Qual é o objetivo do meu namoro?

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Uma ótima reflexão para quem quer viver um namoro verdadeiramente santo

Muitos jovens iniciam um namoro, mas dentro desse relacionamento não têm um objetivo certo, não encontram significado. Não conseguem nem mesmo responder simples perguntas como: “Por que de fato estão namorando?”, “O que querem com esse namoro?”, “Qual a finalidade desse relacionamento?”

Quando alguém inicia uma faculdade, ela pensa em se formar naquele curso que ela escolheu, essa será a sua meta. Vai buscar chegar lá. Existe nessa pessoa uma força que fará com que ela persevere até o fim, até conseguir o seu objetivo, que é se formar. Quando se inicia um namoro, tendo existido antes um tempo de conhecimento entre ambos, os dois trilharam um caminho para construir um amor duradouro, aprendendo a amar dia após dia, indo além dos sentimentos. Esse amor é o que os ajudará e dará forças para perseverarem até o fim, até conseguirem chegar ao objetivo final que é o matrimônio.

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O amor é a força que une. Mas muitos entendem mal o que é o amor, por isso muitos relacionamentos são frustrados. O amor vai muito além dos sentimentos e sensações, esses não podem ser confundidos com o amor em si:

“Se nós igualamos emoções e amor, concluímos que quando os sentimentos desaparecem, é porque o amor foi embora. Quando isso acontece, você ouve as pessoas dizendo coisas como: ‘Eu amo você. Eu só não me sinto mais apaixonado por você’. Se este é o caso, então essa pessoa nunca amou a outra em primeiro lugar. Elas estavam apaixonadas por suas próprias emoções” [1].

Existem muitos motivos errados que levam alguém a namorar e muitos caem nesses motivos; mas existe uma razão correta: o desejo de encontrar um esposo ou uma esposa. Para muitos de nós, devido à cultura “permissivista” em que muitos fomos formados, uma cultura também do “descarte”, isso pode parecer ultrapassado. Mas, no decurso da história, muitas culturas relacionaram o namoro ao casamento, então, ainda vale a pena considerar essa sabedoria.

A questão é:

“Se você não estiver namorando com os olhos voltados para o ‘para sempre’, você estará precisamente namorando para, eventualmente, terminar o namoro. Em outras palavras, é a prática do divórcio” [2].

Não diga: “Quero namorar para viver algo novo”. Mas, diga: “Quero namorar para encontrar o meu/minha esposo/esposa, o meu José/a minha Maria; para o ‘para sempre’”. Portanto, moças e rapazes, não podemos pensar em namorar querendo um relacionamento sem objetivo, sem o compromisso de construir um amor verdadeiro com aquela pessoa, um amor que dure para sempre.

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A construção desse amor verdadeiro demora. Não é da noite para o dia. O amor autêntico exige tempo. Se você pretende construir um amor duradouro, comece por uma longa amizade. Conheça o rapaz, a moça, fundamente as bases desse relacionamento. Seja paciente, porque o amor é paciente. É essa amizade que determinará se o rapaz ou a moça é alguém apto para o matrimônio. Se sim, começará então a etapa mais séria de comprometimento com essa pessoa.

Deus, você e a outra pessoa. No relacionamento, busque sempre em primeiro lugar uma amizade com Deus. Sem isso, você não conseguirá fazer o outro feliz. Não somos capazes de preencher o coração de alguém, sem antes estarmos preenchidos de Deus, porque é Ele mesmo quem vai preencher esse coração. Quando os corações de ambos estão voltados para Deus, eles se relacionam em Deus e se encontram em Deus.

Referências:

1. Evert, Jason; Evert, C. Como encontrar sua alma gêmea sem perder a sua. 21 segredos para as mulheres. São Paulo: Editora Canção Nova, 2014. 61 p.
2. Ibid., p. 62.

Fonte: http://pt.aleteia.org/2016/01/14/qual-e-o-objetivo-do-meu-namoro/

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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