Pe. Francisco Faus, nascido em Barcelona em 1931, é sacerdote da prelazia do Opus Dei. Há mais de 50 anos reside em São Paulo, onde exerce uma intensa atividade de formação cristã, sobretudo na direção espiritual de estudantes universitários e profissionais, sacerdotes e seminaristas.
Com sua rica espiritualidade e vasta experiência como diretor especial, em seu livro “A Conquista das virtudes”, nos leva a refletir sobre a nossa caminhada espiritual e nos dá várias dicas sobre como podemos cultivar e crescer nas virtudes que existem em nós.
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Em relação a virtude da fortaleza ele nos leva a refletir sobre os seguintes questionamentos:
– Vivo aberto a grandes ideais, mesmo que me veja fraco, porque tenho a consciência de que Deus não nos chamou à mediocridade, mas à santidade?
– Já tive alguma experiência da força que o amor, sobretudo o amor a Deus, pode infundir à vida, transformando uma pessoa mole e apática em alguém dinâmico, esforçado, criativo e generoso?
– Percebo que serei fraco na medida em que for egoísta? Vejo que na vida espiritual cristã, se só cuido de eu ser melhor, mas não me “dou”, não me “entrego” ao serviço dos demais, muitas das minhas virtudes serão mais aparentes que reais?
– Confio em Deus? Lembro-me de que Cristo insistiu na necessidade da oração, para recebermos as graças de que necessitamos, e nos mandou pedi-las com humildade e perseverança, confiando plenamente em nosso Pai Deus?
– Peço a fortaleza que me falta, ao mesmo tempo em que me esforço por conquistá-la?
– Fico pessimista ao ver as minhas dificuldades e fracassos? Compreendo que, se perseverar na oração e no esforço, poderei dizer como São Paulo: «Tudo posso naquele que me dá força»?
– Sou generoso nas mortificações necessárias para ir desgastando, vencendo aos poucos, as minhas fraquezas? Compreendo que, neste ponto, a constância, a “perseverança sempre retomada com esforço” de que fala o Catecismo, é fundamental?
– Dou valor às mortificações pequenas, que tanto ajudam a temperar, a fortalecer o caráter, por exemplo: ser pontual, especialmente na hora de levantar e nos horários de trabalho e de estudo; ser equilibrado e sóbrio na comida e na bebida; e também ser controlado no uso de aparelhos eletrônicos; esforçar-me por evitar “o ar de cansado” ou de “aborrecido”, etc?
– Desprezei sacrifícios pequenos (como ter detalhes amáveis com os outros, colocar as coisas em ordem, cuidar melhor das coisas materiais), com a desculpa de que “não têm importância”, quando na realidade, não é questão de importância, mas de amor ou de falta de amor?
Conclusões (Procure tirar as suas conclusões e anotá-las).
Retirado do livro: “A Conquista das Virtudes”. Padre Francisco Faus. Ed. Cléofas.