Diretrizes para o Diaconato Permanente – Parte 6

4.3. Os formadores

190. O processo formativo deve ser conduzido por equipe que saiba construir os passos pedagógicos apropriados no diálogo com os candidatos.  Ela poderá ser constituída pelo bispo diocesano, o diretor ou coordenador do curso, o diretor espiritual, os professores e demais colaboradores. Atuará de forma integrada, fazendo ressaltar a diversidade e a complementaridade dos dons e tarefas de cada um de seus membros, num espírito de comunhão fraterna e em estreita relação com o presbitério e a comunidade diocesana.

191. Dada a finalidade dessa escola, os professores envolvidos no processo sejam provenientes de todos os setores da Igreja, desde que capacitados, seja por graduação acadêmica, seja por sua atividade profissional ou eclesial. Evidentemente, esse serviço à formação dos candidatos requer que os professores estejam convencidos da importância e do valor do diaconato permanente e conheçam a teologia do diaconato. Por outro lado, tal recomendação não iniba  a contratação de teólogos e professores especializados, mesmo nas várias áreas da Teologia e da Filosofia, a fim de ministrarem, também eles, cursos regulares, conferências e cursos intensivos ao longo do processo de formação permanente.

192. Podendo a Escola Diaconal oferecer cursos outros além dos especificamente teológicos, tais como Português, Técnicas de Comunicação e Expressão, Técnicas de Liderança, Técnicas de Planejamento, Estudo da Realidade Brasileira, Assistência Social, Psicologia e outros que a diocese julgar possíveis e necessários, também os profissionais leigos podem ser chamados a colaborar no processo formativo. Nesse caso, ressaltamos a importância de que sejam pessoas integradas na vida eclesial da diocese ou paróquia, a fim de que sua colaboração possa estar amparada na vivência comunitária. Eles, por sua vez, sentir-se-ão envolvidos afetiva e efetivamente com o processo formativo e se considerarão valorizados em sua profissão e experiência, a partir do momento em que, por meio delas, colaboram para a formação dos evangelizadores de sua Igreja particular.

193. Sejam também convidados e incentivados a assumir cursos na Escola Diaconal os seminaristas mais bem qualificados, especialmente os do último ano de Teologia. Isso promoverá maior integração entre os futuros presbíteros e os futuros diáconos, visto que estes serão seus colaboradores. Em havendo candidatos ao diaconato com capacitação específica nas áreas acima enumeradas, também estes poderão assumir um ou outro curso na Escola Diaconal, partilhando com seus colegas os conhecimentos que sua atividade profissional lhes proporcionou.

4.4. O envolvimento das esposas e dos filhos

194. O ministério diaconal envolve toda a família. Portanto, também as esposas e os filhos sejam de alguma forma integrados no processo formativo, possibilitando-se assimilar o ministério do esposo e do pai como algo que fará parte de suas vidas e implicará algumas mudanças.

195. Ao longo do período de formação, sejam realizados encontros entre as famílias, retiros com as esposas e, eventualmente, com os filhos, a fim de que a família do futuro diácono possa ser acompanhada mais profundamente pelos formadores. Isso promoverá melhor amadurecimento da vocação diaconal que, como já foi dito, se estende a toda a família, e não somente ao candidato.

4.5. A estruturação do curso

196. Cada Igreja particular procure a melhor forma possível de solucionar as dificuldades levantadas pelas diferenças acima elencadas. Contudo, as experiências até hoje realizadas em nosso país apontam algumas propostas para questões como funcionamento da Escola Diaconal, tempo mínimo de duração do curso, carga horária mínima e matérias a serem estudadas.

197. As Escolas Diaconais podem ser, basicamente, classificadas em dois grupos, segundo seu esquema de funcionamento: intensivas e extensivas.

198. As escolas intensivas são aquelas em que os candidatos recebem a formação ao longo de vários dias seguidos, nos três períodos (manhã, tarde e noite), nos quais se mesclam aulas, laboratórios de liturgia, experiências pastorais, convivência e celebrações. Uma ou duas vezes por ano (normalmente nos meses de janeiro e julho), ao longo de três ou quatro anos, os candidatos se preparam em regime de internato, durante cerca de dez dias. O conteúdo programático de cada curso é dividido em várias seções ao longo dessas etapas. Como já foi afirmado, este esquema tem a vantagem de trabalhar melhor as questões humanas, litúrgicas e de convivência. Por outro lado, porém, um curso intensivo nem sempre permite adequada assimilação e maior aprofundamento das novas idéias. Para superar tal dificuldade, entre as etapas os candidatos devem ler a bibliografia indicada, apresentando, quando retornam, um trabalho previamente determinado pelos professores; e, ainda, participar de encontros que, entre uma etapa e outra, quer recordar os pontos mais importantes da etapa anterior. Também podem ser consideradas como escolas intensivas aquelas nas quais os candidatos são formados nos finais de semana, duas ou três vezes por semestre.

