As Comunidades Eclesiais de Base – EB

Revista:
“PERGUNTE E RESPONDEREMOS”

D. Estevão
Bettencourt, Osb

Nº 251, Ano
1980, p. 461

A Palavra
do Papa:

ÀS
COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE

 Em síntese: A alocução de João Paulo
II aos líderes das comunidades eclesiais de base acentuou três importantes
aspectos:

1) Eclesialidade
ou fidelidade à Igreja e a seus Pastores, sem contaminação ideológica ou
partidário-política.

2) Solidariedade
entre os membros da mesma comunidade, como também em relação aos demais irmãos;
tal solidariedade exprimir-se-á, antes do mais, em ajuda aos irmãos para que
possam aprofundar a sua fé, terá em mira outrossim os direitos humanos e a
instauração da justiça social.

3) O
animador de uma comunidade eclesial de base deve preencher três principais
pré-requisitos:

 a) esteja pessoalmente em comunhão
com os pastores da Igreja;

 b) mostre sério empenho em formar-se
na doutrina da fé, a fim de ajudar seus Irmãos a crescer na fé;

 c) creia no valor da oração e reze.

Comentário:
 Em sua visita pastoral ao Brasil, o S.
Padre João Paulo II quis dar especial às Comunidades Eclesiais de Base,
mencionando-as mais de uma vez e dedicando-lhes uma de suas alocuções ¹. Não
poucas pessoas perguntam o que venham a ser Comunidades Eclesiais de Base
(CEB), das quais ouvem falar em documentos da Igreja nem sempre são
convergentes entre si as notícias que a respeito se disseminam. Eis por que, a
seguir, exporemos sumariamente o que são as CEB, e reproduziremos o discurso de
S. Santidade às mesmas.

1. Que são
as Comunidades Eclesiais de Base?

Ao CEB
tiveram origem no Estado do Rio Grande do Norte ou, mais precisamente, em São
Paulo do Potengi, na arquidiocese de Natal.

Na década
de 60, Mons. Expedito de Medeiros, Vigário da localidade, verificava ter uma
grei demasiado grande e esparsa para poder a sós servir-lhe adequadamente. Não
podia contar com o reforço de colegas no ministério, cujo número era cada vez
mais exíguo para as necessidades da população vizinha. Daí nasceu o plano de
constituir dentro da sua paróquia núcleos ou comunidades de leigos que, sob a
coordenação de um animador especialmente formado para tanto, cultivassem a sua
vida cristã através de oração, culto dominical, leitura da Bíblia, reflexão,
apoio mútuo e solidariedade…

Essas
comunidades, que constariam cada qual de quinze pessoas aproximadamente,
herdavam, de certo modo, o método de reflexão da Ação Católica Rural, orientada
pelo Pe. Servat. Isto quer dizer: procuravam realizar suas reflexões segundo os
três pontos do roteiro: VER, JULGAR, AGIR. Com efeito, os membros das
comunidades aplicavam-se a ver ou considerar a situação religiosa, moral,
humana em que estavam imersos; a seguir, julgavam,  isto é, confrontavam tal situação com a
Palavra de Deus lida na Bíblia ou, mais precisamente, no Evangelho; daí tiravam
suas conclusões relativas à resposta a dar a tal realidade num agir cristão. O
Evangelho deveria ser o padrão e referencial do modo de pensar e atuar de tais
cristãos.

Como se vê,
as Comunidades Eclesiais de Base foram concebidas para criar e fomentar o
espírito cristão de amor a Deus e ao próximo entre os seus membros – o que
seria muito difícil se não se pensasse em repartir ou subdividir a paróquia.

Uma vez
formadas as Comunidades e o respectivo líder, o sacerdote ou o Bispo diocesano
as acompanhava, e acompanha, mediante visitas periódicas, por ocasião das quais
celebra a S. Escritura e administra outros sacramentos.

Outro fato,
mais remoto, pode ser citado como inspirador indireto das CEB. Na década de 50
e no começo da de 60, o líder político esquerdista Julião percorria a zona
rural nordestina, fundado as Ligas Camponesas, de tendências marxistas. Em
resposta a tal instituição, a Igreja se interessou pela fundação de Sindicatos
de trabalhadores rurais, Sindicatos estruturados por filosofia não marxista ou
pela doutrina social da Igreja. Todavia os Pastores da Igreja tomaram
consciência nítida de que um Sindicato não é ainda, por si, uma célula da
Igreja. Foi esta verificação que impeliu a promover e fomentar o surto de outro
tipo de agrupamento de cristãos, mais definidamente eclesial do que os
Sindicatos, ou seja, as Comunidades Eclesiais de Base.

