O Sacrifício da Missa – Parte 3

Se, por nossos primeiros
pais, encontramos a desgraça, a morte eterna, o sofrimento, a separação de Deus
e a inclinação ao mal (concupiscência), por Cristo, nos tornamos salvos. “Como
efeito, todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus, e são
justificados gratuitamente por Sua graça; tal é a obra da Redenção, realizada em Jesus Cristo. Deus
O destinou para ser, pelo Seu Sangue, vítima de propiciação mediante a fé.” (Rm
3,23-25)

Jesus, o Messias prometido e
preparado no seio do Povo de Israel, viria, essencialmente, para morrer pelos
nossos pecados. Na Cruz, se ofereceu por todos nós, sendo que éramos injustos e
pecadores. Não merecíamos essa salvação, mas Deus enviou a Cristo por amor e
misericórdia. “Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo a seu tempo
morreu pelos ímpios. Em rigor, a gente aceitaria morrer por um justo, por um
homem de bem quiçá se consentiria em morrer. Mas eis aqui uma prova brilhante de amor
de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós (…)
Quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de Seu Filho.”
(Rm 5,6-8.10a) “Porque aprouve a Deus fazer habitar nele toda a plenitude, e
por Seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio
daquele que, ao preço do próprio Sangue na Cruz, restabeleceu a paz a tudo
quanto existe na terra e nos céus.” (Cl 1,19-20)

Em Jesus Cristo, temos a paz com Deus, e voltamos ao estado em que
vivíamos antes do pecado original, eis que ele está definitivamente pago. “Por
este motivo, o Pai Celestial, o Pai de Misericórdia e Deus Todo Poderoso e Todo
Consolo, enviou aos homens, quando chegou aquela ditosa plenitude do tempo,
Jesus Cristo, Seu Filho Manifestado e Prometido a muitos santos Padres antes da
lei, e em seu tempo, para que redimisse os Judeus que viviam na Lei, e aos
gentios que não aspiravam a santidade a conseguissem e para que todos
recebessem a adoção de filhos. A seu filho, Deus nomeou como Reconciliador de
nossos pecados, mediante a fé em sua paixão, e não somente de nossos pecados,
mas também aqueles de todos os homens.” (Concílio Ecumênico de Trento, Decreto
sobre a Justificação). Resta-nos, pois, apropriarmo-nos dessa salvação,
conforme o ensinamento da Santa Igreja.

O sacrifício vicário de
Cristo

No culto levítico,
estabelecido por Deus, víamos como que figuras que apontavam para Cristo. O
Sumo-sacerdote da Antiga Aliança entrava no Santo dos Santos, para oferecer o
sacrifício do cordeiro sobre o altar de Jerusalém.  Jesus é o nosso Sumo-sacerdote (cf. Hb 4,14),
aquele de quem os antigos eram apenas símbolos, e entra não num santuário
terrestre, mas na própria glória de Deus, diante de Sua Divina Majestade (cf.
Hb 8,1-2;9,11).

 

O sacrifício de Cristo,
vítima e sacerdote, cordeiro e oferecedor, holocausto do qual todos os outros
eram sinais que o preparavam, é suficiente para a remissão dos pecados. “Pois
se o sangue de carneiros e de touros e a cinza de uma vaca, com que se aspergem
os impuros, santificam e purificam pelo menos os corpos, quanto mais o sangue
de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu como vítima sem mácula a Deus,
purificará a nossa consciência das obras mortas para o serviço do Deus vivo?
(…) Se os meros símbolos das realidades celestes exigiam uma tal purificação,
necessário se tornava que as realidades mesmo fossem purificadas por
sacrifícios ainda superiores. Eis porque Cristo entrou, não em santuário feito
por mãos de homens, que fosse apenas uma figura do santuário verdadeiro, mas no
próprio céu, para agora se apresentar intercessor nosso ante a face de Deus.”
(Hb 9,13-14.23-24)

Nos antigos sacrifícios buscava-se
a reconciliação do homem com Deus. Quando oferecidos às divindades pagãs, não
tinha valor propiciatório, porém ainda assim demonstrava-se que o desejo de
buscar o absoluto estava no coração do homem, e este estava disposto a cumprir
as exigências da Lei Moral natural, que ordenava que fossem celebrados
sacrifícios. Todavia, oferecidos ao Deus Vivo, eram um sinal do legítimo
sacrifício que viria, prova de amor do Criador que não hesita em matar Seu Filho em
nosso lugar. Cristo é aquele cordeiro encontrado por Abraão entre os espinhos,
e que é oferecido em lugar de Isaac. O Senhor Jesus se ofereceu em nosso lugar.
Da mesma forma que Ele é o Cordeiro, somos como que à imagem de Isaac,
substituídos pelo Filho de Deus. “Em verdade, ele tomou sobre si nossas
enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um
castigado, ferido por Deus e humilhado. Mas ele foi castigado por nossos
crimes, e esmagados por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva estava
sobre ele; fomos curados graças às suas chagas.” (Is 53,4-5)

