Segundo o Padre Georg Roewekamp, responsável pela Associação alemã da Terra Santa, o roubo da cruz foi um ato anticristão.
Segundo o site Gaudium Press (26/08/2021), na noite de 18 de agosto, vândalos não identificados arrancaram uma cruz de ferro forjado situada em um altar de pedra localizado no exterior da igreja da multiplicação dos pães e peixes em Tabgha, Galileia (Israel). O templo está situado no local onde, segundo a tradição, se acredita que Nosso Senhor Jesus Cristo operou esse milagre.
O ato de vandalismo foi descoberto na manhã do dia 19 de agosto por um dos religiosos do mosteiro beneditino de Tabgha. O crime foi imediatamente relatado à polícia israelense. Infelizmente, as câmeras que monitoram a área do mosteiro não puderam filmar a ação.
Um ato anticristão
O Padre Georg Roewekamp, responsável pela Associação alemã da Terra Santa, a quem pertence este templo, acredita que os ladrões chegaram em um barco até o local. A cruz de 15 centímetros estava incrustada em um altar de rocha de balsato, em um lugar destinado à oração ao ar livre.
“A cruz estava muito bem fixada na pedra de basalto e foi arrancada. Não foi acidental. Isto demonstra como bandidos podem invadir e profanar nossa propriedade”, lamentou o sacerdote, ressaltando que o roubo da cruz foi um ato anticristão.
Respeito aos símbolos e crenças
O porta-voz da Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa Wadie Abunassar condenou o episódio como um “ato de ódio que parece ter sido cometido por pessoas que odeiam a cruz. Pedimos à polícia que investigue seriamente e leve os responsáveis à justiça”.
Através de uma declaração, os ordinários católicos pedem às autoridades para que se comprometam a educar a todos no respeito aos símbolos e crenças dos outros. “Rezamos para que Deus ilumine as mentes daqueles que os odeiam e os guie no caminho do amor e do respeito por todas as suas criaturas”, diz um trecho do documento. (EPC)
Fonte: https://gaudiumpress.org/content/cruz-de-igreja-da-terra-santa-e-roubada-por-vandalos/