O grupo ACI/EWTN Noticias publicou uma notícia nesta quinta-feira (16 de janeiro de 2013) informando que os Bispos católicos indianos revelaram sua enérgica resistência aos casos de violência sexual no país, como no caso da menina de 7 anos em Goa que deixou indignada toda população, e da jovem que foi estuprada e golpeada por seis homens, até ficar inconsciente. O mesmo aconteceu a uma moça de 29 anos em Punjab.
Segundo declarações à agência vaticana Fides, Padre Dominic D’Abreo, porta-voz da Conferência Episcopal da Índia, disse que “depois de outro caso de violação em Punjab, estamos muito entristecidos. Todos somos filhos de Deus, e este tipo de episódios não deveriam ocorrer porque toda pessoa é digna de respeito”.
“Todo o país, as instituições, as comunidades religiosas, os corpos intermédios estão trabalhando e devem continuar seus esforços para garantir os direitos e a dignidade de toda pessoa. O fenômeno dos estupros deve ser monitorado, e o país está percebendo e realizando esforços neste sentido”.
O porta-voz da Conferência Episcopal da Índia, ainda afirma que neste campo a Igreja está fazendo o que lhe é devido: “sempre defendemos e defenderemos a dignidade da mulher, o respeito e o caráter sagrado da vida humana”.
“O desafio de hoje é o da educação, que deve ser dada às crianças e os jovens, concentrando-se no respeito à vida de todo ser humano. Neste âmbito, a fé cristã situa o respeito à vida no vértice dos valores humanos. Sempre estaremos do lado dos que estão privados de sua dignidade, dos marginados ou dos maltratados na sociedade”.
Deste modo, a jornada pela igualdade entre homens e mulheres “que se realiza em 27 de janeiro em Mumbai, será um sinal para todo o país. Será um momento muito importante para oferecer uma luz à nação e animar a que todos a sigam”, ressaltou o sacerdote.
Quanto ao debate a respeito de uma nova lei que puna o estupro: “não pedimos a pena de morte, porque acreditamos que a vida é sempre sagrada. Em seu lugar, pedimos que qualquer pessoa que cometa um delito tão atroz como a violação seja severamente punido, para mostrar assim a toda a sociedade, a gravidade do delito, e que entrem vigor uma série de políticas sérias de prevenção”, conclui.