O sacrifício de Jesus Cristo
foi único e suficiente. Não como os feitos pelos sacerdotes do Antigo
Testamento, que eram carentes de renovação periódica. “Cristo ofereceu pelos
pecados um único sacrifício (…). Por uma só oblação Ele realizou a perfeição
definitiva daqueles que recebem a santificação.” (Hb 10,12a-14) Já não é mais
necessário novos sacrifícios. Jesus é “sacerdote eternamente, segundo a ordem
de Melquisedeque” (Hb 5,6), e, portanto, não morre mais. Morreu uma só vez, e,
sendo esta suficiente, ressuscitou ao terceiro dia, e hoje vive no céu,
intercedendo por nós diante do Trono, e constantemente enviando o Seu Santo
Espírito sobre nós, Ele que procede eternamente do Pai.

Antecipação do sacrifício: a
última ceia

Na véspera da sexta-feira,
em que iria se oferecer por nós na Cruz, Nosso Senhor, manifestou o desejo de
comemorar a Páscoa, segundo as prescrições da religião judaica, com seus
apóstolos.

“Raiou o dia dos pães sem
fermento, em que se devia imolar a Páscoa. Jesus enviou Pedro e João, dizendo:
‘Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa.’ Perguntaram-lhe eles: ‘Onde queres que a
preparemos?’ Ele respondeu: ‘Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem
carregando uma bilha de água; segui-o até a casa em que ele entrar, e direis ao
dono da casa: O Mestre pergunta-te: Onde está a sala em que comerei a Páscoa
com os meus discípulos? Ele vos mostrará no andar superior uma grande sala
mobiliada, e ali fazei os preparativos.’ Foram, pois, e acharam tudo como Jesus
lhes dissera; e prepararam a Páscoa.

Chegada que foi a hora,
Jesus pôs-se à mesa, e com ele os apóstolos. Disse-lhes: ‘Tenho desejado
ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de morrer. Pois vos digo: não
tornarei a comê-la, até que ela se cumpra no Reino de Deus.’ Pegando o cálice,
deu graças e disse: ‘Tomai esse cálice e distribuí-o entre vós. Pois vos digo:
já não tornarei a beber do fruto da videira até que venha o Reino de Deus.’
Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho,
dizendo: ‘Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de
mim.’ Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: ‘Este
cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós.'” (Lc 22,7-20)

Houve uma época, já vimos,
que o Povo Eleito esteve cativo no Egito. Por seu amor para com os hebreus,
Deus suscitou um líder, Moisés, que deveria libertá-los e os conduzir até a
Terra Prometida.

Conta a Sagrada Escritura, a
Bíblia, que Deus falou a esse Moisés, dizendo que o povo hebreu deveria
preparar, antes de sua fuga do Egito, preparar uma ceia, nas casas das
famílias, em que seria sacrificado um cordeiro, macho e sem defeito. O sangue
desse animal deveria ser aspergido às portas das casas dos filhos de Israel.
Após, com os rins cingidos, com sandálias aos pés e com o cajado na mão,
deveriam comer o tal cordeiro, apressadamente, porque a hora de fugir já
chegava.

O sangue do cordeiro que
estava sobre as portas das casas dos hebreus deveria indicar que esta casa
estava purificada, e não seria atingida com a peste mandada por Deus contra os
egípcios. Na verdade, desde já Deus queria dizer que enviaria Jesus Cristo para
morrer em nosso lugar, homem, e sem defeito algum, como o cordeiro antigo.
Jesus é o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo. Pelo sangue de
Cristo sobre nós, também somos purificados e protegidos, e, não sendo atingidos
pela morte eterna e pela infelicidade aqui na terra, somos aceitos por Deus
como filhos e encontramos tanto uma razão para viver como a salvação de nossas
almas.

Esse ritual deveria ser
repetido todos os anos, em comemoração à prodigiosa fuga da terra dos egípcios.
Era a festa da Páscoa, o Pessach, a Passagem.

Jesus queria comemorar essa
Páscoa. Para isso, ordenou que Seus discípulos organizassem a ceia, como de
costume. Relembrando a libertação do Povo Eleito, Cristo, todavia, antecipou a
verdadeira libertação, da qual aquela era apenas um símbolo. Em verdade, na
Cruz, Jesus libertaria toda a humanidade, reunindo, pelo Espírito Santo, um
novo Israel, formado por todos aqueles que aceitassem a Sua salvação, garantida
aos pés do madeiro.

