Igreja no Brasil dá início à Semana Nacional da Vida

Conforme o site ACI Digital, com o tema “Em família defendemos a vida! Com alegria e esperança”, a Igreja no Brasil dá início nesta terça-feira, 1º de outubro, à Semana Nacional da Vida, que culmina com a celebração do Dia do Nascituro, em 8 de outubro.

A iniciativa é promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família.

Segundo o presidente desta Comissão Episcopal, Dom Ricardo Hoepers, explicou ao site da CNBB, este “é um momento oportuno de sensibilizar a sociedade civil como um todo e a própria Igreja para a promoção e defesa da vida, desde a concepção até o fim natural”.

“É um momento e mobilização que nós podemos mostrar ao mundo que a vida é um dom de Deus, que a vida vale a pena, que a vida tem sentido e que a vida deve ser celebrada, sentida com alegria”, completou.

A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil e culmina no Dia do Nascituro, 8 de outubro, data escolhida pela proximidade com a festa de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro.

O objetivo é propor à sociedade o debate sobre os cuidados, proteção e a dignidade da vida humana, em todas as suas fases, desde a concepção até o seu fim natural.

Neste ano, como gestos concretos para a celebração da Semana Nacional da Vida, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família apresentou duas propostas. A primeira é que neste dia 1º de outubro, como “sinal de alegria”, as igrejas façam ressoar os sinos em todo o país, às 12, 15h e 18h, acompanhado da oração do Nascituro.

Outra proposta, como “sinal de esperança”, é que no dia 8 de outubro seja realizada uma vigília pela vida, na qual se acenda o maior número de velas possível, para propagação da Luz de Cristo, juntamente com a oração do nascituro. Sugere-se que este gesto seja feito em frente a uma igreja, em praça pública ou lugar oportuno.

Além disso, a Comissão propõe que as comunidades locais se mobilizem em ações adicionais, de acordo com a sua realidade, como procissões, passeatas, oração do santo terço e outros.

“A cultura da morte vem se apresentando com força. Nós, como Igreja, como homens e mulheres de fé, temos que propor a cultura da vida, em todas as etapas da vida. Não só no início, mas em todas as etapas. E é nisso que nós acreditamos e é para isso a Semana da Vida, que a gente possa se mobilizar mostrando que o ser humano precisa ser respeitado na sua dignidade física, corporal e espiritual. Acima de tudo, promoção da vida é dizer ‘a vida vale a pena porque é dom de Deus’”, ressaltou Dom Hoepers.

A seguir, a oração pela vida:

Nós vos louvamos, Senhor Deus da Vida.
Bendito sejais, porque nos criaste por amor.
Vossas mãos nos moldaram desde o ventre materno.
Nós vos agradecemos pelos nossos pais, e todas as pessoas que cuidam da vida desde o seu início, até o fim.
Em Vós somos, vivemos e existimos.
Abençoai todos que zelam pela vida humana e a promovem.
Abençoai as gestantes e todos os profissionais da saúde.
Dai às pessoas e às famílias o pão de cada dia, à luz da fé e do amor fraterno.
Nossa Senhora Aparecida, intercedei por nossos nascituros, nossas crianças, nossos jovens, nossos adultos e nossos idosos, para que tenham vida plena em Jesus, que ofereceu sua vida em favor de todos.
Amém!

 

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/igreja-no-brasil-da-inicio-a-semana-nacional-da-vida-47736

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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