O Ecumenismo visto por um ex-protestante – EB (Parte 1)

Revista: “PERGUNTE E
RESPONDEREMOS”

D. Estevão Bettencourt, osb

Nº 317 – Ano 1988 – Pág.
434

 Em síntese: Max Thurian,
monge da comunidade de Taizé-Cluny (França), recém-convertido ao Catolicismo e
ordenado sacerdote, exprime seus pontos de vista referentes ao ecumenismo, à
unidade da Igreja, ao primado do Papa, ao sacramento da Penitência, ao celibato
do clero… em termos “plenamente católicos”(…). As suas declarações são
importantes  porque procedem de alguém
que foi educado dentro de concepções calvinistas, contrárias às do Catolicismo,
mas que, por seus estudos e sua disponibilidade ao Espírito Santo, chegou a
conclusões católicas. O mesmo se deu com John Newtmann, Louis Bouyer, Wolfgang
Tschuschke e muitos outros que, sem preconceitos, interessados unicamente  na descoberta da verdade, acabaram
professando o  Catolicismo.

Max Thurian tornou-se famoso
nos últimos decênios entre os cristãos por ter sido um protestante de vistas
largas que, pela sua sinceridade na procura da verdade, se tornou católico e
foi ordenado presbítero. Ver PR 315/1988, p. 384.

Nasceu em Genebra (cidade de
Calvino), 1921, de família calvinista. A sua avó, dotada de profunda veia
mística, transmitiu ao menino os princípios de sólida espiritualidade, que o
encaminharia ao estudo da Teologia. Tinha vinte anos quando, durante um retiro,
lhe caiu nas mãos um opúsculo, que era o esboço de uma Regra monástica, escrita
por Roger Schutz, também protestante; o jovem se entusiasmou pela  proposta de restaurar o monaquismo no
Protestantismo e resolveu aderir à iniciativa de R. Schutz. A partir de 1942,
passou a viver em Taizé-Cluny (França), onde atualmente se acha  próspera comunidade monástica constituída por
irmãos de diversas denominações protestantes (calvinistas, luteranos,
anglicanos, metodistas…). Todos  fazem
votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência; rezam e trabalham em comum.

Max Thurian, como membro da
comunidade de Taizé, tem-se dedicado ao estudo da Liturgia, especialmente ao
dos Sacramentos da Eucaristia e Penitência. Participou de Congressos
Teológicos. O Papa João XXIII convidou-o, juntamente com Roger Schutz, para
assistirem ao Concílio do Vaticano II na qualidade de observadores; João Paulo
II o convidou pessoalmente para participar do Sínodo Extraordinário dos Bispos
em 1985, quando se comemoravam vinte anos do Concílio do Vaticano II. Autor de
diversos livros, M. Thurian manifesta sua mentalidade aberta e sincera frente à
Verdade.

O repórter Angelo Montonati
foi entrevistar esse teólogo, abordando temas candentes relativos ao
ecumenismo. As respostas de Thurian, equilibradas e profundas como são, merecem
plena consideração; pelo que vão aqui apresentadas, em tradução portuguesa, as
mais significativas.

O DEPOIMENTO DE MAX THURIAN

Repórter: “Quais são os mais
fortes obstáculos à aproximação de católicos e protestantes?”

Max Thurian: “Entre outros,
o conceito de Tradição. Que se entende por Tradição? A dos primeiros séculos?
Calvino reconhece apenas os quatro primeiros Concílios¹; os ortodoxos, os
primeiros sete Concílios². Mas a Igreja, com o passar dos séculos, não parou;
para os católicos, a Tradição está ligada à Palavra de Deus e ao magistério, ao
passo que algumas denominações protestantes extremadas ficam só com a Bíblia, Sola
Scriptura… Disto se deriva o problema da autoridade na Igreja, ou seja, o de
saber quem tem autoridade para dizer se determinada interpretação da Palavra de
Deus é correta, válida e autêntica (…)”.

R.: “Parece-me que o
principal nó a desatar é o que diz respeito ao magistério”.

M. Th.: “É verdade, pois de
tal questão dependem as demais: as relações entre Escritura e Tradição,
Escrituras e magistério, a autoridade dos Concílios, etc. Aqui pensamos no tema
dos ministérios,¹ cuja sacramentalidade os protestantes devem repensar e
aprofundar: muitas vezes, nas comunidades, protestantes, o ministério é visto
prevalentemente como uma forma de organização funcional, sem que se afirme o
aspecto sacramental do mesmo. Creio que, se queremos reencontrar a unidade,
temos que considerar sob nova luz o sentido da ordenação como sacramento. Falo
obviamente dos ministérios tradicionais: o episcopado, o presbiterado e o
diaconato.

