Células-tronco adultas tem mesma habilidade que embrionárias

Num estudo surpreendente,
cientistas do Children’s Hospital of Pittsburgh descobriram que  CT adultas ou pós-natal tem a mesma habilidade de multiplicar que as
CT embrionárias, uma
característica previamente desconhecida indicando que as CT adultas podem
ter um papel terapêutico importante.
Até agora, acreditava-se que as CT embrionárias tinham uma maior capacidade de
multiplicar que as CT adultas, e mais desejáveis para pesquisa com potencial de
tratamento, de acordo com Johnny Huard, PhD, diretor do Growth and Development
Laboratory do Children’s Hospital of Pittsburgh.
“Cientistas tipicamente achavam que CT adultas ou pos-natais morrem bem antes
que as embrionárias, mas este estudo demonstra que esse não é o caso,” disse
Dr. Huard, autor senior do estudo. “O mundo inteiro está acompanhando os
avanços das pesquisas com CT e todos estão interessados no potencial das CT de
tratar desde diabetes à doença de Parkinson. Mas há também muitas questões
éticas acerca do uso de CT embrionárias, questões que não existem com as CT
pós-natais ou adultas. Minha opinião é que esse estudo deverá apagar dúvidas
sobre o potencial efetivo das CT adultas”.
Pesquisadores da Children’s and the Universidade de Pittsburgh foram
capazes de expandir CT adultas a uma nível comparável às CT embrionárias.
Pesquisas prévias demonstraram que CT embrionárias podem chegar a mais de 200
populações antes que elas morram. Dr. Deasy, pesquisador assistente do
Departamento de Orthopedia e Cirurugia da Universidade de Pittsburgh School of
Medicine, descobriu que uma única população de CT adulta derivada de músculo
foi capaz de chegar a mais de 200 populações, enquanto mantinham sua habilidade
de regenerar músculo num modelo animal.
Os achados são publicados no artigo de July 1, 2005, da Molecular Biology of
the Cell, publicado pela American Society for Cell Biology. O artigo está sendo
considerado pela Molecular Biology of Cell como o artigo do ano.
Podem haver também vantagens importantes com as CT adultas em relação à
autoimunidade, de acordo com Dr. Huard. O uso das CT embrionárias poderia ser
complicado pela rejeição. Com as CT adultas tiradas do recipiente e
reintroduzidas de maneira autóloga, a rejeição não seria um problema.

Dr. Huard é um dos
principais biologistas celulares do mundo que pesquisa o potencial terapêutico
das CT. Ele está atualmente trabalhando com CT que descobriu enquanto buscava
por uma cura para Distrofia Muscular de Duchene(DMD), uma doença genética que
afeta um em cada 3500 meninos e os pacientes geralmente morrem na idade adulta
precoce pelo dano cardíaco.
Além de pesquisar a cura para DMD, Dr. Huard está também pesquisando o uso de
CT para reparar danos musculares devido a traumas (esportes) além de tratar
danos cardíacos, articulares e ósseos. Seu trabalho com estas CTs tem o
potencial de reparar desde o músculo cardíaco danificado por um infarto ou
doença à prevenção de rejeição durante transplante de órgaos e
tecidos .
Source: http://www.chp.edu/
               
        
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Cardeal Martino
lamenta aprovação de “matrimônio” homossexual na Espanha

ROMA, 30 Jun. 05 (ACI).- O Presidente do
Conselho Pontifício Justiça e Paz, Cardeal Renato Martino, lamentou desde esta
capital que o Governo espanhol não tenha respeitado a vontade do povo ao
aprovar hoje a equiparação legal das uniões homossexuais com o matrimônio.

“Trata-se de uma
aberração dos princípios que provêm da natureza. Essa decisão não
reflete a verdadeira vontade do povo espanhol”, indicou o Cardeal ao
assistir à apresentação de um relatório sobre a liberdade religiosa no mundo.

