Papa cita invasões em Brasília como exemplo de ‘debilitação da democracia’

Segundo o ACI (10/01/2023), o papa Francisco citou o Brasil junto com Haiti e Peru como exemplos de “debilitação da democracia” durante encontro com embaixadores junto à Santa Sé na segunda (9) no Vaticano.

O encontro faz parte dos tradicionais eventos que marcam o início do Ano Novo no Vaticano.

“Em muitas áreas, um sinal de debilitação da democracia é registado pelas crescentes polarizações políticas e sociais, que não ajudam a resolver os problemas urgentes dos cidadãos’, disse o papa em seu discurso. “Penso nas várias crises políticas em diversos países do continente americano, com a sua carga de tensões e formas de violência que exacerbam os conflitos sociais. De modo especial, penso no que aconteceu recentemente no Peru bem como, nestas últimas horas, no Brasil e na situação preocupante do Haiti, onde estão finalmente a ser dados alguns passos para enfrentar a crise política que se arrasta já há tempos. Sempre é preciso superar as lógicas parciais e trabalhar pela construção do bem comum”.

A menção ocorre um dia após manifestantes invadirem e vandalizarem as sedes dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) em Brasília na tarde de domingo (8).

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/papa-cita-invasoes-em-brasilia-como-exemplo-de-debilitacao-da-democracia-30694

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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