Mulheres que frequentam Igreja são mais felizes

Mostram
também maior resiliência diante de acontecimentos negativos

ARLINGTON,
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) – Um
estudo recente mostra que as mulheres que frequentam regularmente a Igreja são
mais imunes aos altos e baixos da vida, e geralmente são mais felizes.

Alexander
Ross, do Instituto de Ciências Psicológicas, é o autor da pesquisa, que teve
como objetivo investigar o grau de felicidade das mulheres americanas nos
últimos 36 anos.

Ross
descobriu que ir regularmente à igreja é um fator significativo na felicidade
das mulheres. Verificou-se, de fato, que uma inflexão desta frequência no
período 1972-2008 teve um impacto direto sobre a felicidade das mulheres que
participaram do estudo.

“A
queda da frequência ao longo do tempo, um comportamento associado a uma menor
felicidade geral, explica, em parte, o declínio da felicidade das
mulheres”, sublinhou Ross.

Mudanças
sociais

Da mesma
forma, as mulheres que afirmam frequentar regularmente a igreja parecem mais
imunes aos elementos que causaram o declínio geral da felicidade.

“Dado
que as mudanças que a nossa sociedade tem sofrido nas últimas décadas têm tido
um impacto negativo sobre a felicidade das mulheres – disse Ross -, a análise
permite concluir que as mulheres que frequentam a Igreja são menos sensíveis a
este impacto.”

O estudo,
publicado no último volume da Interdisciplinary Journal of Research on Religion, também
mostra uma diminuição na prática religiosa dos homens, no mesmo período, mas
que não corresponde a um declínio significativo na felicidade masculina.

Ross
explicou que isso poderia ser devido ao fato de que as mulheres mudaram seus
hábitos sobre a prática religiosa ao longo dos anos, muito mais drasticamente
do que os homens. Essa diminuição na frequência da participação nas igrejas nas
mulheres também é mais consistente do que a os homens.

O
especialista também destacou que, “embora as expectativas sobre os papéis
entre homens e mulheres tenham mudado nas últimas décadas, pode-se dizer que
mudaram mais radicalmente para as mulheres”.

“No
contexto de uma maior sensação de desintegração social, talvez as mulheres
tenham se beneficiado mais do que os homens da influência estabilizadora de uma
visita regular à igreja.”

“Santo
Agostinho não ficaria surpreso com o que descobrimos, porque ele ensinou que o
maior bem para a humanidade é Deus”, concluiu Ross.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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