Especialmente importante é o
episcopado, pois nunca se realizará a união de Igrejas “episcopais” e Igrejas
“não episcopais”. É preciso redescobrir a função do bispo, do epískopos, como
era exercida na Igreja antiga. Ora algumas Igrejas reconhecem a necessidade do
episcopado como ministério pessoal numa comunidade regional; outras não vêem a
necessidade do mesmo, pois professam uma concepção sinodal, democrática (se
quisermos) ou congregacionalista da Igreja. Tocamos assim o problema do primado
do Bispo de Roma como ministro da unidade na Igreja universal. Não se fará a
unidade sem o reconhecimento das funções do Bispo de Roma  (o Papa)”.

R.: “Como é que os
protestantes atualmente vêem este problema?”

M. Th.: “Os últimos Papas
têm assumido atitude de predominante benevolência; hoje não se poderiam mais
dizer que foram ditas na época da reforma. O fato de que o atual Pontífice
viaja pelo mundo inteiro como evangelizador, a fim de despertar a fé, muito
ajuda a compreender o papel do Papa. Mas a atitude benévola não basta: é
preciso redescobrir a função do Bispo de Roma, do Papa como guia é árbitro do
colégio dos Bispos. A Igreja necessita de alguém que, em diálogo solitário com
o seu Senhor, procure novas orientações e novas inspirações para o povo de
Deus. Naturalmente o Papa pode receber conselhos (há o Sínodo dos Bispos, há
sempre a possibilidade de um Concílio Ecumênico), mas parece-me capital a
autoridade carismática (diria eu) do Bispo de Roma. Em suma, é mister que haja
um ministro da unidade em condições de falar ao mundo em nome da Igreja toda e
de todas as comunidades locais.

Não ignoro que persistem
sérias dificuldades: no diálogo com as Igrejas Ortodoxas, por exemplo, é
difícil falar de jurisdição universal por causa da sua entranhada defesa da
organização autocéfala¹; entrementes alguns protestantes receiam que o Papa
assuma uma autoridade pessoal não controlável. Creio, porém, que muitas
objeções procedem de imperfeito 
conhecimento do papel concreto do Bispo de Roma. Por isto são
importantes os contatos que João Paulo II promove com todas as confissões
cristãs no mundo inteiro”.

R.: “Alguns católicos
disseram que, sob o atual Pontífice, o ecumenismo marca o passo. Parece-me
compreender que alguns não católicos são de opinião contrária”.

M. Th.: “Os que assim pensam
– diria, de modo superficial – são aqueles que desejariam soluções imediatas e
não compreendem que é longo o caminho da unidade. Posso dizer que conheci bem
Paulo VI e reconheço que fez todo o possível, na sua época, em favor do
ecumenismo. Mas João Paulo II fez e está fazendo mais ainda. No discurso
comemorativo do 25 anos do Secretariado para a Unidade dos Cristãos (em 1985)
ele reafirmou que o ecumenismo é um aspecto importantíssimo do seu ministério;
num mundo sempre mais secularizado e sem espiritualidade, disse ele, os
cristãos têm que reencontrar a unidade. É certo que não a qualquer preço; é
preciso elaborar e aprofundar o conceito de unidade da Igreja, que não
significa uniformidade, mas pluralidade ou, melhor, pluriformidade. O que
conta, é uma unidade fundamental – que já existe – sobre algumas realidades:
temos em comum a Palavra de Deus, o Credo, o Batismo, a oração do “Pai Nosso”;
falta-nos ainda a possibilidade de celebrarmos 
juntos a Eucaristia, isto é, de reconhecermos reciprocamente os
ministérios. Somente quando os cristãos puderem celebrar juntos a
Eucaristia  em torno do mesmo altar,
estará realizada a unidade”.

R.: “Mesmo entre os
católicos há muita confusão sobre a Eucaristia. Seria possível esclarecer de
modo definitivo e unívoco o sentido do sacrifício eucarístico e da real
presença de Cristo (…)?”

M. Th.: “O tema do
sacrifício foi, por muito tempo, um obstáculo, pois os protestantes diziam que
existe um só sacrifício, o da Cruz, e que nós recebemos os frutos desta única
oferta de Cristo. Ora a noção de memorial faz compreender melhor que o acontecimento
histórico se pode tornar, na Liturgia atual, presente e operante. O conceito
bíblico de memorial – retomado na Liturgia eucarística – é um ponto de encontro
muito importante.”¹

R.: “E a propósito da
presença real?”