O Cardeal Martino
reiterou o respaldo da Santa Sé aos esforços da Igreja
Católica

na Espanha por proteger o matrimônio e a família, mas precisou que
seu comentário não é um pronunciamento oficial da Santa Sé.

Itália reage

O Ministro da Reforma
italiano, Roberto Calderoli, também reagiu ao acontecido na Espanha. “O
bom Deus criou ao homem e à mulher e com aquele ato pôs à família no centro da
criação. O que aconteceu na Espanha é o último ato contra Deus e a natureza”,
afirmou.

Não pode ser feliz o
povo que não obedece a Deus.

 

Peritos católicos
apóiam nova investigação de células tronco que não são embrionárias

WASHINGTON DC, 30
Jun. 05 (ACI).- Uma nova técnica
experimental, que produziria células
tronco

tipo embrionárias e que evitaria assim
a morte de embriões durante o processo de geração das mesmas, tem o apoio de 35
peritos entre católicos e relacionados com organizações católicas.

Este grupo de
profissionais emitiu uma declaração recentemente em que explicam que a técnica não
atenta contra a vida dos embriões,
já que não os usa, e tampouco vai contra os ensinos morais da Igreja. Isso se deveria a
que, de acordo a esta nova técnica, o material genético injetado em um óvulo,
para a investigação, não produz um embrião mas sim gera uma célula tronco
distinta. Segundo os peritos este tipo de células seriam “incapazes de
converter-se em embriões”.

“Esta nova
proposta está de acordo com os ensinamentos da Igreja Católica e não
produz embriões para a investigação, tampouco os necessita”, assinala Richard
Doerflinger, diretor do Secretariado Pro-vida da USCCB, em
declarações à agência Catholic News Service. Os peritos informam que para a
investigação inicial somente estão utilizando “células animais e não
humanas”.

Se o experimento
demonstra “ser confiável” e que a “técnica pode utilizar-se para produzir células
tronco sem necessidade de gerar embriões, então apoiaremos o estudo de células
tronco humanas de modo que já não se matem mais embriões, o que seria apoiado
para o estudo das células tronco”,  afirmam.

Entre os que assinam
a declaração se encontram o Arcebispo do Newark, Dom John Myers; o Padre Kevin
FitzGerald, SJ, catedrático de ética do cuidado da saúde na Universidade do
Georgetown; o Padre Kevin Flannery, SJ, decano da faculdade de filosofia na
Universidade Gregoriana de Roma; John Haas, presidente do Centro Nacional
Católico de Bioética, e o Thomas Berg, diretor executivo do Westchester
Institute para a Ética e a Pessoa Humana.

 

Unidade dos cristãos
“não é nem absorção nem fusão”, esclarece Bento XVI

VATICANO, 30 Jun. 05
(ACI).- O Papa
Bento XVI

reiterou seu compromisso de impulsionar a unidade dos cristãos e precisou que
esta “não é nem absorção nem fusão”, ao receber aos membros da delegação
enviada a Roma por Bartolomeu I, Patriarca ecumênico de Constantinopla, com
motivo da solenidade dos Santos apóstolos Pedro e Paulo.

“A unidade que
procuramos não é nem absorção nem fusão, mas sim respeito da plenitude
multiforme da Igreja que, conforme à
vontade de seu fundador Jesus Cristo, deve ser sempre uma, santa, católica e
apostólica”, indicou o Pontífice.

“Se for verdade
que o Senhor chama com força a seus discípulos a construir a unidade na
caridade e na verdade; se for verdade que o chamado ecumênico constitui um
convite urgente a reedificar na reconciliação e na paz a unidade
gravemente danificada entre todos os cristãos; se não podermos ignorar que a
divisão faz menos eficaz a santíssima causa da pregação do Evangelho a todas as
criaturas como podemos rechaçar a tarefa de examinar com claridade e boa
vontade nossas diferenças, as abordando com a convicção íntima de que temos que
resolve-las?”, explicou.

