Filme traz às telas a aparição mestiça de Nossa Senhora de Guadalupe

Segundo o ACI Digital (02/05/2024), nos oito anos que se seguiram à aparição de Nossa Senhora de Guadalupe nas imediações da Cidade do México em 1531, oito milhões de índios foram batizados. E a história dessa aparição seu impacto e seu significado que o docudrama Guadalupe – Mãe da Humanidade conta.

O filme dirigido por Andrés Garrigó e produzido por Josemaría Muñoz, mostra como a aparição ao mestiço Juan Diego na unificação do México, que passou a ser um país, como Diego, mestiço de espanhóis e indígenas.

Diego era um mestiço que recebeu de Nossa Senhora a missão de erguer um santuário em um determinado local. A prova principal da autenticidade da aparição dada por Maria, foi a imagem dela mesma impressa milagrosamente na tilma, manto tradicional dos indígenas mexicanos, de Juan Diego.

A imagem é guardada até hoje no santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, no México, e vários dos mistérios da imagem são assunto do filme.

No filme, os fatos históricos se misturam com a religião e entre encenações, relatos e testemunhos, a mensagem de Guadalupe vai se desenrolando.

Quando os espanhóis chegaram à América, o México era um império de índios astecas que sacrificavam cerca de 20 mil seres humanos a seus ídolos. Eles acreditavam que essa era a maneira de fazer com que o dia amanhecesse novamente.

Os espanhóis empenharam-se em acabar com essa prática. Quando obtiveram êxito, os nativos entraram em grande depressão ao perceberem que faziam sacrifícios humanos inutilmente. A aparição de Nossa Senhora, então, é uma forte intervenção do amor de Maria pela humanidade.

O filme não é uma mega produção. Apesar dos efeitos especiais nas aparições de Maria e na aparição da imagem da Virgem na tilma de Juan Diego, esse efeitos são de qualidade duvidosa.

O ator que representa Juan Diego tem o tom de pele mais claro do que se espera quando imagina um mestiço. A Virgem Maria foi representada por uma jovem com tom de pele mais claro do que normalmente se se espera da representação de Nossa Senhora de Guadalupe.

O mais importante do filme, porém, é reencenar a mensagem da Virgem de Guadalupe: o sacrifício humano que era necessário já foi feito por Jesus. Mas Cristo ressuscitou.

“Do que você tem medo? Acaso não estou eu aqui, a sua mãe?”, disse Maria a Juan Diego em uma das aparições.

O filme Guadalupe – Mãe da Humanidade estreia na quinta-feira (2) nos cinemas do Brasil e será exibido até a próxima quarta-feira (8). Mais informações podem ser encontradas em https://guadalupeofilme.com.br.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/57978/filme-traz-as-telas-a-aparicao-mestica-de-nossa-senhora-de-guadalupe

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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