Os santos que abalaram o mundo – Parte 1

René Fülöp
– Miller

“Uma Filosofia superficial inclina o
pensamento do homem para o ateísmo, mas uma filosofia profunda conduz as mentes
humanas à religião.” Assim escrevia Lorde Bacon, cuja obra marca uma mudança
decisiva na história do pensamento ocidental, a mudança da Idade Média com sua
aceitação do dogma e da doutrina para a era moderna da prova científica e da
experimentação.

Os grandes filósofos precursores do
racionalismo do século XVIII eram bastante humildes para reconhecer os limites
da experiência perceptiva. Curvavam-se respeitosos e reverentes diante das
coisas para além da esfera da investigação racional.

 Pedro Bayle, com sua filosofia
céptica, forneceu as bases do racionalismo esclarecido, mas admitia francamente
que a razão basta quando muito para revelar erros e não para descobrir
verdades. João Locke, o primeiro grande empírico britânico, fundador duma
filosofia do “senso comum”, via contudo na razão apenas uma “função de
revelação” e lembrava a seus leitores “quão restrito é o domínio, simplesmente
um ponto, um quase nada, que nossos pensamentos podem abranger, em comparação
com a vasta extensão que transcende nossas faculdades de pensar”.

Alexandre
Pope, o poeta desta nova tendência filosófica, sugeriu, com delicioso sarcasmo,
que deveríamos – desde que é razoável principiar duvidando de todas as coisas –
reservar a força principal de nossa dúvida para duvidar da própria razão,
aquela força que se aventura a provar as coisas de que devemos duvidar.

Foi uma
verdadeira ditadura da razão empírica que usurpou o poder, no correr do século
XVIII. Declarou, com autoritarismo arbitrário, que os resultados da percepção
sensorial eram a única forma segura de verdade. Tudo quanto estivesse fora do
reino dos cinco sentidos, tudo quanto excedesse os poderes humanos da
compreensão racional, era estigmatizada como herético. O universo incluindo o
homem e todos os assuntos intelectuais e espirituais do homem – assumiu o
aspecto dum reino totalitário governado pela razão, por meio duma administração
de pesos e medidas de leis mecânicas da natureza.

Os
cientistas do século XVII estavam preparados para completar as bases desta
arrogante regra da razão. Eles próprios foram ainda capazes de visualizar as
leis da natureza em harmonia com um plano divino de criação; para eles, saber e
fé não tinham entrado em choque. João Kepler, por exemplo, o descobridor das
três importantes leis do movimento planetário, sentira-se tão certo da presença
de Deus no universo, como em sua própria alma. Sir Isaac Newton não admitia que
a idéia da gravitação universal, por ele concebida, pudesse estar em conflito
com sua fé em Deus. Renato Descartes – o primeiro a proclamar a supremacia
universal da razão, o pensador que postulou a dúvida como o começo da busca
humana da verdade e procura explicar em termos mecânicos os movimentos das
estrelas e a pulsação do coração do homem e do animal – estava contudo
preparado para reconhecer Deus como a mais firme e a mais perfeita realidade,
como a causa primeira e mais geral de todos os fenômenos. Blaise Pascal, a quem
as matemáticas e a física devem a descoberta de princípios e leis de
fundamental importância, combinou seu conhecimento das leis da natureza com sua
fé nas leis de Deus. O mesmo é verdade, no que se refere a Leibniz, o homem por
intermédio de cuja obra a biologia progrediu até a posição duma ciência exata.
E até mesmo Voltaire o grande-pensador do século XVIII, escreveu como
derradeira confissão: “Morro adorando a Deus”.