O Papa sublinhou o
“diálogo de caridade” entre católicos e ortodoxos. “Nosso
caminho é longo e não é fácil -disse Bento
XVI
-,
mas viu crescer a esperança de um sólido “diálogo da verdade” e de um
processo de clarificação histórica e teológica que já deu frutos
apreciáveis”.

Do mesmo modo,
advertiu a necessidade de unir nossas forças e não poupar energias para
que o diálogo teológico oficial, começado em 1980, entre a Igreja
Católica

e as Igrejas Ortodoxas em seu conjunto, se reinicie com vigor renovado”.

O Santo Padre
expressou seu “agradecimento ao patriarca Bartolomeu, que trabalha para
reativar os trabalhos da Comissão mista internacional católica-ortodoxa.
Asseguro-lhe que é minha firme vontade apoiar e impulsionar essa ação. A
investigação teológica, que deve fazer frente a questões complexas e achar
soluções não redutivas, é um compromisso sério, ao que não podemos renunciar”.

O Santo Padre pediu à
delegação informar ao Patriarca de seu “intenção de prosseguir com
determinação firme a busca da plena unidade entre todos os cristãos”.

A delegação ecumênica
tradicionalmente visita Roma em 29 de junho e uma romana visita  Istambul
em 30 de novembro, festividade de Santo André, padroeiro do patriarcado
ecumênico

Primado do bispo de Roma
defende de falsos particularismos, assegura Bento XVI
Na missa da solenidade dos santos Pedro e Paulo, patronos de Roma

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 30 de junho de 2005 (ZENIT.org).- Ao celebrar a eucaristia na
solenidade dos santos Pedro e Paulo, fundadores da Igreja em Roma, Bento XVI
explicou o sentido do ministério do bispo de Roma, símbolo de unidade para a
Igreja universal.
«Com a unidade, assim como com a apostolicidade, está unido o serviço petrino,
que reúne visivelmente a Igreja em todas as partes e em todos os tempos,
defendendo desta maneira cada um de nós para que não resvalemos em falsas
autonomias, que demasiado facilmente se transformam em internos particularismos
da Igreja e podem comprometer desta forma sua interna independência»,
esclareceu na homilia.
Na missa, Bento XVI impôs o Pálio ao decano do Colégio dos cardeais, o cardeal
Angelo Sodano, e a 32 arcebispos metropolitanos nomeados no último ano, como
sinal de sua particular união com a sede de Roma.
«Catolicidade significa universalidade, multiplicidade que se converte em
unidade; unidade que permanece em multiplicidade», afirmou Bento XVI explicando
o sentido da festa dos patronos da diocese de Roma.

«A unidade dos homens em sua multiplicidade foi possível porque Deus, este
único Deus do céu e da terra, mostrou a nós», constatou, «fez-se visível quando
Ele se mostrou a nós e em Jesus Cristo nos fez ver seu rosto, a si mesmo».

Bento XVI saudou a delegação da Igreja ortodoxa de Constantinopla, enviada pelo
patriarca ecumênico Bartolomeu I, ao que dirigiu um cordial pensamento.

«Nesta hora do mundo cheia de ceticismo e de dúvidas, mas também rica de desejo
de Deus, reconheçamos novamente nossa missão de testemunhar juntos a Cristo
Senhor e, sobre a base desta unidade que já nos foi dada, de ajudar o mundo
para que creia», reconheceu.

«E suplicamos ao Senhor com todo o coração para que nos guie à unidade plena de
maneira que o esplendor da verdade, que somente pode criar a unidade,
converta-se novamente visível no mundo», acrescentou.

 Data de publicação: 2005-06-28

Organizações favoráveis à vida e à família
excluídas da assembléia da ONU

Riccardo Cascioli, presidente do CESPAS,
explica o motivo

ROMA, terça-feira, 28 de junho de 2005 (ZENIT.org).- As organizações
não-governamentais (ONG) favoráveis à vida e à família ficaram excluídas da
audição que aconteceu em dias passados na sede das Nações Unidas de Nova York
por ocasião da revisão qüinqüenal dos Objetivos do Milênio.

