Curiosidades sobre a Imagem de Guadalupe

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Minuciosa análise da Imagem

O poncho de fibra vegetal

No inverno a vestimenta masculina dos habitantes do México no século XVI era um manto, sobre um pedaço de pano que envolvia o peito e cintura. Para os ricos o manto era feito de algodão. Os pobres usavam a tilma ou poncho: grosseiro e simples feito de fibra vegetal, de forma retangular, preso no ombro com um nó. A tilma é uma trama de fios de maguey feita à mão ou em um tear simples. Chamam ayate este tecido. A tilma que Juan Diego vestia em 12 de dezembro de 1531, a mesma que é vista hoje na Basílica de Guadalupe, mede 1,65 m de comprimento por 1,60 m de largura. Portanto, para não arrastá-la, Juan Diego tinha um mínimo de 1,70 m. Maguey é uma planta das quais se extrai uma fibra têxtil. A tilma de Juan Diego é feita de uma das 175 espécies de agave, a chamada agave potule Zacc.

A Imagem seria uma pintura?

A tilma está composta de três partes, cada uma de 35,33 cm de largura, unidas por uma costura com linha de algodão. Uma das partes está dobrada por detrás, a Sagrada Imagem ocupando as outras duas. A Imagem tem exatamente 1,40m de altura. Juan Diego abrindo sua grande tilma. Observe-se que neste desenho da época não estão os acréscimos: coroa, linha nos bordes, gesso sobre os raios solares, etc. Dificilmente a vestimenta de um modesto índio azteca traria como enfeite qualquer desenho… É absolutamente impossível que trouxesse uma obra de arte. Não se tinha notícia que um tramado de fios de maguey pudesse reter qualquer pintura.

A Imagem é milagre

No século XVII, o sábio Luis Bezerra Tanco fez um estudo aprofundado do poncho de Juan Diego, procurando denodada e um tanto aprioristicamente tudo o que deveria (?) explicar-se naturalmente. Mas terminou fatigado, decepcionado. Viu-se obrigado a apoiar todas suas conclusões na onipotência divina. Como afirmaram antes, e como foi comprovado cada vez com melhores e mais avançadas técnicas depois.Em 1666 uma comissão de sete pintores escolhidos, sob a direção de Salguero, chegava à conclusão de que a Imagem não podia ser uma pintura feita pelo homem. As técnicas humanas análogas às da Imagem, óleo, têmpera, aquarela e afresco, além de serem incompatíveis entre si no mesmo tecido, não apresentam no ayate os preparativos que seriam necessários. Muito mais: A Imagem, como se comprova até hoje, é invisível ou transparente olhando por detrás, apesar de opaca e perfeitamente visível olhando por diante! Em 1751, Miguel Cabrera, “o Michelangelo mexicano”, junto com o prestigioso pintor José Ibarra e mais dois especialistas comprovaram que não havia no original da Imagem de Guadalupe nenhum traço de pincel ou instrumento algum. A Sagrada Imagem de N. Sra. de Guadalupe. Observem-se no meio, na vertical, por onde passa a linha de algodão que une duas partes da tilma. A terceira parte fica por detrás. Sob as mãos, em toda a horizontal, a marca que ficou após os cientistas retirarem dois fios. Etc. No século XX, a tilma foi sistematicamente estudada pelos cientistas com os modernos e mais precisos instrumentos e técnicas. Entre tantos especialistas, citemos o famoso químico alemão Richard Kuhn, Prêmio Nobel de Química de 1938 e de 1949. Ele e seus colaboradores extraíram do ayate duas compridas fibras, uma correspondendo à parte rosada, outra à parte mais amarela. A conclusão foi surpreendente: “Nas duas fibras não existem corantes vegetais, nem corantes animais, nem corantes minerais”. Nem poderiam ser corantes sintéticos, desconhecidos em 1531. Não há corantes! Não contendo resíduos de pintura, a Imagem não é uma pintura! Quarenta anos depois, em 7 de maio de 1979, os cientistas Jody Brand Smith, professor de Estética e de Filosofia da Ciência no Pensacola College, e Phillip Serna Calahan, biofísico da Universidade da Flórida e especialista em pintura, ambos membros da equipe científica da NASA, iniciaram um estudo de toda a Imagem Guadalupana. Eles fotografaram, sem o atual cristal protetor, com filmes normais e especiais: 40 fotos em infravermelho, 60 fotos para computador… Os dois cientistas, com sua ampla equipe, trabalharam mais de dois anos e, fizeram um amplo relatório. Em primeiro termo explicaram o valor do método que utilizaram: “A fotografia em infravermelho é uma técnica que se emprega nos estudos críticos de pinturas antigas (…) Nenhum estudo de trabalho artístico pode ser considerado completo, enquanto não forem empregadas as técnicas da fotografia em infravermelho, e certamente nenhum trabalho científico se considera completo sem esta análise”. Os norte-americanos também não encontraram pintura no original da Imagem. Nem verniz lhe foi aplicado para resistir ao tempo. A Imagem não teve preparação ou esboço embaixo. Anônimo do século XVIII. Museu da Basílica.

