãos”. Hoje não será diferente. Um santo Padre disse que quanto mais a Igreja é perseguida mais forte se torna; quanto mais é caluniada, mais se torna sábia; e quanto mais apanha mais cresce”. 

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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