A
experiência iniciada em S. Paulo do Potengi foi transplantada para outros
pontos do país e do exterior, principalmente para as zonas rurais (os ambientes
urbanos são, por sua índole agitada e dispersa, refratários a tal tipo de
instituição). As CEB, multiplicando-se, adaptaram-se às diversas circunstâncias
em que iam sendo criadas. Como é compreensível, porém, tal instituição sofreu
cá e lá as conseqüências de fatores estranhos ou heterogêneos: tornaram-se por
vezes objeto de exploração política, seja por parte dos próprios líderes, seja
por intervenção de pessoas de fora as preocupações sócio-econômicas deram
características a determinadas CEB que as desviaram do ideal dos seus
fundadores.

É esta
problemática que explica a atenção dispensada por S. Santidade às CEB, assim
como  os pontos do discurso que abaixo
vai transcrito.

2. A
palavra de João Paulo II

Amados
Irmãos,

1. Vosso
desejo de poder avistar-vos com o Papa durante a sua visita ao Brasil viria ao
encontro do desejo que eu mesmo nutria de reunir-me convosco. Mas não foi
possível, com grande pena para mim, tomar contacto com todas as realidades e
experiências da Igreja no Brasil. Quanto a algumas delas, tive de resignar-me a
conversar com pessoas ligadas a elas. Assim sucedeu convosco, Membros e
Responsáveis de Comunidades Eclesiais de Base. A leitura dos relatórios
qüinqüenais dos Bispos do Brasil e minhas conversas com eles por ocasião da atual
visita “ad limina apostolorum” confirmam algo que eu já conhecia por anteriores
informações: a enorme importância que têm as comunidades eclesiais de base na
pastoral da Igreja no Brasil. Por isso, não se tendo proporcionado ocasião para
tal encontro, não quereria deixar-vos sem uma palavra, como sinal de interesse.

2.
Alegra-me antes de tudo, poder renovar agora aquela confiança que meu saudoso
Predecessor, o Papa Paulo Sexto, quis manifestar em relação às Comunidades
Eclesiais de Base. A elas consagrou um parágrafo denso, rico de conteúdo,
luminoso em seus conceitos e altamente significativo, em sua magistral
Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi” (n. 58). Ele recolheu neste texto
tudo quanto sobre essas comunidades se havia discutido no correr do Sínodo dos
Bispos de 1974, no qual a Divina Providência quis que eu assumisse tarefas de
grande responsabilidade. Já no decurso da viagem pastoral ao México, três meses
após a eleição para o Supremo Pontificado, eu tivera oportunidade de declarar
que as Comunidades Eclesiais de Base podem ser um valioso instrumento de
formação cristão e de penetração capilar do Evangelho na Sociedade (cf.  Insegnamenti di Giovanni Paolo II,  1979, p. 252ss); elas o serão na medida em que
se mantiveram fiéis àquela identidade fundamental tão bem descrita por Paulo VI
no citado parágrafo da “Evangelii Nuntiandi”.