Estas metas sintetizam as estratégias surgidas da assembléia extraordinária do
ano 2000 para desarraigar a pobreza.

Para conhecer as razões desta exclusão, Zenit entrevistou Riccardo Cascioli,
presidente do Centro Europeu de Estudos sobre População, Ambiente e
Desenvolvimento CESPAS.

–Por que ficaram excluídas as organizações favoráveis à vida?

–Cascioli: É evidente que
há um plano, promovido desde há muitos anos, para excluir as ONG dos processos
de decisão nas diferentes agências e comissões da ONU. O motivo é simples: há
poderosos grupos de pressão («lobbies») antinatalidade, abortistas, ecologistas
e homossexuais, que estão tratando de apresentar os direitos reprodutivos
(aborto e anticoncepção) como direitos humanos fundamentais e de destruir a
família equiparando as uniões homossexuais com qualquer outro tipo de união.

A estratégia consiste em criar documentos internacionais que apontam para esta
direção de maneira que se convertam em instrumentos de pressão nos diferentes
países que têm legislações opostas.

Deste ponto de vista, as ONG favoráveis à vida e à família são «inimigas» que
há que excluir, para não ter obstáculos. É o que sucedeu nesta ocasião. Não é
casualidade que na audição da ONU se escutaram em várias ocasiões falar da
necessidade de introduzir explicitamente os direitos reprodutivos entre as
estratégias contra a pobreza. Deram-se ataques contra as religiões, obviamente
sobretudo contra a católica, pois discriminariam aos homossexuais.

–Mas como podem acontecer estas exclusões sem que nenhum governo ou nenhuma
personalidade denuncie o problema?

–Cascioli: Digamos que governamentalmente se dá uma indiferença culpável sobre
o que sucede nas agências e nas diferentes comissões da ONU ante a estratégia
sumamente bem organizada destes grupos de pressão, que entre outras coisas
impuseram a retórica da «sociedade civil», conceito sumamente genérico que
serve de cobertura para operações políticas que não têm nada a ver com a
sociedade civil.

–Quer dizer que as ONGs que mantêm esta linha não são mais que uma
cobertura?

–Cascioli: As ONG não, depende do uso que se faz delas. Deixe-me explicar. Nas
Nações Unidas estão acreditadas com diferentes status umas 13.000 ONG. Na
edição da semana passada, estavam representadas umas duzentas. Com que critério
se faz a seleção? Não há procedimentos transparentes: instalou-se uma comissão
decidida pelo presidente da Assembléia geral, formada por representantes de uns
dez grupos de pressão, obviamente entre os mais poderosos, movimentos
feministas radicais e neomalthusianos.

Estes escolheram 200 organizações que excluíram as ONG favoráveis à vida e à
família– para falar em nome da «sociedade civil». Os delegados de todos os
governos do mundo puderam deste modo escutar que a «sociedade civil», no marco
da luta contra a pobreza, pede direitos reprodutivos e a legalização das uniões
homossexuais. E pede uma limitação da liberdade religiosa… tudo isto em meio
de outras intervenções mais gerais e que podem compartilhar-se sobre a luta
contra a pobreza.

Mas há uma parte importante da «sociedade civil» que também trabalha para
desarraigar a pobreza e que não se reconhece nesta plataforma. Onde estava?
Quem a escutou? Há que ter o valor para dizer que este tipo de manobras são
vulgares manipulações. A verdade é que quem paga manda: certas iniciativas têm
um custo e os governos e agências que pagam decidem também quem participa. Por
exemplo, a audição da semana passada foi financiada por Canadá, Noruega e
Finlândia: é casualidade que não houvesse organizações não-governamentais que
não estejam em sintonia com as políticas a favor do desenvolvimento destes
governos?
PITTSBURGH – June 23, 2005

http://www.chp.edu/pressroom/newsrelease203.php

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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