23 de março de 2010 (Notícias Pró-Família) – Introdução: Poucos dias antes de sua morte, o Pe. Paul Marx voltou ao assunto que tantas vezes o ocupava durante suas longas décadas como missionário pró-vida – isto é, a grande encíclica Humanae Vitae. Ele enviou este curto artigo, em que ele enfatiza a exatidão das predições do Papa Paulo VI acerca do que ocorreria se a contracepção se tornasse predominante na sociedade. Disponibilizamos agora porque contém verdades eternas e também para honrar nosso fundador e presidente de longa data, o Pe. Marx, que foi para o Pai.
Steven W. Mosher, Instituto de Pesquisa Populacional
Profecias da Humanae Vitae
Padre Paul Marx, OSB
Em 25 de julho de 1968, a Humanae Vitae do Papa Paulo VI reafirmou o ensino católico sobre a vida, o amor e a sexualidade humana. Nesse documento, ele enumerou as conseqüências da vida vivida fora do ensino católico.
Ele predisse que:
1. A contracepção levaria à infidelidade conjugal.
2. A prática da contracepção levaria a uma “redução geral da moralidade”.
3. A contracepção levaria os homens a parar de respeitar as mulheres em sua totalidade e faria com que tratassem as mulheres como “meros instrumentos de prazer egoísta”, em vez de companheiras amadas.
4. E finalmente, a aceitação generalizada da contracepção entre os casais levaria a uma imposição em massa da contracepção por parte de governos inescrupulosos.
Em outras palavras, o Papa Paulo VI predisse que a contracepção se expandiria de “uma escolha de estilo de vida” para uma arma de destruição em massa. Quem confirmou de forma assustadora essa profecia foram os programas de controle populacional, os programas coercivos de esterilização, cotas de redução de fertilidade e a promoção do aborto literalmente em todos os cantos do mundo.
A destruição que a contracepção provoca na integridade do ato conjugal – como unitivo e procriativo – tem conseqüências horrendas para a sociedade e para nossas almas. A contracepção, em outras palavras, é rejeitar a visão de Deus acerca da realidade. É uma separação imposta na esfera mais íntima da comunhão conhecida ao homem fora do Santo Sacramento da Missa. É um veneno degradante que definha a vida e o amor no casamento e na sociedade.
Ao quebrar a conexão natural e divinamente ordenada entre sexo e procriação, as mulheres e os homens – mas especialmente os homens – querem focalizar nas possibilidades hedonistas do sexo. As pessoas querem parar de ver o sexo como algo que é intrinsecamente ligado à nova vida e ao sacramento do casamento.
Alguém duvida de que é nessa situação em que estamos hoje?