“Foi Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, que desenhou a Imagem”

Comprovaram que Aquele que a desenhou não usou pincéis nem instrumento algum. Não retificou, nenhuma cor se superpõe, um mícron que seja, a outra. Não utilizou nenhuma técnica conhecida. A Imagem é, em muitas partes, semelhante a uma fotografia. Mas os técnicos da Kodak e outros especialistas provam com absoluta certeza que não se trata de fotografia, não tendo impressionado o tecido.

Também não é impressão gráfica…

As cores e luminosidade do rosto, das mãos, da túnica e do manto modificam-se e parecem ser efeito da refração da luz, análogo ao que acontece nas penas de certos pássaros ou nas asas de algumas borboletas. Tal efeito não pôde ser conseguido por técnicas humanas… E menos daquela época! Com o infravermelho pode-se acompanhar em relevo cada cabelo e seu ligeiro ondulado sobre o ombro, igualmente cada pelo das sobrancelhas e dos cílios. Não é ouro, nem cobre… nem tinta o dourado transparente imaculado (que aparece por baixo nas partes onde está caindo o ouro que foi acrescentado pelos índios) nos 129 raios solares. Nem é prata nem tinta… o branco transparente e imaculado (que aparece sob a prata acrescentada) da lua e do o laçarote na cintura. Perante uma reprodução fotográfica fidelíssima, autenticada e exposta pelas autoridades da Basílica, Pe. Quevedo na sacristia mostra todos os detalhes da Imagem em explicação aos peregrinos que acompanhou.