Depois a
Revolução Francesa sentiu-se designada para depor Deus, como havia deposto os
Bourbons. Pedro Gaspar Chaumette, procurador da Comuna de Paris, prestou
homenagem à nova “Deusa Razão”, em discurso proferido em 10 de novembro de
1973, na catedral de Notre-Dame. “A fé tem que ceder lugar à razão”, disse ele
“O povo de Paris reuniu-se neste templo gótico, em que a voz do erro por tanto
tempo ressoou, e onde hoje, pela primeira vez, as trombetas da verdade estão
soando. Abaixo os padres! Não mais deuses, senão aqueles que a natureza nos
oferece!” E na Convenção o cidadão Jacques Duport exclamou dramaticamente:
“Natureza e Razão – são estes os meus deuses!”

 

A
sistematização racionalista de todos os fenômenos da vida e da natureza,
característica da ilustração do século XVIII, foi levada ao extremo pelas
tendências materialistas e positivistas do século XIX. Cada nova conquista da
ciência era superiormente encarada pelos agentes e propagandistas do
racionalismo como mais um simples passo na direção do estabelecimento final de
um Terceiro Reich universal de verdade empírica. O homem – sua consciência e
sua alma – foi reduzido a um complexo de reações mecânicas, fisiológicas,
bioquímicas, reflexo-lógicas, psicanalíticas ou lá que sejam. Os Valores
culturais era olhados exclusivamente como o produto de uma interação mecânica
de causa e efeito. Ética, arte, ideais, humanitários, todo o curso, enfim, da
história humana, era concebido como sujeito às leis da “física social”, da
“biologia social”, do “princípio de seleção”, da “sobrevivência do mais apto” e
do “materialismo histórico”. Todos os fenômenos supra-sensíveis, que não
estivessem em acordo com esta concepção mecanicista de um mundo. A fé era
sabotagem contra a razão onipotente a religião um “ópio para o povo” ou o
“regresso ao primitivismo infantil”; a idéia de Deus era simplesmente um
sintoma de “desordens funcionais do cérebro.”

Os
espíritos criadores desta era, porém, os poetas e artistas, os que deviam pouco
à razão e tudo à graça, recusaram submeter-se à ditadura da razão. Dante,
Petrarca, Miguel Ângelo, Dürer, El Greco, e Bach haviam feito, continuaram a
professar sua fé em Deus e na verdade maior das certezas supra-sensíveis.

“Só Vós
podeis inspirar-se, escrevia Beethoven em seu diário, “Vós, meu Deus, minha
salvação, meu rochedo, meu tudo; em Vós somente porei minha confiança.”     Balzac e Baudelaire rejeitaram com soberano
desprezo a mesquinha vara da razão e reafirmaram a suprema realidade da fé.
Feodor, Dostoievski, Nicolau Gogol, Francis Thompson, Gerard Manley Hopkins, –
todos estes derivam a força de sua criação poética de sua crença em Deus. Até
mesmo o céptico Heine escreveu, num pós-escrito ao seu Romanceiro: “Sim, voltei
a Deus. Sou o filho pródigo… A nostalgia do céu me dominou.” Confessou: “Há,
afinal de tudo, uma centelha divina em cada alma humana.”

Van Gogh,
depois de passar toda a vida pintando camponeses, macieiras e girassóis,
confessou, das profundezas de sua convicção religiosa que, se lhe tivesse sido
dado fazê-lo, gostaria de ter pintado as figuras dos santos. “Ter-se-iam
transformado em homens e mulheres semelhantes aos primeiros cristãos.”

“Estou
quite com a vida”, disse Strindberg, num balanço final,  “e o saldo mostra que a palavra de Deus é a
Única certa.” Paulo Claudel, finalmente referiu-se à poesia como uma forma de
oração pois na sua pureza é criação divina e dá testemunho perante Deus. Poesia
e oração são apenas duas expressões de um único anseio da alma humana.

Entretanto,
mesmo dentro das fileiras do exército da razão foram percebidos sintomas,
freqüentemente crescentes, de baixo moral e falta de disciplina. Houve bom
número de mornos partidários, irresolutos, profanos, derrotistas. A linguagem
de Schopenhauer foi a de um traidor e desertor. Falava da razão, dizendo ser
ela “uma função parcial do pensamento” e insistia na afirmação de que “a esfera
de existência própria do espírito humano” jaz para além do domínio dos
sentidos. “O mundo físico não é mãe, mas simplesmente a ama do espírito vivo de
Deus dentro de nós”.

