Segundo o site ACI Digital, o Papa Francisco recebeu os membros do Conselho para um Capitalismo Inclusivo nesta segunda-feira, 11 de novembro, no Vaticano, e assinalou que “é necessário e urgente um sistema econômico justo, confiável e capaz de responder aos desafios mais radicais que a humanidade e o planeta estão enfrentando”.
“Encorajo-vos a perseverar no caminho da solidariedade generosa e a trabalhar para que as economias e as finanças retornem para uma abordagem ética que favoreça os seres humanos”, afirmou o Papa.
Além disso, o Pontífice agradeceu “por seu compromisso em promover uma economia mais justa e humana, de acordo com os princípios fundamentais da doutrina social da Igreja e levando em consideração a pessoa completa, bem como as gerações presentes e futuras”.
Nesse sentido, o Papa disse que sua presença “é um sinal de esperança”, porque “reconheceram as questões que nosso mundo é chamado a enfrentar e o imperativo de agir decisivamente para construir um mundo melhor”.
“Queridos amigos, estabeleceram o objetivo de estender as oportunidades e os benefícios de nosso sistema econômico a todos. Seus esforços nos recordam que aqueles que se dedicam à vida econômica e comercial estão chamados a servir ao bem comum ao tentar aumentar os bens deste mundo e fazê-los mais acessíveis a todos”, expressou o Papa.
O Santo Padre destacou que “não se trata simplesmente de ‘ter mais’, mas ‘ser mais’. O que é necessário é uma profunda renovação dos corações e mentes, para que a pessoa humana possa ser sempre colocada no centro da vida social, cultural e econômica”.
“Um capitalismo inclusivo, que não deixa ninguém para trás, que não descarta nenhum dos nossos irmãos e irmãs, é uma nobre aspiração, digna de seus melhores esforços”, indicou.
Finalmente, o Santo Padre assegurou que os acompanha com suas orações e concedeu “a bênção de Deus, fonte de sabedoria, fortaleza e de paz”.
O Conselho para o Capitalismo Inclusivo surgiu como resultado do “Fortune – Time Global Forum”, realizado em 2016, para trocar ideias “e criar uma economia mais humana e contribuir para a eliminação da pobreza em nível global”.