E mais surpresas…

Aproximando-se para ver a imagem a menos de 10 centímetros, só se enxergam as fibras do manto, não se vêem as cores nem a Imagem! Os cientistas da NASA puderam passar raios laser entre a tela e os acréscimos e retoques colocados pelos índios! Os retoques esta separados da tela três décimos de milímetro. Estão suspensos no ar. A Imagem não está!, embora todos a vejam por diante e a possam fotografar… Todos os cientistas ficaram profundamente impressionados. Não há entre eles nenhuma voz discordante a respeito de que se trata de maravilhoso milagre, uma coleção de milagres… Piedoso… desrespeito. – Todavia os processos da fotografia em infravermelho confirmaram que os homens tiveram o… atrevimento de sobrepor acréscimos e retoques. Os pigmentos empregados na pintura dos acréscimos e retoques podem ser identificados com facilidade. Em algumas partes, a técnica utilizada nos acréscimos é pobre, medíocre. Os menos imperfeitos são os acréscimos de bordas pretas que separam o manto e a túnica, assim como as bordas do broche sob a gola, e ao redor das mãos, e ao redor dos arminhos… Sem dúvida para que brilhasse mais à luz das velas nas grandes festas, acrescentaram ouro aos raios solares, e prata ao laçarote de arminho na cintura e à Lua que está aos pés de Nossa Senhora de Guadalupe. A dobra sumindo, e também o anjo preparando-se para “voar”. E a prata ficou preta, e tanto a prata como o ouro estão caindo aos pedaços, enfeando o conjunto. Mas… aparecem por baixo os admiráveis dourado e branco originais. Fantásticos! Colocaram uma coroa de prata: ficam abundantes e feios restos pretos, especialmente entre a trama do ayate. Como era típico no barroco da época, em ambos os lados da Imagem pintaram dois anjinhos, cabeças com asas. “Já voaram”. Não se nota mais nada. Só com aparelhagem especializada dá para perceber que estiveram lá. Acréscimo é também toda a dobra inferior horizontal da túnica, como também foi acrescentado aos pés da imagem o anjo, de meio corpo e com asas, tipicamente em formas e cores ao gosto dos índios mexicanos. Pretendiam, sem dúvida, encobrir o escurecimento provocado durante séculos pela fumaça de velas. E a dobra está desprendendo-se. Como igualmente está desaparecendo acima um pouco de escurecimento causado pela fumaça. E também este anjo já está perdendo os cabelos e… preparando-se para “voar” também. Entre muitíssimos desenhos antigos que aludem à acrescentada coroa de ouro, provavelmente a mais delicada seja esta, de 1766, por Miguel Cabrera, o “Michelangelo mexicano”. Uma coroa de ouro, com dez raios também de ouro, anterior e embaixo da coroa de prata, caiu completamente, tanto que hoje só com aparelhagem muito especial se conseguem detectar mínimos traços, Muitos documentos antigos fazem alusão a essa coroa. Etc., etc., etc.

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A importância das aparições de Nossa Senhora de Guadalupe

5 milagres que a ciência tentou, mas nunca conseguiu explicar

O original – “Sem qualquer dúvida, as pesquisas provam que o azul do manto e o cor-de-rosa da túnica são originais, e nunca foram retocados”. Além disso com raios X e espectroscópio os cientistas verificaram que o manto azul tem superposto e em relevo um outro manto transparente como se fosse de seda, que nenhuma pintura humana poderia imitar, especialmente naquela época! Isto explica que algumas das 42 estrelas no manto de seda não apareçam dobradas como corresponderia às dobras do manto subjacente. Já antes falaram alguns autores da suavidade ao tato, como se realmente fosse de seda, apesar de estar num tosco ayate.

Sob a proteção de Deus – “Apesar da ausência de qualquer recobrimento protetor, a túnica e o manto são brilhantes e coloridos como se acabassem de ter sido pintados! (…) O retrato original conserva-se como no dia em que foi feito”. E outra comissão de quatro especialistas, sob a direção do protomédico Dr. Cárdenas, declara que era completamente impossível que a Imagem se tivesse conservado naturalmente. Pode-se notar que depois de mais de quinhentos anos, não existe descoloração nem gretadura da figura original em parte alguma. Como também não no ayate que, por ser de maguey, sumamente quebradiço, deveria ter se deteriorado completamente já há centenas de anos. Tudo isso, acrescentado ao progressivo desaparecimento do que deixaram todos os acidentes, ataques, retoques, acréscimos, etc. sublinha a conclusão.

Outras observações…

Juan Diego – Os missionários franciscanos mantinham centros de catecismo. A um deles, no convento do bairro Tlatelolco, ia para a Missa e para a catequese um índio.

Ele pertencia á raça asteca. Nasceu por volta de 1474 no povoado de Cuauhtitlán, próximo da Cidade do México. O índio chamava-se Cuauhtlatoatzin. Em 1525, toda a pequena família converteu-se ao catolicismo, recebendo ele no batismo o nome de Juan Diego, sua esposa o de Maria Lúcia e seu tio o de Juan Bernardino. Juan Diego era um macehual, isto é, um homem do povo. Da casta dos tlamenes, a mais desprezada entre os astecas. Os tlamenes dedicavam-se aos trabalhos mais humildes e difíceis. Em criança frequentara a escola, obrigatória para todos os astecas. Era apelidado de “peregrino”, pelo pouco que tratava e conversava com os demais e porque sempre andava só. Não tinha filhos. Em 1529 ficou viúvo. Levava muito a sério a espiritualidade católica da época. Todos os domingos caminhava, ida e volta, 24 quilômetros, da sua aldeia Tulpetlac para participar da Missa, comungar e aprofundar a instrução religiosa em Tlatelolco.

