Em um dia 17 de maio como hoje, há 98 anos, o Papa Pio XI canonizou Santa Teresinha do Menino Jesus, também conhecida como Santa Teresa de Lisieux, Doutora da Igreja e Padroeira das Missões.
Esta carmelita francesa morreu em 30 de setembro de 1897, aos 24 anos. Um ano depois, foi publicado o livro “História de uma alma”, baseado em seus escritos, o qual revela o intenso amor que ela professava por Jesus.
A religiosa foi beatificada pelo Papa Pio XI em 29 de abril 1923 e, em 17 de maio de 1925, foi canonizada pelo mesmo Papa.
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Praça de São Pedro iluminada na véspera da canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus/ Foto: Wikipédia (Domínio Público)
Em sua homilia, Pio XI indicou que a santa francesa “o Espírito de verdade lhe comunicou e manifestou o que coube esconder ‘aos sábios e entendidos’ e revelar ‘aos pequeninos’”.
Destacou que, “de fato, ela – segundo o testemunho do nosso Predecessor – foi dotada de tal ciência das coisas celestes a ponto de indicar aos outros a via correta da salvação. E esta participação abundante na divina luz e na divina graça acendeu em Teresa um incêndio tão grande de caridade que, portando-a continuamente quase fora do corpo, por fim, a consumou, de modo que, pouco antes de deixar a vida, pôde candidamente declarar que ‘não havia dado a Deus nada mais do que amor’”.
O Santo Padre também disse sobre seus escritos que, “difundidos em todo o mundo, ninguém lê sem querer reler mais e mais vezes, com alegria máxima para a alma e com fruto”.
Santa Teresinha do Menino Jesus foi proclamada Doutora da Igreja por São João Paulo II em 19 de outubro de 1997.
Naquele dia, o Pontífice polonês destacou que “entre os ‘Doutores da Igreja’, Teresa do Menino Jesus e da Santa Face é a mais jovem, mas o seu ardente itinerário espiritual demonstra muita maturidade, e as intuições da fé expressas nos seus escritos são tão vastas e profundas, que a tornam digna de ser posta entre os grandes mestres espirituais”.
“O desejo que Teresa exprimiu, de ‘passar o seu Céu fazendo o bem sobre a terra’, continua a realizar-se de modo maravilhoso. Obrigado, ó Pai, porque hoje a tornais próxima de nós a novo título, para louvor e glória do Vosso nome nos séculos”, acrescentou.
Os pais desta doce religiosa, Luis Martin e Zélia Guérin, foram canonizados pelo Papa Francisco em 18 de outubro de 2015 em Roma, durante o Sínodo da Família.