A última ceia, realizada na
Quinta-feira Santa, forma um todo ininterrupto com a Paixão e com o Domingo da
Ressurreição – a nossa Páscoa. Na sexta, Jesus iria morrer. No dia anterior,
Ele antecipou a vivência desse sacrifício, ao instituir o Sacramento da Nova
Aliança, a Eucaristia. Após a ceia, é verdade, Jesus se dirige ao Monte das
Oliveiras para orar, e lá enfrenta sua hora de grande angústia (cf. Lc
22,29-46), numa clara demonstração de que o seu sacrifício já começara.

“Ao celebrar a última ceia
com Seus apóstolos durante a refeição pascal, Jesus deu o seu sentido
definitivo à Páscoa judaica. Com efeito, a passagem de Jesus a Seu Pai pela Sua
morte e Sua Ressurreição, a Páscoa nova, é antecipada na ceia…” (Cat. 1340)

Esse sacrifício, antecipado,
na última ceia, e oferecido quando da morte de Cristo na Cruz do Calvário, é
apresentado, na Quinta-feira Santa, em uma banquete, no qual os apóstolos têm a
possibilidade de comungar do verdadeiro Corpo e Sangue do Senhor. As palavras
de Jesus, na sinagoga de Cafarnaum (cf. Jo 6,41-58), são agora plenamente
entendidas, pois a carne de Cristo pode ser comida e o Seu Preciosíssimo Sangue
pode ser bebido. Não somente o sacrifício é antecipado, mas uma real
possibilidade de união com Deus é dada, tal qual a Cruz traçará, entre o céu e
a terra, o sinal permanente da Aliança do Senhor com os homens, de modo que ela
é a ponte que atravessa o penhasco aberto pelo pecado de nossos primeiros pais.

A Missa, enquanto Cena
Domini

Na última ceia, Cristo
estava instituindo um Sacramento, isto é, um sinal visível de uma graça
invisível. Ele mesmo ordenou que se fizesse tudo aquilo em Sua memória.

É o banquete pascal, no qual
celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte. Assim, temos em cada Santa Missa,
a presença de Cristo, presidindo através do celebrante, uma verdadeira ceia, a
mesma que Ele mandou que os apóstolos preparassem antes de oferecer o Seu
sacrifício.

A Missa é, pois, a Ceia do
Senhor. Por Sua morte na Cruz, Jesus Cristo abriu-nos as portas do Paraíso,
dando-nos a possibilidade de entrar, novamente, em união com Deus,
restabelecendo o plano original do Criador. Nessa Ceia que é a Missa, por
participarmos de maneira espiritual do Corpo de Cristo presente (orando,
louvando, pedindo perdão, acompanhando atentamente os ritos litúrgicos), e,
principalmente, pela comunhão sacramental, recebendo a hóstia consagrada – que
é verdadeira carne do Senhor.

Embora pareça contraditório,
a morte de Cristo, mesmo que devamos nos lamentar pela oferta de uma Vítima tão
santa, e chorar pela injustiça causada por nossos delitos, ela é motivo de
celebração. Foi por Sua morte que Cristo resgatou-nos da morte. Morreu a nossa
morte para que vivamos a Sua vida. Por isso a idéia de banquete, de refeição.
Comemoramos a morte de Cristo e a Sua Ressurreição, intimamente ligadas,
comendo do mais precioso alimento, aquele que foi chamado de Pão dos Anjos (“Ecce
Panis Angelorum”).

O único e suficiente
sacrifício de Cristo na Cruz é tornado novamente presente sobre o altar da
igreja, em cada Missa
validamente celebrada

Dissemos que Nosso Senhor
Jesus Cristo ofereceu um único e suficiente sacrifício, pelo qual fomos libertos
do domínio da morte, remidos de nossos pecados e transladados para uma nova
economia, onde Deus e o homem celebram uma Aliança. A Cruz é o sinal dessa
Aliança. Nela, verdadeiro altar, Cristo, vítima e sacerdote, ofereceu-se, uma
única vez, para recuperar para a nós a amizade divina.

Esse, inclusive, é o
argumento dos protestantes, ao negarem o caráter sacrificial da Santa Missa.
Não entendem eles o que estamos a explicitar nesse breve tratado. Dizem que, se
Jesus ofereceu um único sacrifício, não é preciso que se ofereça novamente em cada Missa. Ora,
com isso concordamos plenamente!

