Pílula abortiva do dia seguinte aumenta as enfermidades de transmissão sexual

Nottingham,
17 Fev. 11 / 11:53 am (ACI) Um recente estudo de investigadores da Universidade de Nottingham (Reino Unido)
revela que a pílula abortiva do dia seguinte não só fracassou em diminuir o
número de gravidezes adolescentes, mas também está vinculada ao aumento de
Doenças sexualmente transmissíveis (ou DSTs) em menores de 16 anos.

Em declarações recolhidas pelo jornal britânico The Daily Telegraph, o
professor David Paton, um dos profissionais responsáveis pela investigação,
afirmou que “encontramos que a oferta gratuita da pílula do dia seguinte
não obteve o efeito desejado de reduzir as gravidezes de adolescentes, mas teve
a conseqüência desafortunada de aumentar as infecções de transmissão
sexual”.

A pílula do dia seguinte foi utilizada pelo governo britânico como parte de sua
estratégia contra gravidezes de adolescentes desde 1999.

Em seu estudo chamado “O impacto dos anticoncepcionais de emergência na
gravidez de adolescentes e DSTs”, os investigadores usaram dados das
autoridades inglesas para examinar o impacto do maior acesso à pílula do dia
seguinte por parte dos adolescentes britânicos.

Os cientistas compararam zonas do Reino Unido onde se implementou a
distribuição gratuita da pílula a adolescentes, com áreas nas que o plano
governamental ainda não tinha sido implantado.

Os resultados mostraram que em ambas as zonas o índice de gravidez em meninas
menores de 16 anos permanecia igual, entretanto as enfermidades de transmissão
sexual tinham aumentado em 12 por cento nas áreas onde a pílula era distribuída
gratuitamente.

Os cientistas acreditam que a causa deste fracasso radica em que o livre acesso
à pílula fomenta comportamentos sexuais de risco.

Por sua parte, Norman Wells, diretor da organização britânica pró-família Family
Education Trust, disse que as investigações em nível internacional
“falharam consistentemente em encontrar qualquer evidência de que os
anticoncepcionais de emergência obtenham uma redução nas taxas de gravidezes e
abortos”.

“Mas agora temos evidência que mostra que elas não só falham em fazer
qualquer bem, mas que de fato estão fazendo mal”, assinalou Wells.

A pílula do dia seguinte, também conhecida como “anticoncepção oral de
emergência” (AOE) é um fármaco cuja dose é 5 a 15 vezes maior que a dos
anticoncepcionais comuns. Esta não serve para curar nem prevenir enfermidade
alguma.

Ingerir as duas pastilhas sugeridas equivale a tomar 50 anticoncepcionais
juntos. Um de seus efeitos medicamente provados, embora negado pelos grupos
abortistas, é impedir a nidação ou implantação do óvulo fecundado ou embrião,
produzindo um aborto.
A Food and Drugs Adminstration (FDA) dos Estados Unidos, o organismo
governamental que garante a salubridade dos mantimentos e os remédios nesse
país, reconhece este efeito.

 

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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