Assim o Santuário de Fátima recordou Paulo VI no dia de sua canonização

Segundo o ACI (16/10/2018), no domingo, 14 de outubro, o Santuário de Fátima fez memória do primeiro Papa que o visitou, Paulo VI, por ocasião de sua canonização, celebrada pelo Papa Francisco no mesmo dia, no Vaticano.

O Papa Paulo VI foi canonizado juntamente com Dom Óscar Romero e outros cinco novos santos no dia 14 de outubro, na Praça de São Pedro.

Na manhã deste mesmo dia, o Papa Montini também era recordado durante a Missa dominical no Recinto de Oração, em Fátima, presidida pelo reitor do santuário mariano, Pe. Carlos Cabecinhas. Na ocasião, foram utilizadas as alfaias litúrgicas oferecidas por Paulo VI ao santuário.

O Papa Paulo VI foi o primeiro Pontífice a visitar a Fátima, em maio de 1967, por ocasião do cinquentenário das aparições da Virgem Maria aos três pastorinhos na Cova da Iria. Nesta visita, o Santo Padre deixou um forte apelo à construção da paz.

Paulo VI no Santuário de Fátima | 13 de maio de 1967

No dia em que a Igreja reconhece Paulo VI como santo, o Santuário de Fátima evoca a memória daquele que foi o primeiro Papa peregrino de Fátima, e a mensagem de paz que deixou na Cova da Iria, por ocasião do cinquentenário das Aparições, a 13 de maio de 1967.

Posted by Santuário de Fátima on Wednesday, October 10, 2018

Além disso, no dia da sua partida para Fátima, 13 de maio de 1967, publicou a Exortação Pastoral Signum Magnum sobre o culto da Virgem Maria, Mãe da Igreja e modelo de virtudes, que se conclui com o pedido explícito a todos os cristãos “a renovar pessoalmente a sua própria consagração ao Coração Imaculado da Mãe da Igreja”, aspecto central da mensagem de Fátima.

Por ocasião desta viagem, o Pontífice ofereceu ao Santuário de Fátima um Cálice e um Cibório, os quais foram usados no último domingo, 14 de outubro, durante a Santa Missa que recordou o Pontífice, agora São Paulo VI.

As peças foram executadas pela casa Giovanni Tosi e são de ouro e de esmalte vermelho escuro, apresentam pé́ cônico, assente sobre base circular, sob a qual se encontra gravado o brasão pontifício de Paulo VI.

Os dois objetos litúrgicos, oferecidos juntamente com uma patena, hoje integram o acervo do Museu do Santuário de Fátima, encontrando-se na exposição permanente “Fátima Luz e Paz”.

Além disso, aos fiéis que participaram da Santa Missa no Recinto de Oração no domingo, foi distribuída a oração que São Paulo VI fez em Fátima, a qual todos foram convidados a rezar ao final da celebração.

Pagela comemorativa da canonização de Paulo VI, o primeiro Papa peregrino de Fátima, disponibilizada, hoje, pelo Santuário.

Posted by Santuário de Fátima on Sunday, October 14, 2018

Outra recordação que o Santuário de Fátima fez ao novo santo foi junto à estátua de Paulo VI, que se encontra no alto do Recinto de Oração, que passou a ter uma ornamentação especial.

A imagem é de autoria de Joaquim Correia e agora passa a estar ornamentada com um conjunto tocheiro e floreira concebido pela arquiteta Joana Delgado.

Conforme explica o santuário, “o tocheiro se destaca do lado direito da imagem. A floreira é uma peça única, em pedra calcária, toda ela baixa. Enquadrando a inscrição existente na base, a parte da floreira, cuja ornamentação será garantida pelo Santuário, destaca-se cerca de 5 centímetros relativamente à pedra”.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/assim-o-santuario-de-fatima-recordou-paulo-vi-no-dia-de-sua-canonizacao-49351

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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