Segundo o ACI (09/11/2021), o arcebispo de Ribeirão Preto (SP), dom Moacir Silva, revogou a dispensa ao preceito dominical que havia instaurado por causa da pandemia de covid-19. Em decreto publicado no dia 7 de novembro, o arcebispo também afirmou que não há mais limite de capacidade para os locais de celebração.
Segundo dom Moacir, a decisão foi tomada “considerando que no estado de São Paulo a vacinação [contra covid-19] atingiu o nível de 70% da população” e que “os índices de internação e infecção da covid-19 reduziram em nossa região”.
Por isso, decretou que “os locais de celebração já podem ser ocupados com 100% da capacidade”, que “a obrigação do preceito dominical que foi suspenso devido a pandemia volta ao normal” e que “as reuniões e os encontros retornam à presencialidade”.
Além disso, o bispo determinou que os fiéis podem voltar a forma fila para receber a Eucaristia e que “a comunhão sob as duas espécies fica reservada ao presidente da celebração e aos concelebrantes”. Dom Moacir afirmou ainda que “os padre podem administrar o sacramento da Unção dos Enfermos nas casas”, mas para ir a “hospitais e clínicas de idosos, depende da autorização dos responsáveis”.
O arcebispo de Ribeirão Preto pediu que, “onde possível, mantenha uma missa transmitida em vista do bem espiritual dos doentes e idosos”. Por fim, afirmou que ainda é obrigatório o uso de máscara e álcool em gel em todas as atividades.
A dispensa do preceito dominical foi adotada por bispos de diferentes dioceses brasileiras por causa das medidas sanitárias impostas devido à pandemia de covid-19, como o isolamento social. No início da pandemia, as celebrações com a presença de fiéis chegaram a ser suspensas em algumas localidades e, após o retorno, muitos lugares tiveram que reduzir a capacidade de presença dos fiéis, a fim de manter o distanciamento social dentro das igrejas.
No dia 4 de novembro, o bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ), dom Luiz Henrique da Silva Brito, também já havia revogado a dispensa do preceito dominical dada devido à pandemia. Na ocasião afirmou que ainda era necessário seguir “as orientações das autoridades civis referentes as medidas sanitárias”, mas convocou os fiéis a voltar “com alegria à Santa Eucaristia”.
