Belém já existia sete séculos antes de Jesus

Jerusalém, 24 de maio de 2012 (ACI/Europa Press) – Arqueólogos de Israel descobriram a primeira evidência física de que a cidade de Belém (Bethlehem) existia séculos antes de ser conhecida como o lugar de nascimento de Jesus, tal e como revela o Antiga Testamento.

A prova foi achada em um selo de argila desenterrado perto das muralhas da Antiga Cidade de Jerusalém e impressa com três linhas escritas em hebreu antigo nas que se pode ler a palavra ‘Bethlehem’.

O diretor da escavação, Eli Shukron, em nome da Autoridade de Antiguidades do Israel, explicou que o selo havia sido estampado aparentemente em um envio de produtos de prata ou de agricultura mandados desde Bethlehem ao Rei de Judá perto de Jerusalem no século VII ou VIII antes de Cristo.

“A primeira vez que o término Bethlehem aparece fora da Bíblia é em uma inscrição do período do Primeiro Templo”, remarcou Shukron referindo-se aos anos compreendidos entre 1006 e o 586 antes de Cristo.

Além disso, o arqueólogo indicou que o tamanho de moeda que apresenta o selo encontrado prova que a cidade de Bethlehem, mencionada pela primeira vez no Livro do Gênesis e localizada ao sul de Jerusalém, era de fato uma cidade na época do Reino de Judah e possivelmente também em períodos anteriores.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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