Intitulada “Tradição e Liturgia”, a mostra apresenta ostensórios, resplendores, tocheiros, crucifixos, cálices, coroas, navetas e diversos objetos eclesiásticos.
Segundo o site Gaudium Press (28/01/2022), o Museu de Arte Sacra de São Paulo reabriu uma de suas salas de exposições na qual é conservada sua coleção de prataria e ourivesaria. O acesso ao ambiente estava fechado desde março de 2020 por conta da pandemia de Covid-19.
Intitulada “Tradição e Liturgia”, a mostra apresenta por volta de duzentos itens, entre eles ostensórios, resplendores, tocheiros, crucifixos, cálices, coroas, navetas e diversos objetos eclesiásticos.
Papel fundamental no desenvolvimento da liturgia
A museóloga da instituição, Beatriz Cruz, explicou que, ao longo da história, os homens instituíram práticas rituais para as suas celebrações e confeccionaram objetos utilizando-se de metais como o ouro e a prata para a sua elaboração.
Estes objetos, presentes em altares de igrejas e capelas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da liturgia. A prata e o ouro não eram utilizados nos templos apenas como luxo e ostentação. Para os doadores, anônimos ou não, representavam ação de graças e de louvor.
Objetos doados por anônimos e por personagens históricos
Ao lado dessas peças, nas quais transparecem o requinte do trabalho de ourivesaria, sempre existiram as jóias devocionais, que eram doadas pelos fiéis para o adorno das imagens dos santos de devoção, em especial as representações marianas.
A mostra pretende apresentar parte do rico repertório de objetos utilizados no rito da missa: alguns doados por anônimos e outros por personagens históricos. A exposição também é uma homenagem a D. Duarte Leopoldo e Silva, que, pelo seu zelo e persistência, salvou inúmeros desses objetos da destruição. (EPC)