199. As escolas extensivas, por sua vez, são aquelas em que os cursos são ministrados semanalmente, normalmente uma noite por semana ou uma manhã de sábado, ao longo de todo o ano. Cada matéria é dada ao longo de várias semanas, durante as quais os candidatos devem realizar leituras e aprofundar o conteúdo exposto. As avaliações também se realizam nesse período, seja por meio de trabalho escrito, seja por uma avaliação final, tipo prova. Esse esquema goza da vantagem de terem os candidatos mais tempo para amadurecer e assimilar o conteúdo intelectual. Por outro lado, corre o risco de dar menor atenção às celebrações e à convivência, pois quer-se aproveitar ao máximo o tão pouco tempo em que os candidatos estão reunidos.  Para superar tal lacuna, sejam promovidos ao longo do processo retiros (ao menos um por ano, do qual participem também as esposas) e encontros (do qual participem também os filhos).

200. A adoção de um ou de outro esquema depende das situações próprias de cada Igreja particular. Contudo, na tentativa de homogeneizar os vários processos e estabelecer critérios comuns para o período de formação, sugerimos uma carga horária mínima de 600 horas/aula e um tempo mínimo de preparação de três anos. Cada diocese determinará o esquema (intensivo ou extensivo) para cumprir tal objetivo, bem como o modo de fazê-lo. Essa carga horária mínima e esse tempo mínimo referem-se somente à formação intelectual, não estando aí incluídos o período propedêutico, os retiros e os dias de encontros espirituais, as experiências pastorais, as celebrações e as instituições dos ministérios.

201. Muito oportunas seriam iniciativas que, levando em conta as distâncias e a carência de corpo docente, criassem escolas de formação a distância, conforme experiências esboçadas em alguns países da América Latina.

4.6. As matérias do curso

Constituem matérias do currículo mínimo:

SAGRADA ESCRITURA:

Introdução, História de Israel, Pentateuco, Profetas, Palestina no Tempo de Jesus, Evangelhos Sinóticos, Epístolas Paulinas, Literatura Joanina.

TEOLOGIA DOGMÁTICA:

Revelação, Cristologia, Trindade, Eclesiologia, Mariologia, Antropologia Cristã, Escatologia, Virtudes Teologais, Graça.

TEOLOGIA MORAL: 

Moral Fundamental, Moral da Pessoa, Moral Matrimonial, Moral Sexual e Bioética, Moral Social, Doutrina Social da Igreja.

LITURGIA E SACRAMENTOS:

Introdução à Liturgia, Sacramentos, Homilética, Teologia do Diaconato.

HISTÓRIA DA IGREJA:

Patrologia e Patrística, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna, Idade Contemporânea, América Latina, Brasil.

PASTORAL E DIREITO CANÔNICO: Administração Paroquial, Planejamento Pastoral, Técnicas de Liderança e Animação, Comunicação e Meios de Comunicação Social, Ecumenismo e Novas Religiões, Introdução ao Código de Direito Canônico, Direito Sacramental, Direito Matrimonial e Pastoral Familiar.

ESTUDOS DA REALIDADE ATUAL: Estudos de Problemas Brasileiros, Visão Política e Econômica do Mundo Moderno.

202. Alguns outros temas podem ser inseridos no currículo, de acordo com as necessidades locais, em forma de matéria ou de laboratório ou estágio, tais como: Documentos da Igreja, Práticas Litúrgicas do Diácono, e Direito Administrativo. Estudem-se também noções básicas de Português e expressão oral e escrita.

203. Programe-se cautelosamente a duração de cada uma dessas matérias, levando-se em conta o conteúdo, sua importância e o planejamento geral da Escola Diaconal.

204. Os conteúdos em cada matéria estejam de acordo e em consonância com a Doutrina da Igreja Católica. Convém lembrar que o tempo de preparação ao diaconato nem sempre permite – nem aconselha – enveredar pelos caminhos das controvérsias teológicas. Sem cair no simplismo e no dogmatismo, procurem os professores transmitir um ensinamento fundamentado, evitando complicar o aprendizado teológico dos candidatos.

