Hayden Ramsay
Professor do Pontifício Instituto João Paulo II. Estudou nas Universidades de Edimburgo, Stirling, Melboune e La Trobe. Pesquisador em filosofia moral e psicologia filosófica. Colaborador do Arcebispado de Melbourne e do Estado de Victória (Austrália) para a regulação das tecnologias de reprodução artificial Várias publicações.
[Resumo]
Os ataques dos quais o!ser humano e a família são alvos atualmente, são, em grande parte, o resultado de confusões da linguagem. Tais confusões referem-se a questões fundamentais: pessoa e indivíduo, igualdade e identidade, liberdade e liceidade, prazer e felicidade. E são, ao mesmo tempo, conseqüência do pôr em questão o matrimônio, alicerce da família. Pois bem: esta instituição natural, que é a família, é caracterizada pela união estável entre um homem e uma mulher que se comprometem a se amar e a transmitir a vida. A partir do momento em que os dois aspectos da instituição conjugal se separam, a instituição natural é pisoteada e as disposições jurídicas que a regulam permanecem sem objeto. O artifício da contracepção, dissociado dos dois fins do matrimônio, atenta ao coração da instituição matrimonial. Ademais, as palavras “matrimônio” e “família” começam a ser usadas para definir qualquer espécie de união. A anarquia semântica produz unicamente efeitos deletérios para o tecido social, cujo eixo sempre foi a família, que é heterossexual e monogâmica.
(Família ampliada; Família e personalismo; Família monoparental; Família, natureza e pessoa; Família reconstruída; Família tradicional; Novos modelos de família)
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Leia o texto integral, entre outros, em Lexicon: termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, Pontifício Conselho para a Família, Edições CNBB.