Sorocaba (Terça-feira, 02-01-2012, Gaudium Press) Chiara Luce Badano tinha 18 anos e foi vítima de um doloroso tumor cancerígeno. Ela faleceu em 1990 em Sassello – Noroeste da Itália – e foi beatificada em Roma no dia 25 de setembro de 2011.

Na vigília da beatificação de Chiara, o arcebispo de Sorocaba, Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, durante a visita pastoral ao Hospital “Sarina Rolim Caracante”, de Sorocaba -interior de São Paulo, consentiu que a capela projetada para essa instituição de saúde tivesse a presença contínua do Santíssimo Sacramento e que poderia ter como título “Capela Beata Chiara Luce”.

Recentemente, ainda no tempo natalino, aquilo que era um projeto tornou-se uma realidade: Dom Eduardo inaugurou e consagrou a pequena capela dedicada à Beata Chiara.

Na homilia feita durante a celebração eucarística realizada por ocasião da consagração da capela, o prelado se deteve em considerações sobre os dois últimos anos da enfermidade de Chiara quando ela foi surpreendida por imensas e agudas dores num momento em que estava brincando.

Recordou ele os vinte e cinco minutos de luta interior que ela experimentou enquanto aguardava o anúncio do diagnóstico médico sobre sua situação. Depois de conhecê-lo, com calma e paz de alma, ela deu a Deus o seu “sim” irrevogável: “Se tu queres, eu também quero”.

“Chiara Luce foi um exemplo de como se pode viver na alegria momentos tão difíceis que levam à passagem definitiva rumo ao Pai”, ressaltou o arcebispo de Sorocaba.

Por fim, Dom Eduardo expressou a certeza de “que por intercessão da Beata Chiara Luce serão derramadas muitas graças sobre essa estrutura” hospitalar.

No Hospital “Sarina Rolim Caracante”, Chiara é venerada pelos pacientes como sendo a protetora das crianças acometidas pelo mal do qual elas padecem.

Os pacientes internados neste Hospital são provenientes de mais de 40 cidades que ficam próximas a Sorocaba. Ele é o único da região especializado em tumores malignos infantis. Nele encontram-se internadas 400 crianças e adolescentes e todo o atendimento é feito gratuitamente.

O hospital “Sarina Rolim Caracante” é mantido por benfeitores e, em parte, por instituições civis. (JSG)