Festa da beata Isabel Cristina será celebrada pela primeira vez em sua cidade natal

Segundo o ACI Digital (08/08/2023), primeira festa em memória a beata Isabel Cristina, no dia 1º de setembro, será comemorada em Barbacena (MG), sua cidade natal. A comemoração começa no dia 23 de agosto, com missa e novenário em honra a beata na paróquia Nossa Senhora da Piedade, local onde Isabel Cristina foi batizada e recebeu a primeira comunhão.

Segundo o pároco, monsenhor Danival Milagres Coelho, há “muita expectativa” para a celebração da primeira festa da beata Isabel Cristina na paróquia.

“Estamos organizando a novena, que terá início no dia 23 de agosto. Todos os dias, nós teremos missa ao meio-dia e às 19h, com a participação de um grupo de vicentinos e de uma paróquia da cidade de Barbacena ou da região”, relata o monsenhor.

A festa litúrgica da beata Isabel Cristina, Virgem e Mártir será no dia 1º de setembro, data da memória do seu martírio. Neste dia haverá seis missas, a partir das 7h.

A missa das 9h será celebrada pelo o arcebispo de Mariana, dom Airton José dos Santos, que irá realizar o rito de dedicação da capela da beata Isabel Cristina, em Barbacena e a consagração do altar. Às 12h, haverá uma missa no rito Maronita, celebrada pelo bispo referencial para o rito Maronita no Brasil, dom Edgard Madi, onde todos os descendentes de libaneses da região foram convidados. Segundo monsenhor Danival, essa celebração é uma homenagem a beata e seus familiares que são descendentes de libaneses.

Às 19h haverá a última missa com bênção para a juventude e os universitários, que será celebrada pelo arcebispo de Juiz de Fora, dom Gil Antônio Moreira. Após a celebração, os fiéis participam de uma procissão luminosa com a imagem da beata Isabel Cristina e no final serão abençoados com a relíquia da beata mineira.

Para o monsenhor, estas celebrações são uma oportunidade para que beata Isabel Cristina se torne ainda mais conhecida e tenha as suas virtudes amplamente divulgadas.

Beata Isabel Cristina Mrad Campos nasceu no dia 29 de julho de 1962, em Barbacena (MG) e participava frequentemente da missa e dos sacramentos e fez parte da Associação de Voluntariado das Conferências de São Vicente.

Em 1982, aos 20 anos, mudou-se para Juiz de Fora (MG) com seu irmão para fazer um curso pré-vestibular, pois queria estudar medicina e ser pediatra para ajudar crianças carentes. Mas no dia 1º de setembro do mesmo ano, um homem que foi montar um guarda-roupa no apartamento onde estava morando tentou violentá-la, mas Isabel resistiu até o fim para não ferir sua castidade. Com isso, o homem a matou com 15 facadas.

Segundo a arquidiocese de Mariana, a morte de Isabel Cristina, defendendo sua castidade e sua forma vida fez com que algumas pessoas pedisse a abertura do processo de sua beatificação, em 26 de janeiro de 2001, em Barbacena. O processo foi finalizado em âmbito arquidiocesano no dia 1º de setembro de 2009.

Em 27 de outubro de 2020, o papa Francisco reconheceu o martírio de Isabel Cristina e no dia 10 de dezembro de 2022, ela foi beatificada em missa, celebrada pelo cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, no Parque de Exposições Senador Bias Fortes, em Barbacena. A festa litúrgica da beata é celebrada no dia 1º de setembro, data de seu martírio.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/festa-da-beata-isabel-cristina-sera-celebrada-pela-primeira-vez-em-sua-cidade-natal-30770

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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