São Policarpo de Smyrna

 Foi
um discípulo e convertido por  São João,
o apóstolo e evangelista, amigo e  de
Santo Inácio da Antióquia

Foi bispo
de Smyrna ( moderna Izmir na Turquia). Muito reverenciando pelos cristãos como
um líder que o escolheram para representar o Papa Anicetus na questão da data
da celebração da Páscoa. O  Papa Anicetus
o admirava tanto que  pediu que ele
celebrasse a consagração em sua igreja. Uma das várias cartas escritas por
Policarpo foi preservada e ainda partes de outra que ele escreveu a Igreja de
Philippi, Macedonia. Aos  86 anos,
durante as perseguições do Imperador Marcos Aurélio foi preso. Ele pediu a
Santo Inácio que continuasse a construção das igrejas  que não havia podido terminar. Foi torturado
e martirizado para  renegar a sua fé e
como não o fizesse foi queimado vivo no Anfiteatro de Smyrna mas,
milagrosamente, as chamas não o atingiam e não o machucavam e ele continuar a
cantar hinos de louvor a Jesus. Impressionado com o acontecimento os guardas
chamaram um arqueiro para que ele perfurasse o santo com uma flecha. Ao ser
atingido o seu sangue apagou as chamas. Os guardas tentaram de novo acender a
pira mas sem sucesso.         

O procônsul
encarregado do martírio, furioso ordenou que fosse decapitado com uma adaga. O
atos do martírio de São Policarpo foram preservados e são considerados uma
vívida e completa descrição do martírio deste grande santo.

Morreu no
ano de 155 em Smyrna

É invocado
como  protetor das dores de ouvido e das
queimaduras..

Sua festa é
celebrada no dia 23 de fevereiro

 Em
sua carta para os Philippians ele diz:

 “Fique
firme e na sua conduta siga o exemplo do Senhor, firme e imutável em sua fé,
ame seu irmão, amando a cada um e a todos unidos na verdade e ajudando a cada
um com a bondade do Senhor Jesus, não desprezando a nenhum homem”.

 Parte
de uma carta descrevendo o martírio de São Policarpo:

Quando a
pira estava pronta Policarpo tirou suas roupas ficando só com as de baixo e ele
foi rodeado pelo material da pira. Quando tentaram prega-lo com pregos ele
disse: ” deixe-me que não fugirei. Aquele que me ama me dará forças para
resistir ao fogo e me dará forças para ficar quieto sem os seu  pregos para me penderem. Então eles não o
fixaram, mas apenas o amarraram. Olhando para o céu ele disse :
 “Senhor Deus, pai de seu amado filho Jesus, Deus dos anjos e de todas as
criaturas, poder de toda a criação, de todas as raças que vivem em sua vista,
eu vos abençou-O por me julgar digno deste dia, desta hora, de modo que em
companhia dos mártires eu irei  beber do
cálice de Cristo que  levantou-se de novo
da morte para a vida eterna  em corpo e
alma pelo  poder do Espírito Santo. Eu
Vos venero por todas estas coisas e glorifico o eterno príncipe dos céus Jesus,
Vosso amado Filho. Para a Vossa maior gloria e do Espírito Santo, Amem”.

Quando ele
disse Amem e terminou sua preces os guardas acenderam  a pira mas quando uma grande chama
levantou-se e alguns privilegiados 
puderam ver um estranho e maravilhoso acontecimento. Como um barco com
as velas ao vento,  a chama formava uma
cúpula em volta do corpo de Policarpo, cercado pelo fogo  seu corpo era como um pão que é tostado ou
ouro  ou prata branca  no calor no forno, mas não como uma carne
sendo queimada e seu rosto era de tranquilidade e paz. Uma suave flagrância
saia daquela pira como se fosse um incenso sendo queimado e não um corpo. O
odor era de uma doce fragrância de incenso dos mais caros e raros.

Segundo o
historiador  Euzébio, várias
testemunhas  foram convertidas por esse
milagre de São Policarpo e após sua morte, seu túmulo passou ser local de
veneração e peregrinação, e vários milagres são creditados a sua intercessão.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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