Segundo foi publicado no site estadão.com.br, o Ministério da Saúde vai reduzir de 21 para 18 anos a idade mínima para que um transexual possa fazer cirurgia de mudança de sexo na rede pública, e de 18 para 16 a idade para início do tratamento hormonal e psicológico. Também passará a pagar a operação de troca de sexo feminino para masculino – o que ainda não ocorria.
A portaria, que será publicada nesta semana no Diário Oficial da União, vai incluir o pagamento de cirurgias para retirada de mamas, útero e ovários, além da terapia hormonal para crescimento do clitóris. O investimento inicial será de R$ 390 mil por ano. A cirurgia para construção do pênis (neofaloplastia) não será paga, pois a técnica ainda é considerada experimental pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Uma das críticas em relação às novas regras do SUS é a falta de pagamento para a metoidioplastia – cirurgia de masculinização. A técnica consiste no fechamento da vagina, transformação dos grandes lábios em sacos escrotais (com implante de próteses) e na mudança da uretra para a ponta do clitóris, que é transformado em micropênis – e permite urinar de pé.
Ainda foi citado na notícia, o parecer de José Eduardo Fogolin Passos, coordenador-geral de média a alta complexidade do Ministério da Saúde, disse que: “Desde 2008, somos um dos únicos países do mundo a ofertar o tratamento para transexuais de maneira universal e pública. O salto agora é aumentar o acesso e ampliar a oferta de serviços que fazem a cirurgia, além de autorizar o acompanhamento em unidades ambulatoriais”.
A Igreja é contra tudo isso, pois fere a natureza e aquilo que Deus quis para cada pessoa. O Catecismo da Igreja que cada um deve reconhecer e aceitar o seu sexo:
§ 2333 – “Cabe a cada um, homem e mulher, reconhecer e aceitar sua identidade sexual. A diferença e a complementaridade físicas, morais e espirituais estão orientadas para os bens do casamento e para o desabrochar da vida familiar. A harmonia do casal e da sociedade depende, em parte, da maneira como se vivem entre os sexos a complementaridade, a necessidade e o apoio mútuos.”
Há um provérbio que diz: “Deus perdoa sempre, o homem de vez em quando, a natureza nunca”. É bom pensar nisso.