Quanto mais escura é a noite, mais um fósforo aceso ilumina na escuridão. Isso nos faz pensar sobre a importância de cada um de manter a pequena chama da fé acesa nos momentos mais escuros de nossa existência e de nossos entes queridos.
Quando o Titanic afundou, e muitas pessoas conseguiram se salvar nos botes salva-vidas, foi um desespero. Imagine na madrugada gelada no mar do Norte, escuridão total, um pequeno bote a deriva no oceano, pessoas molhadas e amedrontadas, chocadas… Que luta!
As histórias contadas são as mais chocantes, gente chorando, gente rezando, gente passando mal de frio… Mas alguns tentavam manter a calma e fazer sobreviver a esperança. O tempo passava e o socorro não chegava; mas sabiam que pelos rádios havia tempo de pedir socorro ao continente.
E eis que no meio da escuridão surgiu uma pequenina luz no horizonte. Quando os náufragos viram aquela luz diminuta, quase um nada, foi um grito só: “estamos salvos!”. A esperança renasceu. Sabiam que era o navio do resgate que se aproximava na noite escura e gelada. Que alegria! Que gritos de júbilo! Todos choravam e se consolavam. Aos poucos a luz ia aumentando, era o navio da salvação.
Como é importante não deixar apagar a luz da fé, especialmente quando a escuridão da alma é intensa. Quanto mais escura se torna a noite, é sinal de que a aurora se aproxima. Mais vale acender um pequenino fósforo na noite escura do que ficar maldizendo a escuridão. Ele disse: “Eu sou a Luz do mundo”. Nunca deixe que ela se apague em seu coração. São Tiago nos ensina que apenas uma chama de um fósforo pode incendiar toda uma floresta; mas pode também acender muitas velas e candelabros apagados. Uma vela apagada se acende em outra que está acesa. Por isso, nunca mate a esperança, pois ela pode ser a única coisa que lhe resta na vida.