A morte da esposa uniu-o ainda mais em afeto e fé a seu tio, com o qual passou a assistir à Missa e comungar também aos sábados em honra de Nossa Senhora. Para isso tinha de se levantar muito cedo para poder voltar à hora do trabalho, pois a capela estava a 12 quilômetros de onde morava. A cidade de México (Tenochtithán) em 1628. E localização das outras cidades segundo mapa de 1519.

Dizia ter visto a Mãe de Jesus nos dias 9, 10 e 12 de dezembro de 1531.

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Com seu caráter introvertido, não é tão surpreendente que tivesse visões e acreditasse receber revelações…

Depois que pensou ter visto a Mãe de Jesus, Juan Diego, em companhia do seu tio, deixou sua aldeia e sua casa e passou a morar num quartinho contíguo á ermida feita pelos índios no Tepeyac. Lá viveu dezessete anos, até os 74 anos, em 1548, quando foi morar definitivamente na casa do Pai em companhia Daquela que tanto amara em vida.

Falecido em 1544, aos 84 anos, foi enterrado na própria ermida, junto a seu tio Juan Bernardino. Foi beatificado em 1900 pelo Papa João Paulo II, durante a segunda visita papal ao México.

Uma História Do Século XVI

A incrível e formosa história consta por abundância de documentos, direta e indiretamente, de indígenas, mestiços e espanhóis. Muitíssimas são as fontes, tradições, informações e documentos antigos que registraram os fatos de dezembro de 1531. São escritos, cartas, anais, notícias, crônicas, pinturas…

Entre os mais antigos e importantes relatos, em língua asteca, destacam-se três. O Nican mopohua de Antonio Valeriano, um sábio indígena que o escrevera sozinho ou em equipe, ou apenas copiara e organizara em um só texto diversos testemunhos e informações.

Destaca-se também o Nican motecpana, outro livro que mais parece á reunião de vários outros escritos feita por um autor indígena diferente. Estes dois livros foram escritos na primeira metade do século XVI, imediatamente contíguos aos fatos relatados.

O terceiro destaque é o livro publicado em 1649 por Luis Lasso de la Vega, religioso encarregado da Igreja de Guadalupe. Este livro se constituiu no mais importante e elaborado documento sobre os acontecimentos de dezembro de 1531.

Nican mopohua e Nican motecpana são precisamente as palavras que iniciam a publicação de Lasso de la Vega: “Aqui se conta, aqui se ordena”…

As Visões

No dia 9 de dezembro de 1531, Juan Diego, então com 57 anos, dirigia-se, como de costume aos sábados, ao convento dos franciscanos em Tlatelolco. Era madrugada, pelas seis horas, quando perto do monte Tepeyac acreditava estar ouvindo o canto de pássaros e uma voz que o chamava afetuosamente. “Porventura sou digno do que ouço? (…) Onde estou? Acaso estou onde disseram nossos antigos, nossos ancestrais, nossos avós, a terra das flores, a terra de nosso sustento, já é aqui a terra do céu?”

