O Papa João Paulo II sempre falou das ameaças que a família está sofrendo. Ele chamava a família de “Patrimônio da humanidade” que não pode ser destruído por falsos modelos alternativos de família. Mas, infelizmente, a cada dia que passa essa ameaça aumenta colocando em risco o plano de Deus para a humanidade, estabelecido no casamento de um homem com uma mulher (Gn. 2,23-24). Essa é a coluna vertebral do plano de Deus para a humanidade.
Mais um caso escabroso acaba de acontecer nos EUA: um juiz decidiu que uma menina de quase dois anos possa ter três pais legais: duas lésbicas e um gay.
Um casal de lésbicas usou sêmen de um amigo gay para ter um bebê na Flórida. Ele não terá a guarda da menina, mas ganhou o direito de visitá-la.
Depois de dois anos de disputa judicial num tribunal de Miami, a decisão põe fim ao litígio entre o “casal” de mulheres e o homem, que as processou porque queria se tornar pai legal da menina.
Segundo o jornal “Miami Herald”, a partir de agora, a certidão de nascimento da criança terá os nomes de três adultos: o do homem, Massimiliano Gerina, como pai biológico, e o das duas mulheres, María Italiano e Cher Filappazzo, ambas como mães.
A gravidez de uma delas aconteceu por inseminação artificial graças ao esperma de Massimiliano.
Por tantos “escândalos da Proveta” e por outras razões mais profundas ainda de ordem antropológica, filosófica e teológica, a Igreja rejeita a geração por inseminação artificial, pois considera que é contra a dignidade do ser humano que tem o direito de ser gerado exclusivamente por seus pais, no ato de amor conjugal, e não por um técnico. O Catecismo da Igreja nos parágrafos 2376/7 explica com detalhes as razões do que foi exposto.
A cada dia que passa o ser humano vai tendo a sua dignidade de “filho de Deus”, criado à Sua imagem e semelhança, mais desrespeitada. É claro que isso, aos poucos, destrói a humanidade.
Prof. Felipe Aquino