4.7. A avaliação do candidato

205. Os diáconos serão avaliados de forma global, não somente quanto a suas habilidades intelectuais, visto que a Escola Diaconal não é somente um período de formação intelectual, mas também quanto à formação integral, abrangendo as dimensões: humano-afetiva, eclesial-comunitária, intelectual, espiritual, pastoral-missionária. Estejam, portanto, os formadores atentos a não supervalorizar as qualidades intelectuais dos candidatos, em detrimento das outras dimensões. Assim, os formadores avaliem não somente o progresso acadêmico de seus alunos, mas também seu crescimento nas outras dimensões da formação, não temendo postergar ou mesmo negar a  entrega dos ministérios aos candidatos que, embora intelectualmente bem preparados, tenham deficiências ou desequilíbrios em outras dimensões.

206. Em relação ao aspecto acadêmico, sejam os candidatos avaliados de forma séria, no tocante ao aproveitamento do conteúdo estudado. Os métodos de avaliação sejam participativos, tendo em vista as especificidades do curso: objetivos, alunos, tempo e lugar onde se desenvolve. A condescendência em promover e ordenar candidatos sem as condições adequadas pode prejudicar a preparação teológico-pastoral e a seriedade em se avaliar seu desenvolvimento na dimensão intelectual.

207. A  Escola Diaconal oferecerá condições para que o candidato, ao longo do processo formativo, supere eventuais deficiências e desequilíbrios. Onde for possível, haja um diretor espiritual para os candidatos e suas famílias. Essa função também pode ser exercida pelo pároco de cada candidato, visto ser este que, ou o indicou para o ministério, ou já acompanha a caminhada espiritual da família.

208. Dadas as diversidades entre os candidatos de uma escola diaconal, deverá ser utilizada metodologia que leve em conta, acima de tudo, as diferenças individuais, a personalização das relações de ensino e a construção do conhecimento a partir da realidade de cada candidato. Procure-se, ao mesmo tempo, envolver os candidatos como sujeitos e protagonistas em todos os momentos do processo formativo (cf. PDV 69).

4.8. Os ministérios

209. Estejam os candidatos ao diaconato, bem como suas esposas, envolvidos em alguma pastoral em sua paróquia de origem. Essa atividade irá ajudá-los a exercitar a comunhão com o pároco e com o bispo, bem como criará uma consciência de Pastoral de Conjunto, eliminando a mentalidade de que serão ordenados para atender às necessidades deste ou daquele movimento ou grupo. Desde já podem ser ajudados a superar uma visão sacramentalista do ministério, sendo designados para outras tarefas que não o ministério extraordinário da Comunhão: catequistas do Batismo, catequistas de Crisma, preparação ao Matrimônio, pastoral do mundo do trabalho, pastoral do menor, pastoral da moradia, pastoral da saúde, etc.

210. Seja cuidadosamente prevista e preparada a entrega dos ministérios próprios da caminhada para o diaconato: a instituição do leitorato e a instituição do acolitato. Cada diocese, ao planejar o período de formação, determinará os momentos em que serão conferidos. Sua entrega progressiva e sua recepção consciente ajudará os candidatos e suas famílias a amadurecer sua nova maneira nde ser, bem como servirá de estímulo para quem se prepara para receber as ordens sacras.

211. Também sejam realizados os escrutínios prévios à admissão ao diaconato. As consultas sejam estendidas aos parentes, à comunidade na qual o candidato está inserido, aos diáconos já ordenados e aos presbíteros.

212. Uma vez considerado idôneo, seja realizada uma celebração de admissão às ordens sacras, conforme prevê o Ritual das Ordenações. Nela, a família e a comunidade do futuro diácono poderão ter uma participação mais ativa, expressando publicamente a alegria e o desejo de colaborar com ele em seu ministério.

213. A ordenação diaconal seja divulgada em todas as paróquias da diocese, tanto quanto uma ordenação presbiteral. Com efeito, constitui um acontecimento de toda a Igreja particular, bem como evento vocacional de primeira ordem, no qual outros homens e outras famílias podem ser tocados pelo Espírito Santo e se sentir chamados a dedicar mais integralmente sua vida ao anúncio do Evangelho e ao serviço aos irmãos.5. Formação permanente

214. A formação permanente é uma exigência da própria vocação diaconal que solicita do diácono estar sempre atualizado para que o seu serviço responda às necessidades de cada momento histórico. Com efeito, “para o que recebe o diaconato há uma obrigação de formação doutrinal permanente, que aperfeiçoa e atualiza cada vez mais a exigência de antes da ordenação, de maneira que a vocação ao diaconato tenha continuidade e se exprima sempre de novo como vocação no diaconato, através da renovação periódica do ‘sim, quero’, pronunciado no dia da ordenação”[35].