Era o modo de falar indígena que Laso de la Vega preservou…

Juan Diego foi procurar quem o chamara e de onde vinham sons tão agradáveis. O franciscano Frei Juan González traduz as afirmações de Juan Diego para o Bispo Dom Juan de Zumárraga, que fica muito… desconfiado. Acreditou que estava lá visível uma jovem Rainha, de uns 15 anos, resplandecente, revestida pelo sol, com estrelas no manto, com a lua sob seus pés. Ela teria dito ser a Mãe do verdadeiro Deus e que muito desejava que ali fosse construído um templo, para que pudesse ajudar os que a invocassem. E teria pedido ao índio que fosse transmitir esse desejo ao bispo da cidade. O bispo em nada acreditou. Pensou que era tudo astúcia de índio para conseguir uma igreja mais perto…

Dia 10 de dezembro, domingo. Juan Diego explica à jovem Mãe do verdadeiro Deus que o bispo considera invenção de índio todo esse projeto de construir uma nova igreja… Então a jovem Rainha teria pedido que voltasse e insistisse.

Mais uma vez, Juan Diego voltou à casa do seu bispo. Depois de ouvi-lo longamente, o bispo continuou sem dar-lhe crédito. Não seria simplesmente um sonho, uma fantasia, ou até uma história asteca envolvendo a deusa da fertilidade cujo templo de fato se erguera nos arredores do Tepeyac? Juan Diego aprendera sobre a Mãe de Jesus nas aulas de catecismo. Talvez pensasse Nela ao passar por ali. Talvez desejasse vê-La, talvez se auto-sugestionasse. E a viu, como a imaginava.

Óvalo com óleo sobre tela, por Miguel Cabrera, representando segunda visão quando a jovem Rainha teria barrado o caminho pelo que Juan Diego queria fugir.

Uma mistura dos deuses astecas e a descrição do Apocalipse… Para o cultíssimo Dom Juan de Zumárraga a coisa estava clara: Juan Diego, devoto e sensível, teve uma alucinação. Seu inconsciente projetou sua religiosidade e desenvolveu uma linda e desejada história, pela qual ele foi se deixando levar… No dia seguinte, 11 de dezembro, Juan Diego não foi ao Tepeyac, pois ficou auxiliando seu tio, Juan Bernardino, que ficara gravissimamente doente pela varíola.

Na terça feira, 12 de dezembro, bem cedo, Juan Diego foi buscar um sacerdote para ministrar os últimos sacramentos ao tio, que certamente estava “nas últimas”. Ao chegar ao pé do Tepeyac, quis desviar por outro caminho para não encontrar-se com a jovem Rainha e não chegar tarde com o sacerdote… Mas a jovem Rainha teria lhe barrado a caminhada, no local onde hoje se ergue á igreja de “El Pozito”.

Ele apressou-se a contar-Lhe sobre o doente. Ela teria respondido: “Não estou aqui Eu que sou tu Mãe? Não te aflija a doença de teu tio, pois ele já sarou”.

“Revitalização” de Juan Bernardino, que também teve a visão de Nossa Senhora de Guadalupe, da que tanto lhe falara Juan Diego…

O Bispo Pede Uma Prova. Após a “revitalização” de Juan Bernardino, que tanto surpreendeu aos médicos espanhóis e da que todos falavam, Dom Juan de Zumáraga passou a pensar: Aquelas visões não poderiam ser especialmente providenciais? Mas nesse caso a jovem Rainha teria de apresentar uma prova: um milagre, a “assinatura” de Deus, precisamente relacionada com as visões de Juan Diego. A “revitalização” de Juan Bernardino parecia-lhe, com uma certa teimosia típica dos bascos (Zumárraga), insuficiente.

Alias, Dom Juan de Zumarraga já tinha dito na segunda visita de Juan Diego que o milagre era necessário para poder-se dar qualquer atenção a essas visões… Juan Diego, animado com o grande consolo da saúde do tio que a Senhora lhe assegurava, animou-se a contar à Rainha a exigência do bispo. E naquele instante… Repentinamente surgiram variadas e magníficas rosas, lá, onde o índio estava, no alto do monte Tepeyac.

“O alto da colina não era lugar onde brotassem flores de qualquer espécie, porque havia muitas ervas daninhas e era dezembro, quando o gelo estraga tudo”. Juan Diego cortou as flores e as guardou em seu poncho. E alegre, tomou o caminho da casa do bispo.

Autor anônimo, do século XVIII, representando o surgimento de rosas de Toledo.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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