Igreja de Turim celebra a memória litúrgica do Santo Sudário

“O Sudário infunde, em quem o contempla com Fé, uma forte esperança que diz verdadeiramente que o mal pode ser vencido”, assegurou o Arcebispo de Turim, Dom Cesare Nosiglia.

Segundo o Gaudium Press (05/05/2021), na última terça-feira, 4 de maio, a Igreja de Turim celebrou a memória litúrgica do Santo Sudário. A celebração, que ocorreu na Capela Guarini, foi presidida pelo Arcebispo de Turim, Dom Cesare Nosiglia.

Em sua homilia, o prelado destacou que “o Sudário infunde em quem o contempla com Fé uma forte esperança que diz verdadeiramente que o mal pode ser vencido, que há algo além”. Além disso, a contemplação do Sudário apresenta não só a Paixão de Jesus, que é o maior sinal de amor, mas também nos mostra que onde está o caminho aparentemente mais difícil, existe um desfecho positivo que deriva da esperança certa da vitória final”.

O Sudário nos revela o quanto o Senhor nos amou

Dom Cesare Nosiglia afirmou ainda que “o Sudário nos revela o quanto o Senhor nos amou e nos torna participantes na intensidade deste Amor, o Amor maior que é dar vida a quem não tem vida, amizade a quem está só e descartado, perdão para quem nos ofendeu, conforto e coragem para quem vive na provação e na dor. Esta é a nossa certeza, esta é a nossa vitória, porque o Amor que vem de Deus não passa conosco e nunca vai acabar. O amor está cada vez mais forte”.

Ao término da celebração, o Arcebispo de Turim foi até a frente da capela, onde se encontra o Santo Sudário, para um momento de veneração. A Missa foi transmitida ao vivo através do site oficial www.sindone.org e nos canais do Facebook e Youtube.

Santo Sudário ou Santa Síndone

O Santo Sudário é, segundo a tradição, o lençol mencionado nos Evangelhos que foi utilizado para envolver o corpo de Jesus no sepulcro. As exibições públicas do Santo Sudário, também chamado de Santa Síndone, ocorrem por decisão do Papa, por este motivo ninguém nunca sabe quando será a próxima exposição.

O termo “síndone” deriva do grego σινδών (sindon), que indica um tecido grande, como um lençol, e que pode ser de linho de boa qualidade ou tecido indiano. Antigamente, o termo “síndone” era genérico e não tinha relação com o sepultamento, mas nos dias de hoje, o termo se tornou sinônimo de mortalha fúnebre de Jesus. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/content/igreja-de-turim-celebra-a-memoria-liturgica-do-santo-sudario/

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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