O site Zenit publicou uma notícia nesta sexta-feira (15 de fevereiro de 2013) informando que o porta-voz do Vaticano, Pe. Frederico Lombardi, criticou o exagero dos jornalistas ao noticiar as possíveis divisões na Igreja, e pede aos profissionais descrição objetiva.
Segundo a notícia, Padre Lombardi durante o quinto briefing da semana com os jornalistas acreditados junto a Sala de Imprensa da Santa Sé, comentou a respeito da tendência de certas publicações sobre “tensões, luta de poder e conflito” e considerou como uma atitude que “na maioria dos casos vai além da realidade”, e que essas deformações dos meios de comunicação refletem o fenômeno do “Concílio real” contradizendo o “Concílio das mídias”, como descreveu o Papa Bento XVI no seu último encontro com o clero romano. Para o Pe. Lombardi é provável que nestas semanas a imprensa transmita uma imagem da Igreja “mais próxima da realidade”.
Ao ser questionado por um repórter sobre a possível influência do cardeal John Tong, primeiro cardeal chinês da história a participar de um conclave, Pe. Lombardi disse que esta presença reforça a “dimensão asiática” e “enriquece o colégio cardinalício”. O Cardeal Tong “é bem-vindo” e sua contribuição será escutada “com atenção”, mas não deve criar um “relevo específico sobre a relação entre a China e da Igreja”.
Algumas incógnitas surgiram sobre o destino da biblioteca do Santo Padre: dificilmente os volumes permanecerão no convento Mater Ecclesiae, onde Ratzinger vai estar depois de passar alguns dizem Castel Gandolfo, no entanto, “haverá uma doação significativa de livros importantes que o acompanham”. Permanecendo no Vaticano o ex-Pontífice pode conseguir qualquer livro que não esteja na biblioteca do mosteiro.
Sobre os documentos do Papa – que normalmente são embalados e transferidos para o Arquivo Secreto toda vez que um papa morre – desta vez serão divididos entre os documentos pessoais, que acompanharão Ratzinger em sua nova residência e os de trabalho, que terão outro destino.
Fonte: http://www.zenit.org/pt/articles/a-briga-dentro-da-curia-nao-corresponde-a-realidade