M. Th.: “Vejo uma evolução
no sentido de maior respeito às espécies consagradas. Quanto mais tivermos
clareza sobre este ponto de doutrina, tanto mais faremos a verdadeira unidade.
Se há uma presença real graças às palavras de Jesus e à ação do Espírito Santo,
o pão e o vinho consagrados se tornam Corpo e Sangue de Cristo, sinal da
presença permanente do Senhor. Temos que aceitar isto, se queremos realizar a
unidade”.

R.: “Outro ponto fundamental
é o ministro da  Eucaristia (…)”.

M. Th.: “Em algumas
comunidades protestantes acontece que a celebração da Ceia é presidida por um
leigo; mas creio que isto é um obstáculo para a unidade. Com efeito; para
presidir à Eucaristia, não basta uma autorização verbal ou escrita da
autoridade, mas é necessário o carisma do Espírito Santo obtido mediante a
imposição das mãos ou a ordenação”.

R.: “Em algumas comunidades
católicas  tentaram entregar a celebração
da Eucaristia a  leigos (…)”

M. Th.: “Não creio que isto
seja lícito. Um homem, como Calvino, um reformador, não o teria aceito, pois
ministério a Eucaristia estão intimamente conjugados entre si”.

R.: “Também a Virgem Maria,
parece, já não é um obstáculo ao diálogo ecumênico”.

M. Th.: “É preciso
distinguir. Há aqueles que consideram o Ano Mariano proclamado pelo Papa como
assunto que só interessa aos católicos; outros reagiram negativamente. Mas  trata-se de correntes extremistas que
recusam, apesar dos progressos realizados, aprofundar  o papel da Mãe de Deus na história de
salvação.

Diria que estamos diante de
reações superficiais, psicológicas. Há também quem tenha visto na recente
Encíclica papal sobre Nossa  Senhora um
esclarecimento importante sobre a doutrina católica. Esta Encíclica é tão
bíblica, fundada sobre a Palavra de Deus, que ela não pode deixar de ser bem
acolhida também pelos não católicos”.

R.: “Mas o termo
“magistério” diz algo também aos não católicos?”

M. Th.: “Creio  que nenhuma Igreja pode dispensar um
magistério. As Igrejas luteranas, por exemplo, têm a Confissão Augustana, que,
embora não possua a mesma autoridade que a Bíblia ou a Tradição primitiva, é
sempre uma forma de magistério. No século da Reforma, quer luterana, quer
calvinista, foram redigidas profissões de fé que são também uma espécie de  magistério. Além disto, em cada Igreja há uma
autoridade ou de Bispo(s) ou de Sínodo ou de Consistório, de acordo com as
respectivas confissões, a qual normalmente exprime um magistério que recorde os
seus  fundamentos tradicionais ou
confessionais. O problema, no caso, é 
ter um magistério comum; a finalidade do ecumenismo é a de caminharmos
juntos para um magistério comum. Repito: nunca haverá unidade sem um tal
magistério, também atuante através de Concílios presididos pelo Bispo de Roma”.

R.: “Nesse magistério
conciliar como se coloca o dogma da infalibilidade pontifícia?”

M. Th.: “Para mim a
infalibilidade é o fato, ou a  certeza,
de que a Igreja já não se pode  enganar
sobre os pontos fundamentais da fé: se Deus confiou a sua Palavra à Igreja,
quando esta anuncia tal Palavra, não pode errar. Além disto, pode acontecer que
num Concílio Ecumênico os Padres não consigam chegar a uma certeza comum (isto
ocorreu algumas vezes durante o Vaticano II); então existe o papel
providencial, entregue a Pedro e aos seus sucessores, Bispos de Roma, de poder
escolher, após ter escutado a todos, sem estar ligados a este ou aquele grupo,
a sentença mais condizente com a  Palavra
do Senhor”.

R.: “O ecumenismo é
realizado na cúpula e na base. Onde acha o Sr. que se caminha mais e melhor?”

M. Th.: “Um e outro tipo de
ecumenismo são necessários. Na  base, em
alguns países como a Suíça e a Alemanha, vive-se o ecumenismo. Há grupos que,
antes do mais, rezam pela unidade e ajudam a redescobrir a amizade entre os
cristãos. Uma vez, João Paulo II me perguntou o que é o ecumenismo.
Respondi-lhe que o seu primeiro passo é a amizade, pois, quando os homens  são amigos, eles têm confiança recíproca. Os
grupos ecumênicos podem trabalhar e estudar juntos os documentos do Concílio.
Agora anuncia-se um Catecismo Universal para a Igreja Católica; isto ajudará
muito a causa da unidade…”

R.: “E na cúpula?”