3. Entre as
dimensões das Comunidades Eclesiais de Base, julgo conveniente chamar a atenção
para aquela que mais profundamente as define e sem a qual se esvaziara sua
identidade: a Eclesialidade. Sublinho esta Eclesialidade, porque está explícita
já na designação que, sobretudo na América Latina, as comunidades receberam.
Ser eclesiais é sua marca original e seu modo de existir e operar. Formam-se em
comunidades orgânicas para melhor serem Igreja. E a base a que se referem, é de
caráter nitidamente eclesial e não meramente sociológico ou outro. Sublinho
também esta eclesialidade porque o perigo de atenuar essa dimensão, se não
deixá-la desaparecer em benefício de outras, não é nem irreal nem remoto, antes
é sempre atual. É particularmente insistente o risco de intromissão do
político. Esta intromissão pode dar-se na própria gênese e formação das
comunidades, que se congregariam não a partir de uma visão de Igreja, mas com
critérios e objetivos de ideologia política. Tal intromissão, porém, pode
dar-se também sob a forma de instrumentalização política de comunidades que
haviam nascido em perspectiva eclesial. Uma delicada atenção e um sério e
corajoso esforço para manter em toda a sua pureza a dimensão eclesial dessas
comunidades são um eminente serviço que se presta, de uma parte, a elas
próprias e, de outra parte, à Igreja. A elas, porque preservá-las em sua
identidade eclesial é garantir-lhes a liberdade, a eficácia e a própria
sobrevivência. À Igreja, porque só servirão à sua missão essencial de
evangelização comunidades que vivam autenticamente a inspiração eclesial sem
dependências de outra ordem. Aquela atenção e aquele esforço são um dever
sagrado do sucessor de Pedro, por força de sua “solicitude de todas as Igrejas”
(cf. 2 Cor 11, 28). São um dever da cada Bispo em sua Diocese e dos Bispos
colegialmente unidos no âmbito de uma Nação. São um dever também dos que têm
alguma responsabilidade no seio das próprias comunidades. A oportunidade desta
viagem parece-me o momento adequado para exortar as comunidades eclesiais de
base do Brasil a conservar intacta a sua dimensão eclesial, não obstante
tendências ou impulsos que venham do Exterior ou do próprio País num sentido diverso.
Se, nos anos passados, as Comunidades de Base Latino-Americanas, Brasileiras em
particular, manifestaram enorme vitalidade e foram acolhidas como valiosíssimo
elemento pastoral, se tiveram, além disso, notável repercussão no Exterior, foi
justamente porque souberam manter, sem desvios nem alterações, a dimensão
eclesial, fugindo à contaminação ideológica. Penso ser supérfluo definir de
novo os elementos de uma verdadeira eclesialidade: eles aparecem todos com
suficiente clareza na Exortação Apostólica “Evagelii Nuntiandi”. Basta recordar
que essa eclesialidade se concretiza em uma sincera e leal vinculação da
comunidade aos seus legítimos pastores, em uma fiel adesão aos objetivos da
Igreja, em uma total abertura às outras comunidades e à grande comunidade da
Igreja Universal, abertura que evitará toda tentação de sectarização.

4. É sabido
que uma comunidade eclesial tem de ser forçosamente uma comunidade de caridade
ou de amor fraterno. Não foi por acaso que, querendo apontar o traço
característico dos seus discípulos e seguidores, o Senhor proclamava: “Nisto
conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,
35). É comunidade de caridade enquanto seus membros procuram mais e mais
conhecer-se, viver juntos, partilhar alegrias e dores, riquezas e necessidades.
De resto, qual é o primeiro motivo de formações de comunidades de base se não a
necessidade e o desejo de criar grupos, não multitudinários, mas à medida
humana, capazes de constituir espaços de verdadeiro diálogo e partilhar. A
comunidade de base será comunidade de caridade sobretudo enquanto se revela
instrumento de serviço mútuo no interior da mesma comunidade e serviço aos
outros irmãos, sobretudo aos mais necessitados. Uma comunidade que se mostra
verdadeiramente eclesial – porque nascida de um impulso eclesial, porque
voltada para os objetivos da Igreja, porque vinculada aos pastores da Igreja e
porque sensível a escuta da palavra de Deus, ao crescimento da fé, à oração,
não deixa de ser eclesial, porque vive a caridade. Ao contrário, ela cresce e
se consolida na prática concreta da caridade desde que esta não fique
comprometida, como pode acontecer, com projetos políticos. A caridade vivida
por uma comunidade poderá tomar formas bem diversas: em primeiro lugar, ajudar
alguém a aprofundar à própria fé, depois, também em gestos de promoção humana
de pessoas ou grupos em depressão, ou gestos de integração de marginalizados,
defesa de direitos humanos pisoteados, busca de justiça em situações de
iniqüidade, ajudar a superar condições infra-humanas, criação de mais
solidariedade em uma determinada sociedade, etc. Tudo isto, porém, deve levar
em uma determinada sociedade, etc. Tudo isto, porém, deve levar a marca de uma
verdadeira caridade, tal como a descreve São Paulo (paciente, benigna,
esquecida de si mesma para só cuidar dos outros, incapaz de se alegrar com o
mal, cf. 1 Cor 13, 4ss) ou São João: “Não há maior caridade do que dar a vida
pela pessoa amada” (Jo 15, 13).

5. Nesta
breve mensagem, uma última consideração a respeito daqueles que exercem nas
comunidades eclesiais de base uma função de animação espiritual.

A história,
breve, mas já bastante rica, das comunidades eclesiais de base no Brasil como
na América Latina parece mostrar que, sempre sob a responsabilidade pastoral
dos legítimos pastores (do Bispo na Diocese e dos Presbíteros devidamente
mandados pelo Bispo), numerosos leigos encontram a possibilidade de servir à
Igreja mediante aquela animação espiritual que garante às mesmas comunidades
dinamismo e eficácia. Em vossas regiões, onde os sacerdotes são escassos e
assoberbados muitas vezes até o extremo de suas energias, esta colaboração dos
leigos em uma tarefa precisa, estende e multiplica maravilhosamente a ação do
sacerdote.

