“O que o demônio diz nos exorcismos”: tudo o que precisamos saber

Os diálogos entre o demônio e o exorcista contados por D. Antonio Mattatelli, sacerdote exorcista da Diocese de Tricarico, na Itália.

Segundo o site Gaudium Press (18/05/2021), D. Antonio Mattatelli, da Diocese de Tricarico, é um sacerdote exorcista, autorizado pelo Bispo, que faz exorcismos há mais de 11 anos e tem uma profunda experiência de casos em que o maligno age por meio de ações extraordinárias em almas infelizmente vítimas de sua influência. Foi várias vezes entrevistado por Cristiani Today e escreve mensalmente uma coluna para a Rádio Maria. Fizemos algumas perguntas sobre os exorcismos que ele praticou.

O demônio e os tempos em que vivemos

D. Antonio está convencido de que a experiência de um exorcismo muda qualquer um e afeta profundamente a alma mesmo daqueles que o assiste. De fato, em sua opinião, não só todos os leigos, mas também os sacerdotes (e por que não, os seminaristas) devem assistir, pelo menos uma vez em suas vidas, um verdadeiro exorcismo. “É uma experiência mística na qual se percebe fisicamente e a nível sensorial as verdades de nossa fé cristã e a realidade da comunhão dos santos durante o exorcismo”, afirma D. Antonio.

O demônio é um mentiroso desde o princípio; ele é muito habilidoso para mostrar o bem como mal e o mal como bem e isso acontece precisamente em nossa era moderna.

O demônio, no entanto, graças ao Poder de Deus, às vezes é forçado a dizer a verdade.

Eis o que ele diz: este mundo está em suas mãos; ele manipula todos aqueles que têm poder na terra, oferecendo dinheiro e prazer sensual.

Muitas vezes diz que está colocando muita confusão na Igreja e menciona o fato de que, nestes últimos tempos, ele atrapalha e quer destruir a Igreja através de perseguição e confusão.

Na verdade, no Ocidente, muitas pessoas dizem que são católicos, mas não têm os ideais católicos e, em países não ocidentais, vemos cristãos sendo martirizados.

“Uma vez o demônio falou também dos teólogos e referindo-se a eles, disse que a maior parte deles está em suas mãos”, relata D. Antonio. Com efeito, há escritos que reduzem a Bíblia apenas a uma leitura historicista e não a uma leitura Sacra e espiritual.

O demônio e o Papa Francisco

Durante um exorcismo, o demônio falando do atual Papa disse “este aqui, vou matá-lo” e, logo depois, falou de um cisma que deve ocorrer na Igreja.

O que o demônio diz sobre Nossa Senhora e a oração do Rosário

“Durante um exorcismo que eu havia feito em 14 de agosto, o demônio, falando de São Maximiliano Kolbe, disse que quando “aquela ali”, ou seja, Nossa Senhora, inaugurar o seu reino ou quando o Triunfo do Imaculado Coração de Maria ocorrer, nesse período a Maçonaria não terá mais poder”, diz D. Antonio a Cristiani Today.

Nossa Senhora também está presente durante os exorcismos e uma vez D. Antônio perguntou ao demônio por que ele tinha medo de Nossa Senhora; respondeu assim: “porque é cheia de luz e eu não posso suportar a luz que emana daquela Mulher”.

Então, para não falar da oração do rosário, o maligno a chama de “ferramenta” e, através dela, “Aquela ali”, sempre se referindo a Nossa Senhora, “destrói todos os meus planos, mas sobretudo quando se reza com essa “ferramenta”, o céu e a terra são um só” afirma o maligno em diversos exorcismos.

Por Rita Sberna

Fonte: https://gaudiumpress.org/content/o-que-o-demonio-diz-nos-exorcismos-tudo-o-que-precisamos-saber/

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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