A Missa é sacrifício.
Entretanto, não é um novo sacrifício. O que Jesus ofereceu, pregado no
Calvário, foi suficiente para nos merecer, de Deus, a graça que nos é imputada
pelo Espírito Santo através da fé; e, porque suficiente, único.

Por causa disso, em cada Santa Missa
que é celebrada, não estamos oferecendo Cristo de novo. Tampouco, segundo a
ótica e a teologia protestantes, estamos diante apenas de uma Ceia do Senhor
(esse é apenas um dos aspectos da Missa). A Missa é o mesmo, único, eterno e
suficiente sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, oferecido por Ele mesmo na
Cruz, que tornou o altar, onde, ao mesmo tempo vítima e sacerdote, morreu por
nossos pecados, dando-nos a libertação.

A ordem de Cristo aos
apóstolos na última ceia, vimos, foi de que eles fizessem isso – a Missa – em
sua memória. O termo utilizado pelos evangelistas, e que traduzimos por
“memória” é anamnese. Tal palavra não é uma simples memória (mnemone), mas um
“recordar, tornar presente”. Na Missa, fazemos memória do sacrifício de Cristo,
tornando-o presente. Se a última ceia, foi uma antecipação do sacrifício, a
Missa é a sua perpetuação.

“O sacrifício da Missa é o
verdadeiro e o próprio sacrifício da Nova Lei, no qual Cristo é oferecido sob
as espécies de pão e vinho pelo sacerdote sobre o altar, em memória e renovação
do sacrifício do Calvário.” (DEL GRECO, Pe. Teodoro da Torre. “Teologia Moral”,
Edições Paulinas, São Paulo, 1959; p. 536)

Não só uma ceia, mas um
autêntico sacrifício. “A Missa é ao mesmo tempo e inseparavelmente o memorial
sacrificial no qual se perpetua o sacrifício da Cruz, e o banquete sagrado da
comunhão ao Corpo e ao Sangue do Senhor.” (Cat. 1382)

Quantas vezes, não nos perguntamos
o que faríamos se pudéssemos estar aos pés de Cristo na Cruz? Questionamos,
tantas e tantas vezes, qual seria a nossa atitude, ao ver Deus morrer por
nossas transgressões, e ser pisado e machucado, tal qual o cântico do Servo
Sofredor (cf. Is 53). Ora, é exatamente isso, a Cruz, que acontece diante de
nós, em cada Missa
celebrada!! Não se trata de um símbolo, de um sinal, de uma representação do
sacrifício, por mais que tudo isso seja piedoso e santo. Não! É o próprio
sacrifício, tornado novamente presente. Se aquele foi oferecido de maneira
cruenta, com derramamento de Sangue, sua renovação é feita de forma incruenta,
eis que o Sangue nos é dado para que comunguemos dele e participemos, de forma
efetiva das realidades celestes.

O altar da Missa é aquele
onde o sacrifício é celebrado, e foi consagrado na igreja. Embora tenha a forma
de mesa em lembrança à condição de Ceia do Senhor que é a Missa, trata-se de um
verdadeiro altar, isto é, de um local onde é oferecido um sacrifício. O que foi
a Cruz no Calvário, é o altar na Santa Missa.

O sacerdote é o indivíduo,
do sexo masculino, instituído no Sacramento da Ordem, no grau de presbítero.
Por esse Sacramento, ele se torna um sacerdote por participar da dignidade do
único e eterno Sacerdote, Jesus Cristo. “O sacrifício redentor de Cristo é
único, realizado uma vez por todas. Não obstante, tornou-se presente no
sacrifício eucarístico da Igreja. O mesmo acontece com o único sacerdócio de
Cristo: tornou-se presente pelo sacerdócio ministerial, sem diminuir em nada a
unicidade do sacerdócio de Cristo.” (Cat. 1545) E São Tomás de Aquino, o Doutor
Angélico, nos ensina: “Por isso, somente Cristo é o verdadeiro sacerdote; os
outros são seus ministros.” (In Hebr. 7,4) Nesse raciocínio, por via de
conseqüência, vemos que o sacerdote não é apenas o padre, mas o próprio Jesus
Cristo, que age através de seu ministro, verdadeiro sacerdote porque o
Sacramento da Ordem o faz íntimo participante dessa dignidade de Nosso Senhor.
O padre, ou o bispo, agem, em virtude do caráter indelével impresso na alma
pela Ordem, in persona Christi. Celebrar uma Missa não é tanto questão de
autorização, mas de poder mesmo. Só alguém validamente elevado ao presbiterato
poderá agir de tal maneira que seja sacerdote, em nome do Sumo-sacerdote, Jesus
Cristo.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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