Ficar ou namorar?

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Conheça algumas perguntas e respostas sobre este assunto tão polêmico entre os jovens:

1. Ficar é pecado? Eu dei um “selinho” em uma menina, pequei?

Pecar é fazer alguma coisa contra as leis santas de Deus; ninguém é tão bom, santo, sábio e nos ama como Deus; logo, suas leis são para nós uma garantia de felicidade, embora nem sempre sejam fáceis de serem cumpridas. Ficar é pecado se a intenção de estarem juntos for só para viver uma curtição de abraços e beijos, e talvez algo mais. O namoro não é tempo de sexo; neste caso é pecado sim contra o sexto Mandamento que manda não pecar contra a castidade. Se esse “selinho” que você deu na menina for o exposto acima é a mesma coisa; um comportamento fora da lei santa de Deus. É um desrespeito a ela; ao corpo dela e ao seu também, que, desde o Batismo são templos do Espírito Santo.

2. Podemos considerar o “ficar” como um possível futuro namoro? Antigamente as pessoas não começavam assim?

Depende muito da intenção do ficar. Se for o início de um conhecimento, uma amizade, pode dar certo sim e vir a ser um namoro maduro. Mas, normalmente o que os jovens chamam de “ficar”, é um relacionamento vazio e de alta rotatividade, onde se muda de parceiro a cada noite.

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3. Até onde ficar é pecado? Até onde o “ficar” deixa de ser amizade e, passa a ter outras intenções, que não seja o namoro?

Pelo que já foi exposto, podemos dizer que a imoralidade começa, isto é, o pecado, quando começam as carícias íntimas. Já foi dito que o namoro não é um passaporte para o sexo ou as intimidades sexuais. Não se iluda de que só um beijinho nos lábios, um afago a mais, e vocês vão parar; a realidade é outra, quando você acende uma pequena chama a tendência natural do fogo é se alastrar; não se iluda e não se engane. O ficar deixa de ser namoro quando a intenção é apenas o prazer sexual que a outra pessoa lhe dá, sem o compromisso de respeitá-la, sem ter um compromisso de fidelidade a ela.

Para meditar

“Amar é encontrar na felicidade de outrem a própria felicidade” (Gottfried Leibnitz).

“As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar” (Leonardo da Vinci).

“O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar” (Charles Chaplin).

“Faz a tua ausência para que alguém sinta a tua falta. Mas não prolongue demais para que esse alguém não sinta que pode viver sem você” (Flóra Cavalcanti).

“Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol” (Pablo Picasso).

“Faça os seus dias valerem as lembranças” (Bill Milton).

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de errar” (Willian Shakespeare).

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“A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos” (Norman Cuisins).

“No mar da vida há ondas fortes… (que eu chamo de momentos) não devemos afundar, porque quando elas passam, tudo se ilumina, tudo se transforma!” (Fatyly).

“Daqui a cinco anos você estará bem próximo de ser a mesma pessoa que é hoje, exceto por duas coisas: os livros que ler e as pessoas de quem se aproximar” (Charles Jones).

“Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas” (Goethe).

Retirado do livro: “Problemas no Namoro”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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