“Minha Mãe, se Lúcifer fosse capaz de se arrepender, a senhora lhe conseguiria o seu perdão”

Livro do padre Stanzione sobre o Cura d’Ars e Nossa Senhora

ROMA, segunda-feira, 9 de janeiro, 2012 (ZENIT.org) .- No início do ano de 2012, a editora Tau de Assis publica o texto do Pe. Marcello Stanzione, intitulado “O santo Cura d’Ars devoto de Maria e dos anjos” no preço de 15 euros.

Recentemente, o Papa Bento XVI abençoou uma imagem do Santo Cura de Ars, com nome secular de Jean Marie Baptiste Vianney, doada pelo Bispo da Diocese de Bellery-Ars, monsenhor Guy Bagnard, na manhã de quarta-feira, 30 de novembro de 2011, por ocasião da audência geral na Sala Paulo VI, no Vaticano.

“Querido peregrinos de lingua francesa – disse Bento XVI após sua catequese francófona – tenho o prazer de dar as boas-vindas e cumprimentar o Pontifício Seminário francês de Roma e a delegação da diocese de Belley-Ars, acompanhada pelo bispo, Dom Guy Bagnard, vinda para oferecer à Basílica Vaticana um retrato do Santo Cura de Ars, em comemoração do Ano Sacerdotal “.

Bento XVI exortou os convidados de língua francesa à oração, na escola do Santo cura D’Ars. “Seguindo São João Maria Vianney reaprendamos a importância da oração na nossa vida! Orando regularmente, entraremos com Jesus no plano amoroso de Deus sobre nós e encontraremos a força e a alegria para responder com generosidade”.

O quadro, destinado à sacristia de São Pedro, foi oferecido por Monsenhor Bagnard “em lembrança e agradecimento pelo Ano Sacerdotal 2009-2010″, de modo que os padres possam se preparar para celebrar a Missa sob o olhar caloroso do Santo sacerdote”, assim o comentou o reitor do Pontifício Seminário Francês de Roma, padre Sylvain Bataille, membro da Sociedade de São João Maria Vianney.

O retrato é uma cópia, executada de acordo com as regras da arte, do quadro realizado pelo pintor inglês Arthur Shelley em 1876, considerado o retrato mais autêntico de São João Maria Vianney.

É, portanto, com autêntica alegria que apresento este novo trabalho do padre Marcello sobre o Santo  Padroeiro dos Sacerdotes e dos párocos, convidando todos vós a lê-lo. O seminarista João Batista Maria Vianney, conhecido como “debilissimus” e, no máximo, “debilior”, no seminário Santo Irineu de Lião, com a ajuda e nas mãos da Santíssima Virgem tornou-se o “Santo Cura de Ars”.

É à sua devoção que nós devemos que São João Vianney tivesse o domínio de si e a paz. Ele costumava dizer: “Agradeço a Deus por ter pego um coração tão bom e por ter dado um tão bom à sua Mãe”. O coração de Maria permanecia para ele bem aberto. Ele recorria à ele incansavelmente. “Tenho ido tantas vezes àquela fonte, reconhecia ele, que não teria sobrado nada há muito tempo, caso ela não fosse inesgotável”.

Sua confiança filial era à toda prova. Catarina Lassagne, sempre atenta aos seus ensinamentos catequéticos, conservou esta história narrada pelo Santo Cura: “Que houve um santo ou uma santa, não me lembro bem, que tinha escutado Nosso Senhor dizer à Santíssima Virgem: “Minha Mãe, se Lúcifer fosse capaz de se arrepender, a senhora lhe conseguiria o seu perdão”.

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Por Alfonso Maraffa
Tradução TS

 

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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