Pandemia altera celebrações da Quarta-Feira de Cinzas no Santuário Nacional de Aparecida

Segundo o ACI (12/02/2021), devido à pandemia de Covid-19, as celebrações de Quarta-feira de Cinzas no Santuário Nacional de Aparecida (SP) se adaptarão às exigências sanitárias e seguirão as orientações do Vaticano.

Neste ano, a fim de evitar a infecção por coronavírus, o Vaticano determinou mudanças no rito de imposição das cinzas. Para a colocação das cinzas na cabeça dos fiéis, os sacerdotes devem higienizar as mãos antes do rito e utilizar máscara de proteção. Ao contrário de anos anteriores, nada será dito durante a distribuição do sinal.

Habitualmente, o rito dispõe que o padre, ao impor as cinzas sobre a cabeça dos fiéis diga: “Convertei-vos e crede no Evangelho”, ou “Lembra-te que és pó e ao pó retornarás”. Desta vez, uma das frases será dita apenas uma única vez, de modo geral, no altar, longe dos fiéis.

No Santuário de Aparecida, tais orientações serão seguidas em todas as celebrações, isto é, às 6h45, 9h, 12h e 16h. Em todas, haverá o rito de imposição das cinzas.

A principal Missa do dia acontecerá às 9h e será presidida pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes.

A participação dos fiéis nas missas está condicionada à capacidade máxima da Basílica neste período, limitada a até mil pessoas. O acesso acontece próximo à Capela da Ressurreição, na Esplanada João Paulo II. No local, será realizada a aferição de temperatura corporal e higienização das mãos. O uso de máscaras é obrigatório em todo o território do Santuário.

As confissões, costumeiramente procuradas pelos católicos durante o período quaresmal, estão acontecendo no Santuário de forma comunitária. Na Quarta-Feira de Cinzas, os ritos acontecem nas capelas do subsolo da Basílica às 10h30, 11h, 14h30 e 15h. O acesso também é controlado e condicionado à capacidade do espaço.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/pandemia-altera-celebracoes-da-quarta-feira-de-cinzas-no-santuario-nacional-de-aparecida-72544

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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