Sabe quem é a “alma da Igreja”? Bispo responde

Segundo o ACI (21/05/2021), no domingo, 23 de maio, a Igreja celebrou a festa de Pentecostes, a “grande festa do Espírito Santo, que foi enviado neste dia para renovar a face da terra, renovando todos os corações” e que é “a alma da Igreja”, disse dom Demetrio Fernández, bispo de Córdoba, Espanha.

O bispo explicou em sua carta semanal que o Espírito Santo, “a terceira pessoa de Deus Trindade, é o amor que une o Pai e o Filho”, “esse Espírito é aquele que converteu o caos inicial em cosmos, isto é, a mais absoluta desordem na mais preciosa harmonia sinfônica de Deus na criação”.

A carta recorda que Jesus Cristo revelou-se “como o Ungido de Deus, o Ungido pelo Espírito Santo”, o mesmo que gerou “no seio da Virgem Maria a união do Verbo com a carne humana” e conduziu “a vida de Jesus, levando-o ao deserto para derrotar o diabo”. O mesmo Espírito que “inspirou as palavras de Jesus, deu-lhe o poder dos milagres, levou-o a dar a vida na cruz e ressuscitou-o dos mortos”. Uma vez que Jesus Cristo subiu aos céus, cumpriu a sua promessa, e isso é celebrado porque “no dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos, reunidos em oração com Maria”.

O Bispo de Córdoba destacou que “o Espírito Santo é a alma da Igreja. Ele a conduz à verdade plena, como Jesus prometeu, a consola e a fortalece em meio às tribulações do mundo, e vai configurando a cada um dos seus filhos segundo o modelo de Cristo. Aqueles que se deixam mover pelo Espírito são filhos de Deus e herdeiros do céu”.

Dom Demetrio também especificou que “a festa de Pentecostes é o fruto maduro da Páscoa. Vem, Espírito Santo, e renova todas as coisas com o seu amor! É o Espírito Santo que foi derramado em nossos corações para que possamos experimentar que somos filhos de Deus e irmãos de todos os homens”.

O bispo de Córdoba assegurou também que o Espírito Santo é o “autor da nossa vida espiritual, da nossa vida segundo o Espírito. Faz-nos parecer a Jesus, infunde-nos com as suas virtudes e o seu estilo. O Espírito Santo nos enche de esperança e alegria. Faz-nos viver na graça de Deus, isto é, na amizade de Deus, que Cristo nos alcançou pela sua redenção”.

“As virtudes são animadas pelo Espírito em nossos corações. E os dons do Espírito Santo vêm para aperfeiçoar todo o organismo espiritual de nossas vidas. A festa de Pentecostes quer nos dar os frutos abundantes do Espírito: caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência, castidade”, assegurou.

Ele também destacou que “neste grande dia de Pentecostes celebramos o Dia da Ação Católica e do apostolado secular, porque “em Pentecostes iniciou-se a missão dos filhos da Igreja, particularmente dos leigos, de levar a seiva nova do Evangelho pelo mundo inteiro”.

Dom Demetrio pediu “que o Espírito Santo quebre as nossas cadeias, dissipe os nossos medos, nos abra à esperança da santidade plena e de um novo mundo. Não é uma utopia, é uma realidade que já aconteceu em Jesus e que ele estende a todos os seus discípulos”.

“A festa do Pentecostes é uma festa da Igreja, da comunidade, do apostolado, da renovação profunda da nossa vida pessoal e comunitária. Permitamos que o Espírito nos inunde com o seu amor e, assim, Ele renovará todas as coisas”, afirmou.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/sabe-quem-e-a-alma-da-igreja-bispo-responde-97568

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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