O golpe
mais fatal contra a ditadura da razão, porém, foi preparado dentro de um
sacrário íntimo do próprio racionalismo, isto é, nos laboratórios e
observatórios, onde a ciência exata, comissionada pela razão, estava ocupada na
tentativa de provar com escalas e balanças, tábuas e fórmulas, que as leis
mecânicas da natureza são universalmente válidas. À medida que os métodos de
investigação se tornavam mais e mais refinados, os resultados por eles
produzidos se revelaram mais e mais incompreensíveis, em termos puramente racionais.
O físico austríaco Ernst Mach viu-se obrigado a afirmar que um exame crítico
dos dogmas filosóficos da “ilustração” não podia encontrar neles outra coisa
senão uma nova mitologia concebida em termos mecânicos. Exprimiu suas dúvidas
quanto à aplicabilidade da razão no domínio da ciência natural e escreveu:
“Quando pensamos ter logrado êxito na compreensão dum processo, o que aconteceu
de fato foi ligarmos incompreensibilidades desconhecidas e
incompreensibilidades conhecidas”.

Mas se a
razão desiludiu o homem quando este contemplou o universo estelar, domínio do
infinitamente grande, não menos o desiludiu no domínio do infinitamente
pequeno, na região das entidades mais minúsculas, mal discerníveis pelos mais
poderoso microscópio. No mundo das moléculas e dos átomos, verificou-se que o
método da razão de pesar de medir e de formular leis naturais, não era mais
aplicável, a muitos respeitos.

Quanto mais
avançava a biologia, mais impossível achavam os biologistas reduzir a uma
fórmula racional a vida até mesmo das plantas mais minúsculas. Eram obrigados a
constatar que “o Newton da folha de erva ainda não aparecera e jamais
apareceria.”

A profecia
materialista do que o fim do século XIX veria o fim das crenças religiosas
reduzira-se a zero. A profecia de Lorde Bacon de que “uma filosofia profunda
conduz as mentes humanas à religião” revelava-se verdadeira.

O filósofo
e psicólogo americano William James foi também o primeiro a chegar à conclusão
de que os fundamentos do espírito de religião não são incompatíveis com a
ciência moderna e seus métodos de pensar. Como verdadeiro campeão duma crítica
sem preconceitos, sustentou o direito do homem, e até mesmo sua necessidade de
crer. Assim sua filosofia tornou-se a carta duma tendência liberal e livre de
pensamento que manteve a luta contra os preconceitos da razão dogmática. Durante um século a fé estivera
enclausurada no campo de concentração do materialismo racionalista. Descera ao
subsolo e continuara a trabalhar nos domínios da poesia e do pensamento romântico,
mas agora-graças a James-era libertada e restaurada em todos os seus direitos e
honras.

E então – pouco
mais de um século e um quarto depois que a Revolução Francesa havia
estabelecido a ditadura da razão, com seu objetivo do domínio universal – outra
revolução francesa explodia – desta vez uma revolução de pensamento. Nova
tendência filosófica, sob a influência e liderança de Emílio Boutroux e
Henrique Bérgson, começou a minar a regra absoluta do racionalismo e a lutar
pela restauração da validez das verdades metafísicas. Com William James, as
verdades metafísicas tinham gozado de iguais direitos às verdades da razão e da
percepção sensível, mas agora eram restauradas em sua antiga posição de poder
soberano. Deus, a quem a Convenção Nacional havia exilado, podia voltar à
França.

À luz desta
nova filosofia, Deus aparecia como uma “raison profonde”; o espírito que é o
universo era a “action suprême”; a fé em Deus significava conhecimento do “acte
de vivre”; a experiência mística constituía uma participação na “nature
fondamentale”  e os esforços éticos do
homem significavam uma “restitution de Dieu dans la nature”.

