Segundo o ACI (21/12/2021), no Natal celebramos o nascimento do Salvador entre nós, no entanto, este ano por causa da pandemia e de outras circunstâncias, muitas famílias sentirão saudades de alguma pessoa querida que morreu e que não poderá estar presente na ceia de Natal.
“Nesta Noite Santa, sentimos saudades de nossas pessoas queridas que morreram… mas nos consola ‘saber’ que eles estão com Jesus e que em breve nos encontraremos com eles”, escreveu em 24 de dezembro de 2019 dom José Ignacio Munilla, então bispo de San Sebastián, Espanha, em sua conta no Twitter.
O bispo, que agora é bispo da diocese de Orihuela Alicante, escreveu essas palavras porque seria o primeiro Natal em que sua mãe não estaria presente.
Ignacia Aguirre Uzcudun, mãe do bispo, morreu em 10 de novembro de 2019. Em seu tweet, dom Munilla postou junto com a frase uma imagem de Cristo segurando uma foto do bispo com a sua mãe na praça de São Pedro.
Echamos en falta a nuestros seres queridos difuntos en esta Noche Santa… pero nos basta 'saber' que están con Jesús, y que pronto nos reuniremos con ellos. pic.twitter.com/58S4nFCsEG
— Jose Ignacio Munilla (@ObispoMunilla) December 24, 2019
Nossa meta é o Céu
Nesse sentido, na homilia pelo funeral de sua mãe, dom Munilla lembrou que “nossa meta é o Céu” e que se não há consciência disso “não sabemos o que fazer com a morte, não sabemos como a esconder, é incômoda para nós”.
A morte, afirmou, é “esse parto para a vida eterna, doloroso, mas ao mesmo tempo glorioso porque por trás desse momento, dessa porta, já se vislumbra a glória”.
Na homilia de 11 de novembro de 2019, o bispo de San Sebastián exortou os fiéis a saber acompanhar os seus entes queridos no momento da partida, quando cada ser humano está entregando a sua vida.
Além disso, fez uma defesa da família, que o Maligno busca destruir porque nela está o futuro do mundo, não na economia ou na ecologia, por mais importantes que sejam.
Citando o escritor britânico Gilbert Keith Chesterton, dom Munilla lembrou que “uma família forte é como um estado independente em que as vicissitudes do mundo e as condições da sociedade não têm capacidade de determinar sua vida interna. Muitas coisas vão acontecer ao redor, mas se a família for forte pode sustentar uma identidade e não se deixar afetar por tantas coisas que acontecem na vida”.
