Muçulmanos na França querem trocar as leis civis pela lei islâmica

BERTRAND GUAY / AFP

O desafio diz respeito à educação: como lidar com a possibilidade de uma transformação cultural dessa magnitude no país?

Segundo o site Aleteia, Isabelle de Gaulmyn, diretora do semanário católico francês La Croix, resumiu como “um desafio” os resultados de um estudo recente a respeito da percepção de parte dos habitantes da França sobre o estado laico: 46% dos muçulmanos estrangeiros residentes no país consideram que a lei francesa deveria ser substituída pela lei islâmica, a sharia, opinião compartilhada também por 18% dos muçulmanos já nascidos na França.

O desafio em questão é voltado à educação: como lidar com a possibilidade de uma transformação cultural dessa magnitude?

Para a diretora do La Croix, a sociedade francesa não entendeu que os esforços educacionais não conseguiram gerar nesses grupos de cidadãos uma identificação com a nação francesa e com o seu ordenamento jurídico.

Além disso, ela observa que a prática religiosa entre os muçulmanos na França não apenas não decaiu sob a influência do secularismo, como, pelo contrário, passou nos últimos 30 anos de 16% para 38%: essa prática inclui desde a frequência a mesquitas até a obediência aos jejuns no Ramadã e à abstinência de álcool nas datas determinadas pelo islã.

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Com informações de Gaudium Press

Fonte: https://pt.aleteia.org/2019/10/09/muculmanos-na-franca-querem-trocar-as-leis-civis-pela-lei-islamica/

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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