A doutrina
anti-religiosa do racionalismo e da ilustração partira da França, na sua
correria pela conquista do mundo. A mesma coisa fez a nova tendência da
filosofia pró-religiosa.

Foi dotada
duma base científica quando os resultados da pesquisa moderna tornaram possível
reconhecer, para além dos limites da observação física, um princípio espiritual
como o primeiro motor de toda a criação.

Kant
afirmava que era seu dever “abandonar o saber para dar lugar à fé.” Mas em
contraste com ele, que assim estipulava radical separação entre ciência e
religião, número sempre crescente de importantes físicos, astrofísicos,
matemáticos e biologistas é agora de opinião que ciência e religião não são
somente inimigos uma da outra, mas constituem na sua íntima inter-relação um
quadro completo do mundo.

Estes
cientistas modernos pensam de novo-como fizeram seus grandes precursores
Kepler, Newton, Pascal-a respeito do Criador e da Criação, da lei física e da
imanência divina, dos “dados sensoriais” e dos “dados de valor”, como uma
entidade harmônica. Apoiados por suas penetrantes investigações científicas,
proclamam não somente suas descobertas factuais, mas também a validade eterna
da verdade da fé.

“Com
espantosa rapidez, dentro dos passados vinte anos o homem estendeu sua visão”,
escreveu o grande físico americano Roberto Andrews Millikan.

“Lançou o
olhar para o íntimo do átomo, corpo com a milionésima parte do diâmetro duma
cabeça de alfinete, e descobriu um núcleo infinitamente menor. Lançou depois
o  olhar para dentro deste núcleo e
observou o entrejogo da irradiação sobres os elétrons, ao mesmo tempo dentro do
núcleo e fora dele, e por toda parte encontrou maravilhosa ordem e
sistematização. Mais uma vez o homem voltou seu microscópio sobre a célula viva
e achou-a mesmo mais complexa do que o átomo, com muitas partes, cada uma
exercendo sua função necessária à vida do todo. É mais uma vez, voltou a ser grande
telescópio para a nébula espiral, distante um milhão de anos-luz, e ali também
encontrou sistema e ordem.”

Considerando
tudo isto, Millikan exclamou: “Haverá ainda alguém que fale a respeito do
materialismo da ciência? Pelo contrário, o cientista se ajunta ao salmista de
mil anos passados, ao testemunhar, reverentemente, que os Céus proclamam a
glória de Deus e o firmamento manifesta a Sua obra. O Deus da Ciência e o
espírito da ordem racional e do desenvolvimento ordenado, o fator integrante no
mundo dos átomos, do éter, das idéias, dos deveres e da inteligência.”

Millikan,
que investigou o poder penetrante dos raios cósmicos, que conseguiu isolar os
elétrons e medir-lhe a carga, concluiu, baseado nas suas descobertas
científicas, que “há uma inter-relação, uma unidade, uma unicidade, em toda
natureza e que, todavia, é ainda um mistério maravilhoso… A moderna ciência
da realidade” escreveu Millikan, “está pouco a pouco aprendendo a caminhar
humildemente com seu Deus, e ao aprender esta lição, está contribuindo de algum
modo para a religião.”

Sir Artur
Stanley Eddington, um dos principais astrofísicos ingleses  dos tempos modernos, derivou de suas
pesquisas sobre o movimento das estrelas, da evolução estelar e da
relatividade, a conclusão de que uma investigação puramente física da natureza
é limitada e necessita ser complementada por observações dum ponto de vista
religioso.

“O objetivo
da ciência”, escreveu Eddington, “até onde alcança sua esfera de ação, é
descobrir a estrutura fundamental subjacente ao mundo; mas a ciência tem também
de explicar, se puder, ou mesmo humildemente aceitar, o fato de que deste mundo
ergueram-se espíritos capazes de transmudar a mera estrutura na riqueza de
nossa experiência. Se o mundo espiritual tem sido transmudado por uma cor
religiosa para algo além do que está implícito em suas meras qualidades
exteriores, pode ser permitido asseverar com igual convicção que isto não é uma
interpretação errada, mas a ação dum elemento divino na natureza humana”. Nas
suas famosas conferências em Gifford, Eddington chegou à derradeira conclusão:
“Dond Dieu Existe!”.