215.  Por várias razões, a formação dos diáconos não se deve limitar ao período anterior à ordenação, mas assumir caráter permanente. As próprias limitações do processo formativo: a carga horária das várias matérias, a formação de base dos candidatos e, por vezes, a própria estrutura da Escola Diaconal não possibilitam uma abordagem suficiente dos temas propostos. As novas experiências pastorais suscitarão novos questionamentos. As rápidas mudanças e os desafios da sociedade moderna exigem  sempre novas respostas. O novo estado de vida decorrente da ordenação implica mudanças na espiritualidade do diácono e de sua família.

216. Se, por um lado, a formação inicial dos diáconos é mais limitada que a dos presbíteros, por outro, o leque de relacionamentos é mais abrangente, especialmente dos que desenvolvem alguma atividade profissional ou exercem a diaconia em pastorais específicas ou em ambientes de trabalho. “O primeiro lugar da formação permanente dos diáconos é o próprio ministério. Através do mexercício deste o diácono amadurece, focalizando cada vez mais a sua vocação pessoal à santidade no cumprimento dos próprios deveres sociais e eclesiais, em particular das funções e responsabilidades ministeriais. A consciência da dimensão ministerial constitui, portanto, a finalidade preferencial da específica formação que se administra”[36].

217.  A formação permanente dos diáconos não se deve restringir aos dias de estudo do clero.  Antes, a Escola Diaconal e a Comissão Diocesana de Diáconos devem organizar um calendário próprio, com datas e temas específicos (cf. Diretório, nº 80). Promovam-se periodicamente reuniões de estudos  e retiros, a fim de abordar temas emergentes ou aprofundar o que já fora estudado durante o processo de formação[37].

218. São providenciais e necessários os encontros periódicos dos diáconos com a equipe de formadores para avaliar o processo de formação em confronto com o trabalho pastoral, identificando eventuais lacunas e questionamentos, bem como atualizando os conteúdos e as dinâmicas da Escola Diaconal (cf. Diretório nº 78).

219. Presbíteros e diáconos estimulem-se, mutuamente, na corresponsabilidade pastoral e no processo da formação permanente. A equipe de formadores continue divulgando bibliografia atualizada, a fim de manter vivos o gosto pelos estudos e o interesse pela atualização. Os párocos, junto com os diáconos, dediquem tempo para estudo, preparação de homilia e discussão de assuntos candentes.

220. Fazem parte da formação permanente encontros periódicos do bispo com seus diáconos, nos quais, além da aproximação e da convivência fraterna, possa haver uma palavra de encorajamento e incentivo.

221. A formação permanente deverá abranger, de forma integrada, as dimensões humano-afetiva, intelectual, eclesial-comunitária, espiritual e pastoral.  Essas dimensões, acentuadas e amadurecidas no processo formativo, deverão ser constantemente avaliadas e revigoradas ao longo da vida e do ministério do diácono (cf. Diretório, nº 68-73).

APÊNDICE 1

Principais encontros sobre o diaconato permanente realizados na América Latina

01. Encontro latino-americano sobre o diaconato permanente, San Miguel, província de Buenos Aires, Argentina (19 a 25 de maio de 1968) – cf. Documento Final del Encuentro, em CELAM, Renovacion de la Iglesia y Renovacion del Diaconado en America Latina – DEVOC 3 (Bogotá,1969), pp. 251-287.

02. Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, Medellín, Colômbia (24 de agosto a 6 de setembro de 1968) – cf. SEDOC 1 (1968), pp. 663-752.

03. Encontro de Bogotá, Colômbia (24 a 29 de setembro de 1973) – cf. CELAM 73 (1973), p. 15.

04. Encontro de Quito, Equador (16 a 24 de agosto de 1974) – cf. CELAM 85 (1974), p. 15.; cf. tb. Ministerios Eclesiales en America Latina. Reflecion teologico-pastoral. Documento de Sintesis, in Seminarios 64 (1977), pp. 265-278.

05. Encontro de Bogotá, Colômbia (16 a 22 de outubro de 1977) – CELAM 122 (1977), pp. 20-24.

06. Terceira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, Puebla de los Angeles, México (28 de janeiro a 13 de fevereiro de 1979) – cf. CELAM, Evangelização no Presente e no Futuro da América Latina. Conclusões: Puebla (São Paulo,1979).

07. III Encontro Latino-Americano sobre o diaconato permanente, Quito, Equador (8 a 12 de junho de 1992).

08. Encontro do Episcopado Latino-Americano em Santo Domingo, 1992.

09. Encontro de Formadores de diáconos permanentes do Cone Sul Latino-Americano, Buenos Aires, Argentina (16 a m19 de março de 1993).

10. IV Encontro Latino-Americano de diáconos permanentes e suas esposas, Bogotá, Colômbia (19 de novembro a 3 de dezembro de 1995).

11. Encontro de diáconos permanentes do Cone Sul, Assunção, Paraguai (18 a 21 de julho de 1996).

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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