M. Th.: “Há dois tipos de
cúpula: a dos teólogos, que, após o Concílio, têm aprofundado a verdade; e a
das autoridades responsáveis, que se encontram. A 27 de outubro de 1986, o
Papa, que caminhava pelas  ruas de  Assis tendo a seus lados o arcebispo de
Cantuária e o representante do Patriarca de Constantinopla, formava uma imagem
viva do ecumenismo intracristão. Com efeito; não esqueçamos que o ecumenismo se
desenvolve entre fiéis batizados; é um fato exclusivamente cristão. Em Assis os
cristãos se apresentaram juntos em torno do Papa, não, porém, isolados, mas ao
lado de outras religiões, porque a unidade da 
Igreja é um serviço a todos os homens, crentes e não crentes”.

R.: “Em nível teológico, que
ponto tem sido mais desenvolvido?”

M. Th.: “creio que a
doutrina da Eucaristia, a fim de melhor se determinar o que esta significa.
Ficam problemas a respeito da sua celebração, a respeito dos ministérios do
sacerdócio e do episcopado assim como no tocante à sucessão apostólica:
principalmente sobre este último ponto será preciso trabalhar muito. O
episcopado como sinal e garantia da continuidade na sucessão apostólica é algo
de fundamental, como eu dizia antes. Será necessário também redescobrir o papel
do Bispo de Roma como ministro da unidade da Igreja universal, como guia do
colégio dos Bispos, como aquele que recebeu o carisma de fazer a Igreja
caminhar e de falar ao mundo em nome de toda a Igreja”.

R.: “Pode-se  prever a data da plena unidade dos cristãos?”

M. Th.: “Não podemos ser
profetas a este respeito. Após o Concílio, nos diálogos ecumênicos em nível
teológico, compreendemos que podemos esperar tudo, mesmo contra a esperança!
Mas trata-se de nos entendermos sobre o tipo de unidade que realizaremos.
Recentemente Oscar Cullmann¹, num de seus livros, afirmava que os cristãos
poderão permanecer como estão, com as suas divergências, mesmo na fé, e travar
uma espécie de pacto de paz e amizade entre si. Estimo Cullmann, mas este
ecumenismo de linhas paralelas não me entusiasma. Devemos procurar a unidade
nos pontos fundamentais da fé; alguém chamará isto utopia, mas  a utopia faz parte da esperança dos cristãos,
pois não podemos permitir que ela se realize tão somente no Reino ou no além;
Cristo rezou para que sejamos unidos hoje, neste mundo. Não sabemos quando isto
há de acontecer, mas desejamos procurar a verdade e seguir realmente Jesus em
todas as etapas; esta unidade um dia ocorrerá”.

R.: “A respeito das funções
do Papa, quais são as sentenças?”

M. Th.: “Se considerarmos o
diálogo entre católicos e anglicanos, verificamos que se deu um passo à frente
para acolher este ministério. A conferência de Lambeth dirá se todas as secções
da Comunhão Anglicana estão de acordo. Com os ortodoxos, o entendimento é mais
difícil, porque consideram o Papa como primeiro inter pares, o primeiro
Patriarca da antiga “pentarquia” (juntamente com os de Constantinopla,
Alexandria, Antioquia e Jerusalém). Não aceitam a jurisdição universal do Papa.
Quanto aos outros cristãos, mantêm intensa rede de contatos  com o Bispo de  Roma (muitos grupos deles assistem às
audiências papais), contatos que ajudam a compreender melhor a função do Bispo
de  Roma”.

R.: “Os anglicanos parecem
estar mais próximos de Roma (…)”.

M. Th.: “Diria que sim,
principalmente na Inglaterra; mas, repito, não se deve falar de eventual fusão,
e sim da Igreja anglicana em comunhão com a de Roma, ao lado da Igreja Católica
Romana, que já existe na Inglaterra: seriam mais ou menos dois ritos, duas
famílias espirituais.¹ Veremos como se desenvolverão as conversações (…)”.

R.: “Entre não católicos,
não se pensou em programar um Concílio ou algo de semelhante?”

M. Th.: “Não. Eu diria que a
única sede na qual isto poderia ocorrer, é o Conselho Mundial das Igrejas;
houve as grandes assembléias de “Fé e Constituição” nas quais foram discutidos
temas de muita importância. Mas há uma diferença em relação aos católicos, que
pude verificar no Sínodo de 1985: no final das assembléias protestantes,
pode-se apenas redigir um relatório carente de autoridade, visto que cada
Igreja o pode aceitar ou recusar. Ao contrário, fiquei muito impressionado pelo
discurso do Papa, que, no  fim do Sínodo
dos Bispos dedicado ao balanço dos vinte anos após o Concílio do Vaticano II,
disse  que aceitava o texto elaborado
pelos padres sinodais e o publicaria como conclusão do Sínodo, conferindo a tal
documento o peso da autoridade papal.”

 

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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