A Quarta-feira de Cinzas marca o início da Quaresma. Bastaria isso para que esse dia fosse considerado como um dos grandes dias penitenciais do ano.
Estamos vivendo as vésperas do início da Quaresma.
Nesses quarenta dias a liturgia nos convida a vivermos na expectativa da chegada do dia jubiloso da Páscoa da Ressurreição.
A Igreja nos ensina e nos incentiva a nos prepararmos para este grande dia caminhando dentro da perspectiva do arrependimento, da penitência, do jejum, da abstinência, da oração e das boas obras de misericórdia.
Quarta-feira de Cinzas: o início da Quaresma
A Quarta-feira de Cinzas marca o início da Quaresma. Bastaria isso para que esse dia fosse considerado como um dos grandes dias penitenciais do ano.
Na verdade, viver bem essa “porta de entrada” para a Quaresma é estar disposto a abrir a alma e o coração para Deus é iniciar bem o caminho leva rumo à Páscoa da Ressurreição do Senhor.
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Um grande equívoco: viver a Quarta-feira de cinzas em ritmo de Carnaval
Muitas pessoas vivem a Quarta-feira de Cinzas ainda no “ritmo” do Carnaval. E outros o vivem como se ele apenas fosse um dia normal, como outro qualquer.
As duas posições não estão corretas.
Então, como o católico está chamado a viver esse dia que nos abre as portas da Quaresma e nos prepara para a Ressurreição?
De certa feita, o ainda há pouco falecido Dom Henrique Soares da Costa, explicou com seu modo simples, didático e seguro –como era seu estilo– como devemos viver a Quarta-feira de Cinzas, como devemos jejuar e praticar a abstinência.
Como é o Jejum e como se pratica a abstinência quando a Liturgia abre para nós o tempo quaresmal?
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Dom Henrique explicou para seus diocesanos e para os inúmeros admiradores que o seguiam como se deve jejuar e como praticar a abstinência de carne na Quarta-feira de Cinzas
“O jejum é assim: uma só refeição completa no dia, explicou o Bispo. A refeição do meio-dia você faz completa –que não quer dizer comer até morrer–, comer com moderação, mas uma refeição completa”.
“O café da manhã e o café da noite, deve ser tão fraquinho, tão moderado, tão pouquinho, que os dois juntos não deem um café inteiro”.
“Então –explicou Dom Henrique– uma refeição completa de meio-dia e duas refeições incompletas que não deem, juntas, uma refeição inteira”.
“Durante o dia, não se merenda, não se come nada além das refeições, a não ser líquido, se precisar. Isso é o jejum”, explicou o Prelado.
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Quarta-feira de Cinzas é só o jejum?
Dom Henrique respondeu:
“Só? Não. Tem também a abstinência de carne. Neste dia não se come carne de animis de sangue quente, aqueles animais cujo sangue escorre; nem ave nem mamífero.
Pode-se comer somente peixe, ovo ou nada, melhor ainda”.
“É assim que se jejua e se faz abstinência de carne na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa, como sinal de união com a Paixão do Senhor”, completou Dom Henrique. (JSG)
(Redação Gaudium Press, com informações pt.churchpop.com)