Feliz Ano Novo!

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“Ser Feliz é cultivar a alegria que vem da fé e confiança em Deus; superando todo pessimismo, mau humor, tristeza e reclamação”.

Gostaríamos de desejar às pessoas um “Feliz Ano Novo”; há até uma música que diz “muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”. Mas será isso possível? Será tão fácil ser feliz? Será possível trezentos e sessenta e cinco dias sem lutas, lágrimas, decepções…? É claro que não.

Na verdade, quando desejamos aos parentes, amigos e conhecidos, um “Feliz Ano Novo”, desejamos que tenham um Ano de muita fé, de muitas bênçãos de Deus, livres dos males do corpo e da alma, mesmo que as adversidades da vida continuem. Não podemos nos enganar, a vida na terra é uma vida em paróquia (exílio), ainda longe da pátria de felicidade eterna onde não existe choro e lágrimas.

Ter um Ano Novo Feliz é estar preparado para vivê-lo com paz, serenidade, com uma consciência tranquila diante do dever cumprido, do sofrimento superado com fé, da amizade dada gratuitamente e do bem praticado sem olhar a quem.

Ter um “Feliz Ano Novo” é confiar no Senhor que “tem os olhos sobre os que o amam e procuram a todo instante”, e não esquecer as palavras sagradas: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará” (Sl 22,1).

“O Senhor é a minha luz e a minha salvação, a quem temerei”? (Sl 26,1).

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“O anjo do Senhor acampa ao redor dos que o temem, e os salva”. “São numerosas as tribulações dos justos, mas de todas as livra o Senhor“. “Entrega o teu destino ao Senhor ele cuidará de vós” (Sl 33).

Ainda mais, ter um “Feliz Ano Novo” é lembrar o conselho da grande doutora da Igreja da Espanha, Santa Teresa de Ávila: “Nada te perturbe; nada te apavore; tudo passa; apenas Deus não muda; quem tem Deus no coração nada lhe falta”.

E mais que tudo, jamais se esquecer do convite do Senhor que nos diz: “Vinde a mim vós todos que estais atribulados e eu vos aliviarei” (Mt 11,28).

Ter um Ano Feliz é não se esquecer de que a felicidade verdadeira, que não se esvai, é aquela que colhemos na ajuda ao outro, pois “fazer o bem faz bem”. Ter um Ano Feliz é não pensar que a felicidade vem do vício, da malandragem, de “passar os outros para trás”, de viver no pecado. Ser Feliz é buscar a felicidade que se esconde no bojo da virtude: amor, bondade, mansidão, compaixão, desprendimento, pureza, perdão, humildade, temperança, diligência, etc. “Eu vim não para ser servido, mas para servir”! (Mc 10,42).

Para ser Feliz em 2023 será preciso viver com os pés na terra e coração no céu, lembrando-se de que somos filhos amados de Deus; herdeiros do céu, participantes, como dizia Paulo VI, do banquete da vida.

Ser Feliz no Ano Novo é cultivar a alegria que vem da fé e confiança em Deus; superando todo pessimismo, mau humor, tristeza e reclamação.

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Para ser Feliz em 2024 será preciso decidir viver uma vida de oração, sem deixar de rezar jamais, assim será possível vencer cada tribulação dos doze meses. A Eucaristia deverá ser o Pão que sustenta nossa fraqueza humana e nos cura dos males.

Pierre Auguste, um grande pintor francês, sofria de artrite, o que lhe causava dores profundas nas mãos. Um artista amigo, vendo-o pintar assim mesmo, então, lhe perguntou porque ele continuava a pintura assim mesmo. O grande pintor respondeu: “A dor passa, mas a beleza permanece”.

Precisamos estar dispostos a pagar o preço pelo bem e pela beleza que permanece. Sem sacrifício não pode haver um Ano Feliz.

A Editora Cléofas lhe deseja um Feliz Ano Novo!

Prof. Felipe Aquino

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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