Mais mulheres dos EUA terminam idade reprodutiva sem um único filho

WASHINGTON, D.C., EUA (Notícias Pró-Família) – Aproximadamente de cada cinco mulheres americanas, uma agora chega ao final da idade reprodutiva sem ter um único filho, dobrando o número de mulheres sem filhos desde a década de 1970, de acordo com um novo estudo do Centro de Pesquisas Pew.

Em 1976, de cada dez mulheres (580.000) entre as idades de 40 e 44, só uma relatava não ter filhos. A partir de 2008, aproximadamente 1.9 milhão de mulheres de idades entre 40 e 44, ou 18% das mulheres nesse grupo, relataram não ter filhos – um salto de 80% em menos de 40 anos.

Pew relata que os índices de esterilidade subiram em todas as categorias étnicas e raciais, com mulheres brancas na frente com 20%. Mas os negros e os hispânicos têm visto aumentos substanciais em mulheres chegando ao fim de sua fertilidade sem ter um único filho. O índice de mulheres sem filhos para cada um desses grupos minoritários se elevou de 13% em 1994 para 17% em 2008 – um aumento de 30% em apenas pouco mais que uma década.

Entretanto, o que diminuiu durante a década passada foi o número de mulheres solteiras sem filhos entre as idades de 40 e 44. Em 1994, 71% das mulheres solteiras nesse grupo não tinham filhos, em comparação com 56% em 2008.

Para mulheres que têm educação, o índice de ausência de filhos também aumentou de forma constante, com uma exceção: a percentagem de mulheres com diplomas avançados que também não têm filhos diminuiu de forma significativa durante a década passada. Em 1994, 30% das mulheres entre as idades de 40 e 44 anos com mestrados e 34% das mulheres com doutorados ou seus equivalentes relataram não ter nenhum filho. Mas em 2008, só 25% das mulheres nesse grupo com mestrados e 23% das mulheres com diplomas profissionais ou doutorados relataram não ter nenhum filho.

Pew relata que os especialistas dizem que alguns fatores envolvidos podem ser que o incentivo social para que as mulheres tenham filhos diminuiu, a contracepção aumentou, melhores metas de carreira fazem com que as mulheres adiem a gravidez e a sociedade não mais vê ter filhos como parte de uma vida realizada.

Em 2007, apenas 41% dos adultos responderam a uma pesquisa de opinião pública de Pew de 2007 dizendo que as crianças são muito importantes para um casamento bem-sucedido. Mas em 1990, 65% disseram que filhos eram vitais para um casamento bem-sucedido.

No entanto, Pew realmente indica que uma percentagem crescente dos americanos estão preocupados com o impacto que a sociedade sofrerá com as mulheres que não têm filhos. Embora uma pesquisa do Pew de 2009 tenha relatado que 46% dos americanos não criam que uma crescente parte das mulheres não tendo filhos faça a diferença, 38% disseram que a tendência para com a esterilidade é prejudicial para a sociedade. O número reflete aproximadamente um salto de dez pontos, pois só 29% dos americanos sustentaram essa opinião numa pesquisa do Pew de 2007.

O relatório completo pode ser visto em
http://pewsocialtrends.org/2010/06/25/childlessness-up-among-all-women-down-among-women-with-advanced-degrees/#prc-jump

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por Peter J. Smith
publicado 29/06/2010

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês:
http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/jun/10062909.html

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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