É correto cobrar taxas para o casamento no religioso?

O idCasamento_Tata_Carvalho-31-560x373eal seria que a igreja paroquial não precisasse cobrar uma taxa para  a celebração dos sacramentos. Veja, não se cobra pelo sacramento, ele não tem preço. Cobra-se uma taxa de serviço porque a Igreja tem despesas: água, luz, telefone, internet, manutenção do pároco, empregados, etc.

Enquanto não houver uma consciência plena de todos nós católicos de que devemos pagar o nosso dízimo (não é obrigado que seja 10%), essas taxas terão de existir. Um dia eu creio que elas acabarão, mas isto depende de nós.

Nos dias de hoje, quem não pode pagar as taxas, deve pedir ao pároco dispensar desse pagamento, mas se realmente isso for verdade. Infelizmente muitos aceitam gastar com “outras coisas” mas não aceitam ajudar a igreja.

O  Catecismo da Igreja diz que somos obrigados a ajudar a Igreja:

§2043 – Os fiéis cristãos têm ainda a obrigação de atender, cada um segundo as suas capacidades, às necessidades materiais da Igreja.

O quinto mandamento [da Igreja] (“Ajudar a Igreja em suas necessidades”) recorda aos fiéis que devem ir ao encontro da necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222).

Observação: O Catecismo e nenhum outro documento da Igreja obriga que o dízimo seja 10% do salário, embora isto seja bom e bonito, e muitos adotem isto na prática.

Prof. Felipe Aquino

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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