Influência do Evolucionismo

0,,69695872,00O Papa João Paulo II num documento enviado à Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano em Outubro de 1996 foi a favor da teoria da evolução, se bem que ele,  não estava apresentando nada de novo, pois um de seus antecessores, o Papa Pio XII, já tinha dado a entender na encíclica “Humani generis” de 1950 sua simpatia por tal teoria.

É claro que as investigações da “alta Crítica” foram influenciadas pela teoria evolucionista. Isto explica em parte essa aversão da teologia católica a todos os que creem literalmente nos relatos Bíblicos taxando-os pejorativamente de fundamentalistas que “creem na Bíblia ao pé da letra”. É interessante o que o apologista Josh McDoweel registrou sobre este assunto citando Herbert Hahn:

“…O conceito genético da história do Antigo Testamento ajustava-se ao princípio evolucionário de interpretação que prevalecia na ciência e na filosofia contemporâneas”. No campo das ciências naturais, a influência exercida por Darwin tinha feito da teoria da evolução a hipótese predominante que afetava todas as pesquisas.”

Dave Hunt que há vinte anos pesquisa seitas e ocultismo, comenta sobre a opinião de certo sacerdote católico favorável à evolução. Diz ele:

“Edward Daschbach, um sacerdote católico, explica que tomar a Bíblia literalmente exigiria admitir que a mulher que se assenta sobre a besta em Apocalipse 17 é a Igreja Católica Romana! Ele escreve: “A Igreja, portanto, não aceita… a interpretação literal dos primeiros capítulos do livro de Gênesis… Quando os que advogam o criacionismo aplicam suas ferramentas fundamentalistas a este último livro [Apocalipse], a Igreja muitas vezes se torna alvo de veementes ataques.(2)

Protestantes que, como Charles Colson, juntaram forças com Roma, advogam que o catolicismo concorda com eles sobre a inerrância da Bíblia. Pelo contrário, o Concílio Vaticano II declara: “Daí afirmarmos que a Bíblia é livre de erro naquilo que pertence à verdade religiosa revelada para nossa salvação. Não é necessariamente livre de erro em outros assuntos (por exemplo, ciências naturais)” [ênfase no original].(3)” E então comenta:

“Isso não é uma questão trivial. Se o relato da criação em Gênesis não é digno de confiança, o restante da Bíblia também não pode ser confiável, pois depende desse relato. Além disso, prova-se que Cristo não era realmente Deus, mas um mero mortal que, tolamente interpretou literalmente a história de Adão e Eva (Mt 19.4-5), e não pode, portanto, ser nosso Salvador.”

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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