É
importante a função destes líderes de Comunidades Eclesiais de Base, pois
deles, em estreita associação com os pastores responsáveis, depende muito a
orientação das Comunidades. Por isso, há exigências a ser sempre observadas.
Não é supérfluo recordar algumas: pela sua relevância, a primeira é a
necessidade já apontada de os líderes estarem, eles em primeiro lugar, em
comunhão com os pastores, se se deseja que as Comunidades Eclesiais de Base
mantenham-se nesta comunhão. Em segundo lugar, o líder, chamado a orientar a
marcha da comunidade e provavelmente a ajudar os seus membros a crescerem na
fé, deve ter o sério empenho de formar-se, ele primeiro, na fé. Ele não
transmite seu pensamento ou doutrina sua, mas o que aprende e recebe da Igreja.
Daí sua obrigação de acolher com diligência da boca da Igreja o que ele lhe
quer dizer: a reta interpretação da Revelação divina na Bíblia e na tradição,
os meios de salvação, as normas de comportamento moral, a vida de oração e a
liturgia, etc.

Acrescentarei
que, em todos os casos, um líder de Comunidades Eclesiais de Base, muito mais
do que um mestre é uma testemunha: a comunidade tem o direito de receber dele o
exemplo persuasivo de vida cristã, de fé operosa e irradiante, de esperança
transcendente, de amor desinteressado. Que ele seja ademais um homem que crê na
oração e que reza!

6. Na
simplicidade e modéstia destas palavras, sei que vai, brevemente delineado,
amados irmãos, todo um programa. Confio-o à vossa reflexão e, rezando por vós
recomendo-o à assistência divina. Não faltem às vossas Comunidades e a vós que
as representais, os dons que o Espírito concede para a edificação da Igreja
(cf. 1 Cor 14, 12). Que este Espírito faça brotar e crescer em vós, como
princípio vital de vossa autêntica eclesialidade, um grande amor à mesma
Igreja, amor filial maduro e simples, ao mesmo tempo, terno e resoluto, capaz
de alegria e de sacrifício. Seja este amor a inspiração de vossa vida!

3. Traços
salientes

Deste
oportuno discurso. Procuremos pôr em relevo os pontos mais importantes, assim
concebidos: eclesialidade, solidariedade, retrato de um animador de CEB.

3.1.
Eclesialidade

Como diz o
respectivo nome, as Comunidades Eclesiais de Base devem estar intimamente
vinculadas à Igreja: Igreja local ou diocesana a Igreja Universal. Esta
dimensão eclesial é ameaçada pela indevida ingerência do partidarismo político,
o qual compromete as comunidades, por vezes, em sua própria origem.

“Um sério e
corajoso esforço para manter em toda a sua pureza a dimensão eclesial dessas
comunidades é eminente serviço que se presta, de uma parte, a elas próprias e,
de outra parte, à Igreja”.

3.2.
Solidariedade

As CEB são
comunidades de caridade, que se revela em serviço mútuo dentro da própria
comunidade e em assistência também aos irmãos de fora, sobretudo aos mais necessitados.
É preciso, porém, que a prática concreta da caridade não seja comprometida com
projetos políticos. Esse exercício do amor fraterno terá em mira não só
defender direitos humanos pisoteados, mas também e, em primeiro lugar, ajudar
os irmãos a aprofundar a própria fé por conseguinte, jamais poderá esquecer a
primazia dos valores espirituais sobre os temporais (embora na ordem concreta
possam uns e outros destes valores merecer simultânea atenção).

3.3. O
retrato do animador de CEB

Três são as
exigências a ser especialmente observadas por quem coordena uma CEB.

1) Guarde a
comunhão com os Pastores da Igreja e, por conseguinte, com a própria Igreja. Se
o animador não conserva tal comunhão, nem a respectiva CEB a guardará.

2) Mostre
sério empenho em formar-se nas verdades da fé para poder elucidar ou instruir
os irmãos; em matéria de fé, não transmita sua doutrina pessoal, mas o que
aprende e recebe da Igreja.

3) “Seja
ademais um homem que crê na oração – e que reza”. Esta norma é a chave de ouro
que encerra a alocução de S. Santidade. Indica o “segredo” da atuação eclesial
de todo líder cristão ou, simplesmente inútil – garantirá a eficácia fiel e
íntegra do animador e da respectiva comunidade na construção da Igreja local.

¹ Em
virtude da premência do tempo, este discurso não chegou a ser proferido de viva
voz, mas, escrito, foi entregue ao Presidente da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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