A frase de
Galileu de que a natureza é um documento escrito na linguagem das matemáticas
foi aceita, por todos os séculos passados, como um axioma das ciências “clássicas”
da natureza. Matemáticos modernos, depois de terem estudado todas as sutilezas
sintáticas e gramaticais desse idioma espiritual da natureza, dão às
matemáticas a denominação de “linguagem da divindade”.

Sir James
Hopwood Jeans, o astrônomo e físico inglês, é de opinião que o mundo universo é
governado por leis matemáticas, inventadas e aplicadas por Deus. À concepção do
universo, que Jeans derivou de suas pesquisas na cosmogonia e na dinâmica
estelar, revela a mesquinha inadequação da idéia “esclarecida” de um
universo-mecanismo de relógio e designar-lhe o lugar devido na pilha de
ferro-velho dos pensamentos fora de uso.

“O
universo”, escreveu Jeans, “começa a assemelhar-se mais a um grande pensamento
do que a uma grande máquina. O pensamento não aparece mais como um intruso
ocasional no reino da matéria; estamos começando a suspeitar que, pelo
contrário, devemos aclamá-lo como o criador e governador do reino da
matéria-não, sem dúvida, nossos pensamentos individuais, mas o pensamento no
qual os átomos, dos quais nossos pensamentos individuais brotaram, existe como
pensamento”.

Deus é a
verdade derradeira da ciência moderna – quer se relacione ela com a extrema
pequenez dos elétrons, quer com a grandeza extrema do universo.

Graças às
descobertas da ciência moderna, Deus voltou ao universo e dirige de novo os
movimentos dos astros, a velocidade da luz, os giros de átomos e elétrons, bem
como a sorte das almas individuais e o destino dos povos. E as leis de acordo
com as quais Ele assim age são valores eternos – para toda a criação e para
cada homem individualmente.

“No
universo”, escreveu Alfredo North Whitehead, o eminente filósofo contemporâneo
e professor de matemáticas aplicadas, “há uma unidade gozando de valor e, por
sua eminência, repartindo valor, Chamamos a esta unidade Deus. Deus é aquele
por meio do qual existe importância, valor e ideal para além do real; Ele é
Aquele que mantém a mira diante da experiência viva… O universo exibe uma
criatividade com infinita liberdade, e um reino de formas com infinitas
possibilidades; mas esta criatividade e estas formas são inteiramente
impotentes para apartar a realidade da completa harmonia ideal, que é Deus.”

Tais pontos
de vista marcam o matemático Whitehead como um grande filósofo de orientação
religiosa. “É a intuição teológica da religião”, escreveu ele, “que dá à nossa
visão da natureza a necessária completação. O caráter peculiar da verdade
religiosa é a sua relação explícita com os valores. Traz para dentro de nossa
consciência aquele lado permanente do universo pelo qual podemos
interessar-nos (…).

“Mas os
valores tem paixão pela realização no mundo da ação e quando, por meio do
processo criativo, entram neste mundo, dotam o momento transitório com a
significação do permanente. Separada da visão religiosa, a vida humana é apenas
um clarão de prazeres ocasionais, iluminando uma massa de cor e de miséria, uma
bagatela de experiência passageira (…).

“Quando
consideramos o que a religião é para a humanidade, e o que a ciência é, não
haverá exagero em dizer que o futuro curso da História depende da decisão desta
geração no que tange às relações entre elas. Temos aqui as duas forças gerais
mais poderosas que influenciam o homem, a força de nossas intuições religiosas
e a força do nosso impulso para a observação acurada e a dedução lógica. Há
verdades mais amplas e perspectivas mais belas dentro das quais será encontrada
uma reconciliação duma religião mais profunda e duma ciência mais sutil.”

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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