A Igreja ensina que após a morte, cada um de nós terá um encontro com Cristo, o chamado juízo particular, e que também haverá uma retribuição dada a cada um, pelo bem ou pelo mal que tiver feito.
A parábola do pobre Lázaro, as palavras de Cristo Jesus na cruz ao bom ladrão, e outras passagens bíblicas do Novo Testamento falam de um destino da alma que pode ser diferente para uma pessoa e para outra. Após o juízo particular, a alma humana pode ir diretamente para a glória de Deus, o céu; para o purgatório, para passar pela purificação; ou ainda, para o fogo eterno, o inferno, a total ausência de Deus.
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Veja o que Catecismo da Igreja Católica diz sobre o Juízo particular:
§1021 A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente para uns e outros.
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§1022 Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre. No entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor.
Ouça a explicação do Prof. Felipe Aquino: