RIO DE JANEIRO, quarta-feira, 19 de outubro de 2011 (ZENIT.org)
– Considerando a repercussão negativa do artigo que escrevi sobre a
Jornada Mundial da Juventude 2013 no Rio de Janeiro, desejo esclarecer
os seguintes pontos.
1. Não foi a minha intenção em nenhum momento desse escrito
criticar a presidência da CNBB por quem nutro o devido respeito através
das pessoas do Emmo. Sr. Cardeal Raymundo Damasceno Assis, do Exmo. Dom
José Belisário da Silva e do Exmo. Dom Leonardo Ulrich Steiner.
2. Tampouco pretendi desmerecer o esforçado e dedicado trabalho
pastoral do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude,
o Exmo. Dom Eduardo Pinheiro da Silva, que está preparando a
peregrinação dos símbolos da JMJ, a Cruz e o ícone de Nossa Senhora, e
nem os seus assessores e equipe jovem que com ele se empenham nessa
imensa tarefa.
3. Assumo a total responsabilidade pelo artigo e peço o perdão
do Exmo. Dom Orani João Tempesta, Arcebispo da Arquidiocese de São
Sebastião do Rio de Janeiro, que tem recebido inúmeros comentários e
pedidos de esclarecimento sobre o referido artigo. Certamente isso
representou para ele um peso maior acrescentado ao imenso fardo já
presente sobre os seus ombros pelo governo dessa Arquidiocese e pela
responsabilidade adquirida com a vinda da JMJ para o Rio de Janeiro.
4. Ao escrever este artigo a minha intenção era informar sobre
as diversas instâncias organizadoras da JMJ 2013 e sobre os distintos
passos que estão sendo dados para a confecção da marca e dos demais
elementos que caracterizam esse evento jovem.
5. Sei que a realidade acima dita não foi expressa com a devida
prudência e propriedade e reconheço aqui o meu enorme erro no campo da
comunhão eclesial. Sei também que o reconhecimento e a retificação dos
erros pessoais cometidos na vida e na missão que me foi confiada
integram o dinamismo próprio do cristianismo.
6. Quero terminar essa retratação publica pedindo aos meus
irmãos no episcopado e a todos os jovens que estão se empenhando na
realização das etapas prévias da Jornada Mundial da Juventude no Brasil
inteiro o seu perdão fraterno.
7. Coloco-me nos braços de Nossa Senhora da Conceição Aparecida
para que Ela como Advogada nossa, Consoladora dos aflitos e Mãe da
Misericórdia obtenha-me as graças necessárias para converter todos os
momentos da minha vida no bem espiritual que Deus deseja: “Omnia in
bonum”.
***Dom Antonio Augusto Dias Duarte
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro